Aqueduto das Águas Livres, Queluz, [c.1950].
Aqueduto das Águas Livres junto à ribeira de..., Queluz, [c.1950].
Fotografias de António Passaporte, no Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Palácio Nacional de Queluz, [s.d.].
Foto: Arquivo Fotográfico da C.M.L.
« Queluz, sit. numa baixa fértil, rodeada de outeiros, hoje sede de um grupo de baterias a cavalo e uma Escola Prática de Agricultura.Carros de aluguer: José de Sousa; Vicente dos Santos. — Est. tel-post. — Cabine telefónica: Farmácia André. — Algumas pensões e casas de aluguer, ocupadas no Verão por famílias de Lisboa. — Boa água. — Desc. sem.: 5.as feiras. — Bilh. post. ilus. em todos os estabelecimentos.»
[Terreiro do Palácio de Queluz], post. 1939.
Foto: Felix's Car Photo Collection.
Queluz, 1961.
Foto: Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Excerto do Guia de Portugal (p. 478).
Tornando à estrada ordinária (em múltiplos sentidos).
Solar e Capela da Quinta do Assentista, Porcalhota [Amadora], 1961.
Chafariz da Porcalhota, [Amadora], 1961.
Fotos: Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
« Seguindo a estr. de Benfica, vai-se ter às antigas portas fiscais [...] »
Portas de Benfica, Lisboa, 1961.
Foto: Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Portas de Benfica e posto da Polícia de Trânsito, Lisboa, 1970.
Foto: Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Passando as Portas, eleva-se a estrada ordinária a uma outra ordem: o marco miliário indica E.N. 249, km 0. Por aí é o caminho para a Amadora e Queluz...
Portas de Benfica, Venda Nova, 1962.
Foto: Artur Goulart in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Excerto: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e Arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 441. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
[...] 7.3 km Benfica;
« [Depois da Av. Gomes Pereira] segue-se à esq. a estr. das Garridas, e assim nos encontramos junto à igr. paroquial de Benfica, que tem por invocação Nossa Senhora do Amparo.»
Chafariz da estrada das Garridas, Benfica, [c. 1904].
Foto: Paulo Guedes in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Igreja de Nossa Senhora do Amparo, Benfica, [c. 1904].
Foto: Paulo Guedes in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
« Duma só nave, foi constr. no princípio do séc. XIX e reformada em 1882, tendo ali feito várias obras de pintura o decorador Pereira Cão. Na sacristia um lavabo monolítico de mármore.»
Neste ponto terminava a linha eléctrica de Benfica.
« Seguindo para a esq. a Avenida de Grão Vasco, vai dar-se ao Parque Silva Porto [resto da antiga quinta da Feiteira], linda mata de ciprestes, pinheiros e eucaliptos com belas vistas, muito frequentada pelas classes populares de Lisboa. (Restaurante aos domingos; brinquedos para crianças). No meio duma placa de verdura o plinto destinado ao busto do pintor Silva Porto.»
Busto de Silva Porto, do escultor Costa Mota, Benfica, c. 1960.
Foto: Arnaldo Madureira in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
« Para o lado oposto à Avenida de Grão Vasco sobe a calçada do Tojal [à esq. na fotografia da igreja], que conduz aos sítios arrabaldinos das Pedralvas e Caliça.»
Pedralvas, Portas de Benfica, c. 1940.
Foto: Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Retiro do Caliça, vendo-se em 2.º pl. o cemitério de Benfica, Estrada dos Salgados, c. 1904.
Foto: Paulo Guedes, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Excertos: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e Arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 441. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
« Passado o palácio [1], que esquina para a Azinhaga do Conde de Azambuja, bifurca-se a estrada em frente a um prédio brasonado, sendo o troço da dir. a estrada das Laranjeiras [4], e o da esq. o que segue em direcção a Benfica [3]. Continuando por esta e na sequência da linha eléctrica, fica-nos à esq. o Campo Desportivo de Palhavã (futebol), e a seguir, do mesmo lado o antigo Hipódromo da Sociedade Hípica Portuguesa. A estr. atravessa pouco depois o viaduto da linha de cintura entre os apeadeiros do Rego e das Laranjeiras [Sete Rios].»
