Chafariz do Largo do Socorro, Lisboa , c. 1945.
Fernando Martinez Pozal, in archivo photographico da C.M.L.
De Tiago a 12 de Dezembro de 2017
Grande foto.
Caro Bic, qual será o edifício da direita? Será perto do teatro Apolo?
O topónimo Socorro já só sobrevive num toldo esfarrapado da Rua de São Lázaro. E a memória local do Teatro Apolo também está noutra loja de brinquedos.
Há um número da revista da CML só sobre chafarizes. Tem interesse? Creio que essa revista foi descontinuada.
Bem-haja.
De Tiago a 12 de Dezembro de 2017
Adenda: creio que sob aquela nesga de céu atrás do chafariz está a rua da Palma, correcto?
Mérito do fotógrafo.
O edifício da direita era a igreja paroquial do Socorro, como disse o Sr Valdemar no comentário em baixo.
É de frisar que o actual arruamento descendente do Martiom Moniz cruza nada mais nada menos que o chão deste largo e deste chafariz; desviado da primitiva Rua da Palma, portanto.
A Revista Municipal deixou de publicar-se. O que há hoje é uma publicação brasileira paga pelo erário municipal fazendo propaganda aos grandes feitos do sr. presidente da Câmara; nem leio.
O n.º que refere sobre chafarizes não conheço, mas agradeço-lhe a informação.
Reparei há tempos na ref.ª ao teatro Apolo nessa loja. A ref.ª ao Socorro na Rua de S. Lázaro desconhecia. Cuidei até que não sobrasse memória dele desde que o apagaram do Metro.
Cumpts.
De Valdemar Silva a 12 de Dezembro de 2017
O prédio das varandas, ao fundo, é o primeiro prédio do lado direito da Rua de São Lázaro e ainda lá está.
Este Largo do Socorro ficava, no lado esquerdo, antes da subida para o Hospital de São José. O edifício das janelas com grades não é o do Teatro Apolo, a seguir a este edifício, para a direita, era a Igreja do Socorro, depois a Rua da Palma com o Teatro Apolo, no lado esquerdo, e outros prédios na direcção da Praça da Figueira.
Quanto à fotografia não sei se Pozal queria mostrar 'Rapaz descalço mata a sede no Chafariz do Socorro'.
Valdemar Silva
Matei muita vez a sede assim nestes chafarizes.
Isso do «descalço» é trauma salazarento. Dispa-se de preconceitos.
De Valdemar Silva a 12 de Dezembro de 2017
Beber aguas das fontes, quem me dera.
A própria fotografia ajuda a um julgamento desfavorável. Andar descalço, em 1945, em Lisboa era um trauma salazarento.
Valdemar Silva
A fotografia arrima-se ao neo-realismo em voga. Como as escadinhas todas de Lisboa que o Pozal fotografou.
Andar descalço em Lisboa em 1945 era como em 1980. Uma reminiscência ancestral em vias de extinção. Tomou o mesmo caminho da pobreza: a democracia levou-as juntas com os chafarizes.
Viva a verdade canalizada ao domicílio. Pela TV.
De Valdemar Silva a 13 de Dezembro de 2017
Viva a água canalizada ao domicílio. Via EPAL.
Valdemar Silva
De Valdemar Silva a 13 de Dezembro de 2017
Pois, das Águas Livres.
Valdemar Silva
De Valdemar Silva a 12 de Dezembro de 2017
Julgo que o edifício das janelas com grades fazia parte da Igreja do Socorro, demolida em 1949 e, mais tarde, todos as casas desse lado.
Nesse local esteve o Teatro Ádóque (assim estava escrito) desmontável, de Setembro 1974 a 1982.
Valdemar Silva
De Tiago a 13 de Dezembro de 2017
Bem-hajam e que possam continuar a terçar memórias e juízos.
De Seve a 20 de Dezembro de 2017
Quase tudo nesta fotografia "sabe" a triste, cinzento, escasso e descalço...
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