Domingo, 31 de Maio de 2009

Variedades: "Baker Street"


Gerry Rafferty - Baker Street

(1978)

Escrito com Bic Laranja às 22:25
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Alteração provisória de percurso

 As obras de prolongamento do metropolitano ditam que a partir do dia 31 de Maio de 1960 (terça-feira) o autocarro 2 passe a circular provisoriamente por uma ponte metálica no Rossio (sentido Restauradores).
 A ponte metálica foi removida em 27 de Julho de 1960, quarta-feira.


Autocarro 2, Rossio, 1960.
Fotografia: autor não identificado, publicada por Phill Trotter.

Escrito com Bic Laranja às 07:45
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Sábado, 30 de Maio de 2009

Cançoneta com 20 anos

 Em duas vezes que vou ao super noto que dão esta cantiga. Fixei esta, que tem para cima de 20 anos e até aprecio, mas mais nenhuma. Ponho-a agora a dar aqui, que assim quando lá for daqui nada, já vou preparado...
 Costumavam comparar esta cançonetista à Suzanne Vega naquele tempo. Depois nunca mais se ouviu.
 


Edie Brickell & The New Bohemians - What I Am

Escrito com Bic Laranja às 20:03
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Sexta-feira, 29 de Maio de 2009

Cozinha n.º 6

 Procurou-me particularmente a prezada autora do blogo Lisboa (autora também do Fadocravo) se lhe identificava eu uma casa interessante, ao fundo da Rua Correia Garção. Aventou ela — e também me pareceu que sim, que pudesse ser — se a enorme chaminé denunciaria ali alguma velha fábrica. Pois sei agora tratar-se da velha Cozinha Económica n.º 6, instituída, segundo Norberto Araújo, depois de 1897:

 Em 10 de Dezembro do ano passado (1938) começaram as obras do terrapleno e rectificação do nível da rua [de S. Bento], defronte da escadaria [da Assembleia Nacional], construindo-se então em Fevereiro dêste ano êste «sobe e desce» que deixou o nível dos prédios fronteiros um metro mais baixo. Entre esses prédios está o das Cozinhas Económicas, construído depois de 1897, a sexta destas obras da iniciativa da Duquesa de Palmela.

Peregrinações em Lisboa, vol. XI, Vega, [Lisboa], 1993 (1.ª ed. 1939), pp. 39, 40.

Sociedade Protectora das Cozinhas Económicas de Lisboa, Madragoa (A.F.C.M.L., 1908)
Sociedade Protectora das Cozinhas Económicas de Lisboa, Cozinha n.º 6, Rua de São Bento / Tr. da Arrochela, [1898-1908].
Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Escrito com Bic Laranja às 22:24
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Concurso Fotográfico

 Tem-me sido pedida por vezes a publicação aqui de anúncios vários, normalmente iniciativas cujo tema é Lisboa, por entenderem os benévolos leitores - e com certa razão, admito - que é mais para aí que o blogo está virado. Honra-me acharem este pobre espaço rádio-eléctrico onde vou passajando algumas ideias capaz de anunciar com eficácia o que quer que seja. Agradeço essa boa conta embora por norma não aceda a este tipo de pedidos - não por desprezo, notai, muito pelo contrário - apenas porque entendo o cânone do blogo como de uso meramente particular. Abro, todavia, hoje uma excepção.

Concurso Fotográfico “Primavera em Betão”
 ( 20 de Março a 21 Junho )


 

 O Concurso de Fotografia de Primavera é um concurso sazonal organizado pelo Núcleo de Arte Fotográfica do Instituto Superior Técnico (N.A.F.) e pretende fomentar o gosto pela fotografia como arte. O Concurso consiste em fazer um conjunto de 3 fotografias, a cores ou a preto e branco, captadas com câmara analógica ou digital, que dêem significado ao tema proposto e que constituam um conjunto equilibrado e estimulante do ponto de vista estético. Saiba mais aqui.

Escrito com Bic Laranja às 16:53
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Quinta-feira, 28 de Maio de 2009

Renova democracia

 Os que se embucham de cidadãos e arrotam democracia que mandem, pois, lá como entendem. Eu por mim desisto. Confesso até aliviado que lhes agradeço o público frete. E mais lhes agradeço ainda o papel que me reservaram para o boletim de voto. A coisa, como está, não é para menos.

