Deslocamento da linha do comboio Lisboa - Cascais, Algés, c. 1939.
No Guia de Portugal (vol. 1, Lisboa e Arredores, 1924) Raul Proença diz que o bonito jardim de Algés estava à beira de água. Em rigor não estava. Havia a linha de permeio. A fotografia acima mostra como era. A curiosidade maior que noto é a geografia do assentamento da linha de Cascais — julgo que estava na posição original, pelo menos desde a duplicação da via. Ela está precisamente no lugar da moderna estrada marginal. Outra curiosidade é a pequenez da praia de Algés. Percebe-se que a linha férrea foi feita em aterro sobre a praia. E em 39, o ano provável desta fotografia, novo aterro ferroviário se fazia além da praia. O que se ganhou ao rio deixou espaço suficiente para ser feita a Marginal.
Estação de Algés antes do deslocamento da linha dos caminhos de ferro, Algés, 1939.
A antiga estação de Algés situava-se no início da alameda arborizada que ladeia hoje em dia a estrada marginal até ao Dafundo. Segundo o Guia de Portugal esta estação foi das mais concorridas da linha de Cascais. A povoação de Algés diz que foi em tempo praia de luxo; pelos anos 20 era apenas frequentada pela burguesia de Lisboa que aqui encontra várias casas e vilas para alugar. Em 39 — dou comigo a pensar - não seria já menos que isso?!...
Eduardo Portugal tirou esta acima da esquina sul/poente da Av. dos Combatentes, dando costas ao antigo palacete dos condes de Tomar, que também foi casino [leia-se palacete Anjos], e agora julgo que é junta de freguesia. No lugar retratado há ou houve até há pouco tempo um bomba de gasolina.
Estrada marginal em Algés na direcção de Pedrouços, Algés, 1946.
A Av. da Índia vista de Algés em 1946: ao fundo distingo vagamente a torre de Belém; mais no interior, entre cá e lá, percebo umas vivendas ao longo da Rua Fernão Mendes Pinto que se rasga ao norte da Rua dos Cordoeiros a Pedrouços. Os aterros sucessivos não engoliram de todo o areal até ao Bom Sucesso. Há pouca praia mas sobram algumas barracas além adiante, a seguir ao paredão da ribeira de Algés.
E a magnífica estrada marginal só ia sendo aproveitada por um ciclista.
Marginal em Algés, 1946.
Aqui está o contraponto da primeira desta série, aqui tomado do cimo do prédio vizinho à antiga estação. O jardim ganhou um passeio e o caminho [em 46 já se dizia acessibilidades?] para Cascais ganhou uma belíssima e desafogada estrada. O troço do caminho de ferro que em 39 se fazia em aterro além da praia rio adentro não ficou abruptamente à beira-mar. — Não! — O mar parece ter reposto a areia suficiente para refazer a praia de Algés ao Dafundo...
A menos que haja sido o Instituto da Água!...
Fotografias de Eduardo Portugal in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
(Escrito em quatro passos até às dez e revisto às cinco para a meia-noite. Repostas imagens e revisto novamente em 19/VII/2014. E em 13/II/2021.)
As notas de viagem de Jean Howard (Travels with Cole Porter, Harry N. Abrams, Nova Iorque, 1991) referem o Hotel Aviz, os Gulbenkian e o rei de Itália. Pela entrada de 12 de Abril calculo que a fotografia de Cole Porter na Torre de Belém seja desse dia.
9 de ABRIL: Chegámos a Lisboa. Hotel Aviz - pequeno, encantador. Charlie [Feldman] ainda não muito bem disposto e queixando-se. Ele andou por todo o pequeno hotel vendo os quartos - são todos pequenos! Cole jantou connosco. Ambiente tenso. Charlie e eu passámos a tarde numa praia chamada Estoril, onde me pediu que por favor abandonasse a viagem. 10 de ABRIL: [Howard] Sturges partiu hoje para Paris por umas semanas. Prevê-se que se encontre connosco em Roma no dia 28. Almoçámos hoje com os Gulbenkian. Diz-se que são as pessoas mais ricas do mundo. A família aguarda aqui que o pai se fine. Ocupam todo o andar de cima do Hotel Aviz. Jantei com o Cole, o José Ferrer e o Charlie. |
![]() Hotel Aviz [à direita a R. Latino Coelho e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa], Lisboa, 1961. Artur Goulart, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.. |
|
Em Abril de 1955 Cole Porter visitou fugazmente Portugal enquanto viajava em grande estilo pela Europa. A legenda que Jean Howard - amiga que o acompanhou e fotografou essas viagens - escreveu nesta fotografia é interessante. A foto veio a dar capa dum álbum de viagens publicado em 91.
