Sexta-feira, 14 de Abril de 2017
O trampa da América largou a mãe de todas as bujardas. (Não vejo novidade!...)
Fotografia sem legenda. A.N.T.T., Colecção d' «O Século», Espólio de Joshua Benoliel.
Adenda às 4h05 da tarde: a mãe de todas as bujardas diz que liquidou 36 talibãs ou lá o que lhes chamam; não foram uns 35, nem terão sido c. de 30 ou 40; foram rigorosamente 36.
Uma bujarda daquele tamanho!...
Nova adenda: o infantilóide que bate palminhas, palminhas logo que a Porto Editora incorpora um qualquer de seus arrotos nos dicionários diz que não é bujarda, é bojarda. Que bojarda é mentira ou peta e que bujarda é um martelo. Pois se o que o trampa da América largou não foi senão uma marretada nos talibãs, o martelo serve. O toleirão que fique ele lá com a bojarda do dia que dirigiu para cá.
De [s.n.] a 15 de Abril de 2017
Vi há poucos dias um excelente documentário na RTP3 sobre um curso de pilotagem, com aulas teóricas e práticas, ministrado por um oficial inglês (que creio fazê-lo por altruísmo, estanto ligado a organizações humanitárias através das quais obtem fundos para que a sua obra atinja os objectivos pretendidos) a um pequeno grupo de raparigas adolescentes muito pobres, outras sem família e todas sem perspectivas de vida, com o sonho de "aprenderem a voar" para pilotar avionetas. Tudo acontece algures num local recôndito do Congo. Peço desculpa mas não vi o documentário d'início não conseguindo anotar o título do mesmo nem a exacta zona do país em que decorria. Pelo genérico, que passou ràpidamente e com caracteres mínimos, pareceu-me tratar-se de um documentário realizado salvo o erro por um canal televisivo alemão.
Esta, uma obra benemérita de enorme valore e alcance e creio que única no mundo e um extraordinário exemplo de amor ao próximo sem esperar contrapartidas, que devia ser seguido por muitos dirigentes políticos que, com todas as possibilidades do mundo e os meios ao seu alcance, lamentam cìnicamente a desgraça dos povos em guerra e dos milhares de crianças que ficam orfãs e/ou estropiadas, como o que aconteceu a uma desta dúzia de raparigas que, com a ajuda do mesmo professor já foi operada na Alemanha várias vezes ao braço direito que ficou quase desfeito e vai necessitar de mais operações sobretudo à mão direita que ficou terrìvelmente afectada, para poder retomar o curso que tanto adora, para um dia poder pilotar um avião, como acontece com algumas das suas colegas já o fazem. A expressão de felicidade estampada no rosto das que já estão aptas a comandar as pequenas avionetas, era qualquer coisa digna de se ver.
O Nobel podia ser atribuído àquele bravo professor que bem o merecia. Parabéns a ele e àquelas maravilhosas e dedicadas pobres raparigas, que tanto esforço fazem (com muito choro à mistura pela dureza do ensino) e que compensam tendo em vista dos excelentes resultados que acabam por revelar-se e elas reconhecem-no. Apesar d'algumas terem dificuldade em aceitar de bom grado as regras rígidas do curso (durante as filmagens houve uma que desistiu após quatro anos de aprendizagem), que dura vários anos, a somar às saudades indescritíveis dos pais (as que os têm) que vivem a milhares de quilómetros de distância, todas acham que os sacrifícios por que têm de passar valem a pena para um dia poderem sentir a enorme alegria e o imenso orgulho de terem atingido o objectivo a que se haviam proposto, o de "saber voar".
Maria
Passei por esse documentário em zap estugado. Não me apercebi do que era.
A ideia é rebuscada é difícil de realizar. Por isso lá terá o seu mérito, mas o Nobel é mais para saramaguices.
Cumpts.
De [s.n.] a 18 de Abril de 2017
:)
Maria
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