Quinta-feira, 12 de Outubro de 2017
Na lambarice dos noticiários de ontem com a acusação dos canastrões de nomeada, o Sócrates, o Vara, o Salgado, o Bava, o Granadeiro, &c. &c., ouvi num deles — cuido na S.I.C., não me lembro a quem — que, pelos figurões de alto coturno acusados se podia dizer que era o próprio regime político que assim víamos personificado no banco dos réus.
Pareceu-me isto deveras acertado.
E repassando então o notíciário da moirinha Lourença na R.T.P. 3, dei em estranhar o negro carregado que ela trajava, a par da Marrafa lá no estúdio, e mai-las, ao depois, a Márcia em Nova Iorque e a Daniela na Catalunha. Até o advogado Nabais se viu de camisa preta!...
Morreu alguém? Ou o luto jornalíxtico-comentadeiro era pelo Sócrates e pelo regime?
Fotogramas da R.T.P. 3, 11/X/2017.
De Joe Bernard a 12 de Outubro de 2017
Já agora e a propósito...
https://www.publico.pt/2017/10/11/politica/opiniao/socrates-nao-merece-cair-sozinho-1788559?page=/&pos=1&b=stories_cover__important_b
Do Charles Smith, lembro-me ter ele dito que foram exigidos 4 milhões de luvas para despachar o Freeport. A cifra impressionou-me. Dá bem o calibre da peça: um megalómano desavergonhado e sempre a passar-se por santarrão com desculpas que nem uma criança inventaria.
Além de ladrão, ainda nos quere amesquinhar por estúpidos. Ele e todos os sabujos que traz para aí a soldo, o poltrão!
De [s.n.] a 12 de Outubro de 2017
E era preço em conta...
De [s.n.] a 14 de Outubro de 2017
Está enganado quanto ao motivo de todas as jornalistas terem-se vestido de preto nesse dia e creio que nos anteriores e se calhar nos posteriores. Não é luto por alguém, coisa nenhuma. Essa mania tem outra origem e bem explicável, pode ter a certeza.
Eu, por motivos pessoais, só compro uma revista estrangeira, a Holla espanhola (que também é editada em inúmeros outros países na língua dos mesmos dada a sua imensa popularidade e que é um facto constatável, pois vende semanalmente milhões de exemplares em todo o mundo e não só o hispânico e calcula-se o motivo). A propósito de revistas, raramente compro a Sábado ou a Visão. Quanto a outras, deixei-me há muito de adquirir a Time e a Newsweek, que comprava regularmente. Nem sequer as francesas, alturas houve em que comprava algumas destas, mas deixei-me disso há décadas.
Então é assim: todas as semanas a Hola espanhola faz a apologia das novas tendências para forçosamente serem "adquiridas" se se quer estar na "moda". Isto no vestir, calçar, maquilhagem, etc. E insiste que sendo "o último grito da moda para a nova Estação, é um must passar a usá-las todas...
Se a Hola diz que se devem usar madeixas no cabelo, todas põem madeixas, como o fizerem há alguns anos. Se a Hola diz que se deve começar a pintar o cabelo de loiro platinado, todas elas o fazem. Se a próxima moda capilar é usar o cabelo vermelho (pior, côr de acajú!!, à antiga, como as senhoras velhotas o pintavam lá pelos anos 50 e 60...) todas começam a pintar o cabelo de vermelho! Ou, em começando a descolorar com as lavagens, ficam todas ruivas clarinhas ou escuras, conforme os casos... E a frequência das lavagens e a qualidade das tintas...
Com a roupa passa-se exactamente o mesmo seguidismo e igual piroseira. Aqui há semanas a moda era o vermelho e todas elas apareceram dias seguidos vestidas de vermelho. E assim sucessivamente. Um horror.
Portanto se andavam todas vestidas de preto um dia destes, como no exemplo que deu, está visto que seguiram a "moda" sugeridas nas ante-penúltima e última Hola, por se tratar de um must ou ficarão marcadas para sempre como umas 'criminosas' por não adoptarem as tendências impostas para cada Estação e que é imposta pelos que nela "mandam" por interpostas revistas "da moda".
Agora só falta todas as jornalista começarem (se já não o fizeram) a usar calças, saias e casacos de pele (tudo em preto, não esquecer...), que é a nova tendência para esta Estação e próxima, que as meninas devem obrigatòriamente adoptar ou serão catalogadas de mal vestidas e sem 'classe' no modo como se apresentam para ler as notícias..., quando o epíteto que lhes pode ser aplicado é justamente o oposto.
Mas que falta de originalidade têm aquelas raparigas, Deus meu.
Maria
Muito bem! Escravas da moda; ou de meras tendências, que lhe são de nível abaixo.
Chique a valer!
Cumpts.
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