Vista aérea das avenidas novas, Lisboa, [c. 1946.].
Judah Benoliel, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
(cf. Marina Tavares Dias, Lisboa Desaparecida, v. 5, 2.ª ed., Quimera, Lisboa, 1996, pp 130-131.)
Mas sigamos pela estr. ordinária: [...] 4 km Sete Rios; 7,3 km Benfica...
Legenda: 1) palácio da Palhavã; 2) parque de José Maria Eugénio de Almeida; 3) estrada de Benfica (ou de Palhavã); 4) estrada das Laranjeiras: 5) I.P.O.; 6) apeadeiro e passagem de nível das Laranjeiras; 7) est. do Rego; 8) ap. de Entre Campos; 9) ap. do Areeiro; 10) igr. de N.ª Sr.ª de Fátima; 11) Campo Pequeno; 12) Alameda.
Excerto: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 433. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
« [...] O sítio chamado de há muitos séculos Palhavã, onde se ergue o majestoso palácio deste nome, construído em 1660 pelo 2.º conde de Sarzedas e melhorado e aumentado pelo 3.º conde, seu filho. Data desta época o portão que hoje se vê armoriado com o escudo dos Mendonças [i.é, Mendoças], da casa de Azambuja, que o venderam por sua vez à Legação de Espanha.»
Palácio da Palhavã, Lisboa, [s.d.].
Fotografia outrora in E. Cerdeira, Lisboa Antiga.
« Neste palácio m. em 1683 a rainha D. Maria Francisca, de Sabóia, mulher dos reis D. Afonso VI e Pedro II. Aqui residiram também os infantes D. António, D. Gaspar e D. José, filhos naturais de D. João V, que ficaram por isso conhecidos por meninos de Palhavã. Os franceses danificaram muito este palácio, em cujos sumptuosos jardins e parques, entretidos ao gosto holandês, se desenrolaram as últimas cenas das lutas liberais, tendo os soldados do marechal Bourmont, comandante do exército miguelista, ocupado estes terrenos, atacando destes os redutos da Atalaia e Campolide, onde o exército liberal do Duque de Saldanha defendia a cidade [...] »
Muro do parque de J. M. Eugénio que foi demolido para prolongamento da praça de Espanha, Lisboa, [s.d].
Firmino Marques da Costa, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Passado o palácio, que esquina para a Azinhaga do Conde de Azambuja, bifurca-se a estrada...
Excertos de: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e Arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 432-433. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
(Revisto em 10/VI/2013 e em 13/VII/2014.)
« Para o N. segue a estrada de Benfica, à dir. da qual se estende o parque de José Maria Eugénio de Almeida, onde, de 1884-1905, esteve o Jardim Zoológico.»
Parque de José Maria Eugénio, Lisboa, c. 1900.
Foto: Arquivo Fotográfico da C.M.L.
« O parque, que é cercado por um muro ameado, ornado de torres, vigias e pavilhões, é hoje [1924] apenas a ruína do que foi. A erva cresce por toda a parte, em grandes tufos; a propriedade foi retalhada e convertida em hortas; todavia ainda se admiram alguns belos exemplares de cedros e eucaliptos.»
Cavalariças no parque de José Maria Eugénio, Lisboa, 1910.
Foto: Paulo Guedes in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Parque de José Maria Eugénio, Lisboa, c. 1904.
Foto: Paulo Guedes in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
O parque de José Maria Eugénio de Almeida é onde fica actualmente a Fundação Calouste Gulbenkian.
É aí o sítio chamado há séculos Palhavã...
Excertos de: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 432. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
Palácio Vilalva, fachada principal. Instalações do Q.G. da R.M.L., Lisboa, c. 1909.