Rossio-Renova (Cidadania LX, 2009)
Rossio-Renova, Lisboa, 2009.
 In Cidadania LX.

Escrito com Bic Laranja às 20:35
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Quarta-feira, 27 de Maio de 2009

Conselheiro de Estado

[Conselho do Infante D. Henrique] (*)

« [...] Por começo deste conselho é de saber que as fins (1) desta vida som postas em salvar alma; em honra da pessoa, nome, linhagem, naçom; e em alegrar o corpo; e a derradeira em haver gança temporal (2).
  A primeira de salvar alma é pera fim finda porque é conjunta a Deus que é infindo e portanto se diz dos que em ela som em memória eternal som os justos, e é melhor fim que todas, e maior.
  A segunda é de honra da pessoa, nome, linhagem, naçom, e porquanto esta fim é de herança que fica de linhagem em linhagem, é fundada no ser do mundo e porque se espera ele muito durar; portanto esta fim é muito prezada por ser por seu nome, por sua linhagem e por sua naçom. E dizia Nosso Senhor Deus destes, se honrardes o padre e madre vivereis longamente sobre a terra. Honra [ao] padre e madre direitamente falando é quando o homem faz tais obras e feitos per que, se padre e linhagem e naçom som honrados, viverão longamente sobre a terra porque o seu nome fica atés à fim da terra.
  A 3ª de se alegrar é muito pequena fim porque a cada dia se perde, ca (3) certo é que comer, beber, dormir, cantar, rir, ver, ouvir, companhia de mulheres, casar, motejar, falar e assi todas outras cousas trazem cansaço e perdimento dela; e a velhice e dor bem lhas gastam e a morte acaba; e dizia Nosso Senhor Deus por esta que é assi como o lírio, que a sua frol é fermosa mais [i.e. mas] que logo desfalece; porém diz o apóstolo que a tenhamos assi [a alegria] como se a nom tivéssemos, que assi usemos dela.
  A iiij. [IV ou 4ª] que é de ganço temporal, esto nom se deve chamar fim [...] E os que querem delo [disso] fazer fim, dizia Nosso Senhor por eles que mais impossível cousa seria de irem ao paraíso que o camelo caber pelo fundo d' hũa agulha, e o cuidado do ganço logo deve ser conjunto a outra fim. E se a fim é boa, bom é o ganço; e se bem é, havido é; e se má fim requerem, mau é o ganço, empero (4) que bem havido seja, scilicet (5): hũ homem pediu hũa esmola para ajuntar dinheiro pera empeçar a seu imigo (6); por má ser a fim, todo a ela conjunto pera o ajudar a comprir sem justiça é mau e assi nom deve ser avido por fim [i.e. por objectivo] [...] » (7)
 

 Infante Dom Henrique
Infante D. Henrique, duque de Vizeu
C. Legrand, Lisboa, 1841
Litografia, 28cm x 21cm, B.N.L..

Notas:
(*) Em Estremoz, era de 1436 anos.
(1) Fim era vocábulo do género feminino no séc. XV, tal como se mantém nos idiomas Castelhano ou Francês; o mesmo fenómeno sucede com mar.
(2) Ganço, ganho, lucro terreno.
(3) Porque.
(4) Enquanto.
(5) A saber.
(6) Inimigo.
(7) Livro dos Conselhos de El-Rei D. Duarte (edição diplomática), Estampa, Lisboa, 1982, pp. 116, 117. A pontuação e ortografia foram actualizadas excepto nos casos de pronúncia antiga.

Escrito com Bic Laranja às 23:56
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Negócios

 Na comissão de quadrilhice parlamentar de ontem deu-me ideia que Oliveira Costa era uma raposa rodeada de lobos. Acho as raposas predadores menos desenxabidos que os lobos. E quem sabe menos vorazes...