![]() | Early in the trip I made a distressing discovery. In my diary I wrote: "Cole doesn't like to be photographed and this is frustrating for me as there are so many places that I want to photograph where he happens to be - but I loathe photographing someone who doesn't want it." This day was an exception. Not only Cole seem not to mind, he even made funny faces for the camera. Travels with Cole Porter: text and photographs by Jean Howard, Harry N. Abrams, Nova Iorque, 1991. |
A explicação do nome saloio pode variar. Descartando outras sigo a que dá David Lopes nas Páginas Olisiponenses (C.M.L., Lisboa, 1968, p. 239 e ss.). Significa habitante do campo, por oposição ao da cidade, e designava originalmente os rústicos do termo de Lisboa.
Em Santarém chama-se barrões aos de fora da cidade, que é o mesmo que em Lisboa dizer-se saloio. Ambos os termos são de origem árabe: ALBARRE e ALBARRA significam subúrbio, arrabalde, campo extra-muros. Em Português há com a mesma origem, torre albarrã (fora da muralha) e cebola alvarrã ou albarrã (cebola brava, silvestre, ou seja, do campo). Não por acaso, na Argélia dizem-se BARRANÍ os individuos que do campo vão servir na cidade.
Tornando ao saloio temos que a sua origem é ÇAHROÍ, romanizado ÇAHROÍO (do mesmo modo ALGARBÍ algarvio). David Lopes afirma que deriva aquele termo do nome que designa o grande deserto, o Sara (também dito na forma atributiva do sujeito deserto do Sara), que significa planície deserta, mas também campo fora da povoação. Não terá já o benévolo leitor ouvido aí dizer (erradamente) sarauí (<ÇAHROÍ) por sariano? Pois já vê!... Por fim, do Árabe ao Português, o r passou a l por fenómeno regular e a sílaba tónica recuou por assimilação com os nomes portugueses em -oio: apoio, arroio, coio, joio, moio, etc.. Daqui o antigo çaloio, modernamente saloio, o qual, por extensão semântica, adjectiva qualquer indivíduo rude, inculto ou grosseiro. [E não são poucos...]
As de Sintra e de Colares, Raul Proença distinguia-as das vulgares lavadeiras:
« Mas nos arredores de Sintra e de Colares uma natureza benigna, uma vegetação espontânea surpreendente e um ambiente que a todas as coisas comunica, por assim dizer, a sua beleza esparsa, fizeram surgir, entre a própria população autóctone, um tipo feminino, que, embora moreno, ostenta já, nos lindos olhos negros luminosos, na pele mimosa, nos donaires senhoris das figuras mignonnes, delicadeza de boa estirpe, notáveis mesmo no conjunto do país.»
Raul Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1.ª ed., B.N., Lisboa, 1924, p. 465 [Reed. da Gulbenkian, imp. 1991].
Comemorações do VIII centenário da tomada de Lisboa. Carro regional do vinho de Sintra, Rossio, 1947.
Fotografia de Judah Benoliel, in Arquivo fotográfico da C.M.L..
Pois eu fico a pensar — se a natureza benigna do meio geográfico se comunica às gentes como diz Raul Proença — fico a pensar, dizia: onde irão as saloias desta Lisboa patobravizada de hoje colher beleza?!...
(Revisto em 19/VII/14.)
Os urbanos nunca teveram os saloios em boa conta. Raul Proença via-os assim:
« Quando Afonso Henriques tomou posse de Lisboa consentiu-se ao mouro que refluisse para os subúrbios da cidade, e ele aí se estabeleceu, entregue ao cultivo das hortas, com a água a escorrer da nora gemedora. É desta população consentida, mourisca e subalterna, que deriva o mais da gente que habita os contornos de Lisboa - o saloio. [...] Psicologicamente, caracteriza-o o espírito de rotina, a crueza de vistas, a avareza levada à sordidez, e essa sitemática atitude de desconfiança que, sob o nome de esperteza saloia, tomou foros de proverbial, e foi filão aproveitado por muita veia cómica nos teatros de Lisboa. O seu horror à árvore, tão rácico, não pouco tem contribuído para despoetizar grandes zonas de terra em que se fixou, dando a certos retalhos arrabaldinos esse aspecto escalvado, marroquino e carrancudo [...]
No mais, enverga jaqueta e calça abuzinada, na cabeça o barrete ou a carapuça, e em torno da cinta uma faixa negra. Elas usam saias curtas e botarras de cano baixo, com sola rijamente pregueada, e são as lavadeiras que o carreteiro traz todas as semanas à cidade em grandes cachos humanos [...] »Raul Proença, Guia de Portugal, 1.º v., Generalidades; Lisboa e arredores, 1ª ed., B.N., Lisboa, 1924, p. 464 [Reed. da Gulbenkian, imp. 1991].
Saloios [espécie de], Largo do Museu da Artilharia, 1913.
Fotografia de Joshua Benoliel, in Arquivo fotográfico da C.M.L...
Com roupagem mais moderna, alguns saloios evidenciam-se agora categoricamente como patos bravos. Os restantes, perdidas as hortas, terciarizaram-se; são saloios de 3.ª. Consente-se que refluam diariamente para os subúrbios em grandes cachos humanos... automovelizados.