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
« O topo N. do largo de S. Sebastião da Pedreira é ocupado pelo palacete que foi do capitalista José Maria Eugénio de Almeida, à direita do qual há um palácio setecentista conhecido pelo palácio das Picoas [Palácio Sá da Bandeira].»
Q. G. da R.M.L.— Palácio Vilalva [à dir. o palácio Sá da Bandeira], Lisboa, [s.d.].
Eduardo Portugal in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Para o N. segue a estrada...
Excertos de: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 432. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
Fotografias: Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Pela estr. ordinária: 2,6 km, S. Sebastião da Pedreira; [...]
Av. António Augusto de Aguiar, a S. Sebastião, Lisboa, c. 1909.
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
« [A Av.] de António Augusto de Aguiar, plantada de ailantos, pitósporos e choupos de Holanda, e à esquerda da qual ficam os terrenos destinados ao Parque de Eduardo VII. Paralela a ela corre a E. a rua de S. Sebastião da Pedreira, que termina no largo do mesmo nome, onde se eleva a igreja de S. Sebastião da Pedreira, fundada em 1652 junto duma antiga ermida que ali existia no séc XVI.»
Igreja de S. Sebastião da Pedreira, fachada principal, Lisboa, c. 1909.
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
« Interior carregado de decoração, com silhares de azulejos e excelente talha do séc. XVII nos caixilhos que emolduram as telas. Entre as imagens, as de N.ª S.ª da Saúde, trazida em 1539 de Roma pelo patriarca das Índias D. João Bermudes, e de S.ta Rita de Cássia, que veio do convento dos Grilos.»
* * *
Av. António Augusto de Aguiar e Rua Augusto Santos, a S. Sebastião, Lisboa, c. 1909.
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Excertos de: Raúl Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1.ª ed., Lisboa, B.N., 1924, p. 432. [Reed. da Fundação Calouste Gulbenkian, imp. 1991, que reproduz fielmente a 1.ª ed. de 1924].
(Revisto e augmentado em 12/XI/17.)
Dá-me a impressão que o pachorrento carro eléctrico que, julguei eu, vinha ontem de Benfica ou Carnide afinal ainda lá não chegara. Este que se vê aí é que vem de lá. São os animais que no-lo mostram. A bem dizer, podiam lá os animais circular sempre à toa! Só se fossem umas bestas!...
Avenida António Augusto de Aguiar, Lisboa, [1909].
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
[Este alfacinha aqui especado é que não parece muito convencido.]
Anteriormente à monumentalidade dos anos 40 a Av. António Augusto de Aguiar era dum singelo pitoresco: uma cigana mai-los burricos a caminho da Palhavã; um pachorrento eléctrico que desce, regressando de Benfica ou Carnide; um longo passeio com os taludes do parque Eduardo VII bordejando a avenida a poente, antes da edificação da Sidónio Pais.
Cigana com burros, Lisboa, 1909.
Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
A propósito da neve deste ano em Lisboa recebi algumas fotografias do nevão de 54. Três delas, afixei-as em Fevereiro aqui na parede, mas esta primeira que aí vedes ficou guardada. Deixo-vo-la agora com uma historieta.
Na altura, procurei a um amigo correspondente quem seria o autor das ditas fotografias; ao mesmo tempo desafiei-o a descobir a marca dos carros retratados. Ora ele, desafiador também, propôs-me eu achar a varanda onde o fotógrafo estivera fotografando, cujo parapeito se vê no canto inferior esquerdo.
Desafios aceites e resolvidos de parte a parte há já bastante, torno agora ao caso da varanda para ilustrar com a fotografia lá ao fundo a resposta que dei então.
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Av. António Augusto de Aguiar, Lisboa, 1954.
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Av. António Augusto de Aguiar, nº 13, Lisboa, c. 1952.
António Passaporte, Arquivo Fotográfico da C.M.L..
A varanda há-de ser a 5ª a contar da esquina; a última com a porta aberta.
Nota: antecipando novo desafio, o poiso da nova fotografia é a varanda do 2º andar (à esquerda) do prédio em 1º plano na imagem de 54.
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