 

Capitalista (schoolnet.gov.mt)
Capitalista, in schoolnet.gov.mt 

Escrito com Bic Laranja às 10:33
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Terça-feira, 26 de Maio de 2009

Da redacção

Jornalinho (R.T.P., 1984)

O jornalista Camilo dizia às 9h20 no Rádio Clube que o Benfica, em comunicado à C.M.V.M., não fazia tenção de rescindir unilateralmente o contrato com o treinador Quico. Frisava a subtileza da linguagem: unilateralmente indicia que as partes estão a negociar, não é como dizem nos noticiários, que o Quico vai permanecer no Benfica.
 Ás 9h30 o noticiário do Rádio Clube afirmava peremptoriamente, com base no mesmo comunicado à C.M.V.M., que o Quico se manteria no Benfica.
 É evidente que quem escreve as notícias tem uma dificuldade enorme com a linguagem.

 

(Imagem da redacção do Jornalinho nos Desenhos Animados.)

Escrito com Bic Laranja às 09:35
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Segunda-feira, 25 de Maio de 2009

Rodrigo Martinez

 Vilancico anónimo sobre um labrego que guardava um bando de gansos e se julgava um grande campino. O castelhano é do tempo de Isabel a Católica. Não confundais com certa algaraviada ouvida há dias em Valência.



Anónimo - Rodrigo Martinez
(Cancioneiro Musical do Palácio - 1505-1520)

Rodrigo Martinez,
A las ánsares ¡Ahe!
Pensando qu'eran vacas
Silvávalas ¡He!

Rodrigo Martinez,
Atán garrido,
Los tus ansarinos
Liévalos el río ¡Ahe!
Pensando qu'eran vacas
Silvávalas. ¡He!

Rodrigo Martinez,
Atán loçano,
Los tus ansarinos
Liévalos el vado, ¡Ahe!
Pensando qu'eran vacas
Silvávalas. ¡He!

[ Rodrigo Martinez,
Atán discreto,
Los tus ansarinos
Liévalos el viento, ¡Ahe!
Pensando qu'eran vacas
Silvávalas. ¡He!
]
Rodrigo Martinez: Cancionero Musical del Palacio


Fontes: F. Nordberg, musicaviva.com.

Escrito com Bic Laranja às 20:43
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Domingo, 24 de Maio de 2009

Variedades: The Animals


The Animals - House Of The Rising Sun
(1964)

Escrito com Bic Laranja às 23:00
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Moradia 73 — República, descanso e lazer

 A maximização da envolvente e a optimização sustentável dos espaços interiores reunidos num projecto de excelência.

Av. da República, 73, Lisboa. (A.Serôdio, 1970)
Av. da República, 73, Lisboa, 1970.
Armando Serôdio, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 14:05
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Avenida Cinco de Outubro, 81 ou 83 — Lisboa

 Ainda a série dos carniceiros de arquitectura. Não longe da esquina NO da Miguel Bombarda. Actualmente o nº 81 é precisamente o que faz esquina - onde se encosta o escadote das obras, na fotografia - mas houve ali emparcelamentos; o n.º 79 hoje não existe.
 A imagem do nicho, se algum santo lhe valeu, pode ter acabado nalgum antiquário. O mesmo para os azulejos.

Av. 5 de Outubro, Lisboa (A.Madureira, 1961)

Avenida Cinco de Outubro, 81 [ou 83], Lisboa, 1961.
Adaptado de Arnaldo Madureira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 11:15
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Neo-árabe

Da série dos carniceiros de arquitectura.


Av. Elias Garcia, 18, Lisboa (A.J.Fernandes, 1966)
Avenida Elias Garcia, 18, Lisboa, 1966.
Augusto de Jesus Fernandes, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Av. Elias Garcia, 18, Lisboa (A.Madureira, 1961)
Avenida Elias Garcia, 18, Lisboa, 1961.
Adaptado de Arnaldo Madureira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 07:55
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Sábado, 23 de Maio de 2009

Da série "Carniceiros de Arquitectura"

