De João Pereira a 12 de Março de 2018
Esse "Correspondência" é um tesourinho escondido. Comecei há pouco a ler e ainda vou no pós-guerra imediato, mas dá para ter uma pequena ideia do valente par de t* que ambos tinham, aquando das negociações com EUA e RU sobre as respectivas bases nos Açores e da insistência da Austrália em "ocupar" Timor.
De destacar também a presciência sobre a loucura das UEs e afins, bem como o trato com a Rainha D. Amélia também são muito fássistas, entre outros pormenores ultra-fássistas.
Enfim, cada país tem o 1984 que merece.
Boas leituras!
Mais me desperta o interesse. Muito obrigado do comentário.
De João Pereira a 13 de Março de 2018
Vai-me desculpar o "espoila", mas outra coisa que se destaca era o respeito que Portugal e AOS comandava de figurões (e outros menos) figurões mundiais.
E também o pequeno aparte sobre um caso do Roosevelt, grande "anti-imperialista", que se mostrou favorável, em carta secreta, às ambições "imperialistas" do Brasil sobre Angola.
Mas mais não digo!
É verdade! E toda a esfera da acção da política externa portuguesa, mercê do Ultramar. Uma trabalheira hoje só ao alcance dos Relvas e dos Varas das Relações Internacionais por equivalência ou em universidades domingueiras.
Ao que chegámos!
Cumpts.
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