Uma fotografia aérea sobre a zona de Belém e Algés (Kurt Pinto, Filmarte, c. 1930, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.) apresenta a Torre de Belém com um fuliginoso guarda-costas: a fábrica de gás. A Av. da Índia (se é que assim se já chamava) terminava na Rua do Arco da Torre de Belém, que se percebe mais ou menos na transversal da fotografia, cruzando a linha de Cascais e prosseguindo (encoberta) a ocidente da fábrica, até à porta do forte do Bom Sucesso.
Um detalhe interessante, se atentardes, é o areal da praia que em estreita faixa acompanha a linha de Cascais: são sucessivamente as praias de Pedrouços, de Algés (onde se distingue o pontão da ribeira do mesmo nome) e, lá onde a vista já não alcança, a Cruz Quebrada. Apercebo-me que desde a construção da Docapesca e tudo o mais que se tem feito em aterros sucessivos, a orla costeira avançou mais de dez vezes o tamanho destas praias de 1930.
Não é justo pois que Neptuno reclame agora em São João da Caparica parte do que lhe foi esbulhado?
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