 Nos primórdios das Avenidas Novas achava-se que os prédios de rendimento as desvirtuavam. Rasgadas em quarteirões como boulevards mandaria o bom gosto que se delas arredasse o mal amado prédio de rendimento. Lisboa havia de respirar o luxo e o requinte duma cidade civilizada. A instituição do prémio Valmor foi para isso, embora a edificação dos lotes tenha acabado por reflectir essencialmente a condição económica e estética dos proprietários. Na verdade ainda é hoje isso que se passa: são sobre todas as coisas os limites - e que limites - económicos e estéticos dos actuais proprietários dos prédios que ditam as avenidas que estamos tendo. Se em tempo se não evitou que o desgraçado prédio de rendimento se edificasse nas avenidas, menos mal que ainda assim muitíssimos exemplares edificados assimilaram a estética pretendida: cinco andares rematados com piso de mansarda, com mais ou menos elementos decorativos de requinte nas fachadas e interiores.
 E no que deu?!... 
 Visto daqui nada ilustra mais a fantasmagoria de Lisboa que o fado do prédio de rendimento; sobranceiramente desprezado no final de oitocentos pelo gosto do luxo ecléctico das moradias unifamiliares com cercados de jardim e fachadas de postal ilustrado que se impunham a uma cidade civilizada, acaba aviltado na pior ruína pelo canibalismo imobiliário e arquitectónico que campeia infrene. O prédio de rendimento significa vizinhos e uma cidade começa por ser a gente que nela mora; mas uma cidade que se traga assim à dentada e cospe habitantes como caroços só pode dar em assombração. Ora vede lá se não é no que Lisboa deu?!...

Av. da República, 67, Lisboa (N.B.R. da Silveira, 1970)
Av. da República, 67. Prédio para demolir, Lisboa, 1970.
Adaptado de Nuno Barros Roque da Silveira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Escrito com Bic Laranja às 13:51
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Avenida Barbosa du Bocage, 59 (1970)

Ou Avenida da República, 65 para quem viesse em caminho atravessado.

Av. Barbosa du Bocage, 59/Av. da República, 65, Lisboa (N.B.R. da Silveira, 1970)
Moradia para demolir, Lisboa, 1970.
Adaptado de Nuno Barros Roque da Silveira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 12:19
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Avenida da República, 50 (1970)

É na esquina NE da Barbosa du Bocage...

Av. da República, 50, Lisboa (N.B.R. da Silveira, 1970)

Av. da República, 50. Edifício já demolido, Lisboa, 1970.
Adaptado de Nuno Barros Roque da Silveira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 11:55
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Sexta-feira, 22 de Maio de 2009

Quinze séries da TV

 Tinha aqui na agenda para pôr cá uma carrada de séries de TV. Não estou certo se era para pôr só as que causa embaraço dizer (segundo a Margarida) ou se era para dizer as sérias (critério, parece-me, da Luísa). Vai daí misturei tudo. A ordem por que as ponho não é arbitrária, é só mais ou menos. Escolhi umas que vi nos anos 70 e do que aí fica percebe-se o fraco gosto: cowboyadas do faroeste, cowboyadas de policias e ladrões; filmes de alemães contra os aliados; aventuras no mar, no ar e aos saltos... Assaz ecléctico!...
 


 

Os Pequenos Vagabundos A mais fabulosa e memorável. Revi-a em DVD com satisfação.
Bonanza Igualmente memorável. Dava ao sábado à tarde; no fim de cada episódio a garotada da rua juntava-se por baixo da minha janela para irmos reinar aos cowboys para as terras; os mais abonados tinham pistolas de fulminantes e cinturão com coldre; havia um – o Zezinho, acho - que tinha uma espingarda de madeira muito bem talhada pelo pai; cada um escolhia um nome – todos queriam ser o Joe ou o Bonanza mas nenhum queria ser o Hoss porque era gordo.
Espaço 1999 Foi fascinante. Revê-la é uma desilusão. Nos intervalos do recreio na 3ª ou na 4ª classe brincávamos ao Espaço; deixavam-me ser o comandante Koenig nem sei porquê. (Já não me lembro quem era a Helena…)
Sandokan Foram seis episódios, soube a pouco. No fim a Mariana morre - toda a gente comentava isso lá na rua - uma tristeza. Havia um português amigo do Sandokan – Yanez de Gomera – com um nome sintomaticamente… galego?!…
As Ilhas Perdidas Uns miúdos náufragos dum grande veleiro foram dar a umas ilhas perdidas no tempo, governadas por um tirano que sobrevivia desde o séc. XVIII. Não me lembro se chegaram a escapar das ilhas perdidas.
Skippy Ou Skip, que era mais fácil de eu dizer. Era um canguru engraçado, mas aquilo a que eu achava mais graça era ao helicóptero.
Robinson Crusoé Tenho uma vaga ideia que houve uma série ou um filme em dois episódios. Ou ambos. Logo em pequeno dei em gostar de aventuras trágico-marítimas. Acho que dava ao fim-de-semana, mas podia ter sido à sexta-feira…
McCloud Era um detective de chapéu e pistolão à cowboy. Não me lembro de mais, além de que em acabando a série ele passou a dar o Colombo. Ou foi o Casal McMillan…?
Columbo Eu chamava-lhe Colombo. O meu pai nem isso: chamava-lhe porco sujo. Aquela gabardina sebenta e amarrotada...
Colditz Um castelo-prisão alemão na II Grande Guerra cheio de prisioneiros ingleses (não sei se havia franceses) donde era impossível fugir.
Miguel Strogoff Ele afinal não ficara cego...
Baretta Era um detective que dava tiros e apanhava bandidos… E tinha uma catatua.
Ling Chung, o Justiceiro De Liang Chang Po. O Cautchú (ou Kao Chu) era mesmo mau, e difícil de caçar, o que se tornava um aborrecimento. Apesar disso e da estranha dobragem – que em criança me não dei conta – apreciava ver. Hoje não sei.
Os Quatro Blindados e o seu Cão Aventuras contra os nazis duns soldados polacos com um tanque de guerra e um pastor alemão. Era o que havia em 75.

Uma série inglesa da Grande Guerra de 14 que não me lembra o nome; os ingleses tinham uns  biplanos que voavam com uma tripulação de dois - um piloto e um observador artilheiro miseravelmente armado com uma Mauser - enquanto os alemães tinham o Barão Vermelho e uns aviões sofisticadíssimos com metralhadoras sincronizadas com as pás da hélice. Depois os ingleses também chegaram lá... O título acho que tinha a palavra 'céu'.

 

Escrito com Bic Laranja às 16:15
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Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

Avenida Elias Garcia, 62 — Lisboa

« Tenho vindo a fazer o levantamento dos trabalhos de arquitectura de Ventura Terra há já 4 anos. Tarefa extremamente dificultada pela ausência de espólio de arquitecto. E este edifício é, na minha opinião, um dos que melhor caracteriza o seu trabalho. Tem um átrio de entrada e uma escadaria interior em caracol simplesmente lindíssimos.
   Quando soube da sua demolição fiquei mesmo muito triste e desiludida. O edifício não está em tão mau estado que tenha que ser desventrado! Era uma questão de se preservar pelo menos uma parte do seu interior.
   Mas claro, os arquitectos parolos, responsáveis pela mortandade na arquitectura das avenidas novas, não têm, como há muito sabemos, qualquer sentido estético, para não dizer histórico!
   E a Câmara Municipal, com muito orgulho na sua campanha de "carimbar" edifícios com o seu "APROVADO", ainda acha que está a fazer um imenso favor à cidade!
 Carniceiros da arquitectura! »

Comentário de Isabel Marques em 21/5/2009 às 15:37.

 
 Antes de passar adiante, tome o bénevolo leitor a última frase do comentário e note o palacete, ao fundo, já no quarteirão a seguir. É na esquina NE da Barbosa du Bocage com a Av. da República...
 À estimada Isabel Marques, caso venha a publicar o levantamento, por favor dê-nos notícia.
 

Av. Elias Garcia, 62/Av. da República, 46, Lisboa (A.I.Bastos, 1970)
Av. Elias Garcia, 62, Lisboa, 1970.
Artur Inácio Bastos, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

Escrito com Bic Laranja às 19:23
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Oportunidades perdidas

In Metro, 18/5/2009

 Logo agora uma destas?!... Quando finalmente a escola socrática labora em pleno vapor potenciando especializadíssimas licenciaturas de rotundas rodoviárias, de entrançador de cabelos, caixa de supermercado...
  Vede só os doutores que se deitam a perder...

Escrito com Bic Laranja às 13:10
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