O que publiquei ontem cá no blogo pode induzir no benévolo leitor a crença que o serviço de autocarros da Carris só começou em 1940. Por acaso não. Em 1912 a Companhia Carris inaugurou uma carreira de autocarros de Sete Rios para Carnide, respondendo assim ao apelo de transporte das cercanias de Lisboa sem o oneroso prolongamento das linhas dos carros eléctricos. A Leyland forneceu os autocarros segundo as normas impostas pelo Governo Civil de Lisboa: deviam possuir tejadilho, cortinas laterais por causa do Sol, bancos estofados com palha no assento e encostos de material imitando couro; tinham rodas de borracha e motores de 55 CV.
Até 1915 houve mais carreiras: para Algés, Carnaxide, Caneças, Montachique, Bucelas, Mafra e Ericeira e, efemeramente, também Sintra. Por isso, por percorrerem os arredores saloios, chamou-se-lhes carros saloios. No fim daquele ano de 15, por causa da Grande Guerra, os carros saloios acabaram.">
Autocarro Leyland de origem inglesa. Viagem pré-inaugural da carreira Sete Rios-Carnide, Lisboa, 1912.
Fotografia in Diário de Notícias, 23/11/1912, apud História da C.C.F.L., vol. 2, Carris, 2006.
Autocarro Leyland de origem inglesa ao serviço da Companhia Carris, [s.l.], 1912.
Fotografia in História da C.C.F.L., vol. 2, Carris, 2006.
Em 1940 importou a Carris meia dúzia de veículos ingleses da marca AEC, modelo "Regente", para prestar serviço de passageiros para a Exposição do Mundo Português. Dispunham de 28 lugares sentados e de motores de 7,7 litros com 31 CV. Receberam os números de frota 1 a 6; tinham obviamente cabina à direita.
Autocarros 1 a 6, Santo Amaro, c. 1940.
Fotografia in História da C.C.F.L., vol. 2, Carris, 2006.
Depois da Exposição do Mundo Português os autocarros recolheram a S. Amaro. Foram usados em 41 numa exposição de floricultura na Ajuda e em serviços ocasionais para a Mocidade Portuguesa. Havia a guerra e os abastecimentos para os autocarros eram difíceis. Só em 44 se levou a cabo um serviço regular de autocarros, sob compromisso do governo de prover o abastecimento de gasoil, lubrificantes e pneus; a Carris só tinha pneus para 200-250 dias de serviço com 5 autocarros. Em Março de 1944 fez ajustou-se o ensaio com uma carreira entre os Restauradores e o Aeroporto da Portela. Em 9 de Abril inauguraram-se então as carreiras nº 1 dos Restauradores ao Aeroporto (depois nesse ano entre o Cais do Sodré e a Rotunda da Encarnação), e as carreiras circulares nº 3 e nº 4 que iam do Terreiro do Paço à Av. Miguel Bombarda e volta, alternadamente pela Rodrigo da Fonseca e pela Duque de Loulé.
Autocarro no aeroporto [série Henschell, 197-200 Maudsley (*) Albion, n.º 135], Portela de Sacavém, c. 1946.
Ferreira da Cunha, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Os benévolos leitores a quem aperte a saudade ou curiosidade dos antigos autocarros AEC da Carris desculpai que os remeta imodestamente para o que anteriormente publiquei aqui no blogo; assim, à laia de índex: 5$00; Quatro notas sobre autocarros da Carris; O 301; 56 lugares sentados; 2 pisos 35º; e Um 17 com porta atrás!.
Mas não cuideis que o que aqui vos deixo é muito. Ele há uma riquíssima página de história das carreiras da Carris com muito mais sumo histórico que na da própria Carris...
Corrigido em 18/2 às 20h20.
(*) Segundo informação de Luís de Sampaio Howell, que agradeço.
O sr. Medina Ribeiro do Carmo e a Trindade lembrou-se ontem, parece-me que com certa saudade, dos velhinhos autocarros da Carris. Lembrou-se inclusivamente dos mais antigos dos de 2 pisos, com cabina à direita que — e isto eu desconhecia — fizeram a carreira nº 7 até por volta de 1960. Foi com grato prazer que sugeri no comentário 3 uma fotografia do nº de frota 201. Lembrou-me eu ao depois doutra, da Guerra Junqueiro, que mostra ou o 201 ou 202 ao pé do posto 6 da Caixa, à Praça de Londres: deduzo do que ele diz que seja na tal carreira 7.
Iluminações de Natal [e autocarro Leyland], Av. Guerra Junqueiro, 1960.
Arnaldo Madureira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Adenda: em 1998 o 202 achava-se assim...
Quando andava na 1ª classe eu tinha uma namorada.
Ela nunca descobriu.
height=324 alt="Escola, V.N. da Rainha (s.n., c. 1960)" src="http://fotos.sapo.pt/biclaranja/pic/000a0c10/s500x500" width=500 align=absBottom border=0>
Escola primária, Vila Nova da Rainha, c. 1960.
Referiu-se o meu bom e velho amigo Pitxaime, num comentário n' O horizonte, ao arquitecto Norte Júnior (1878-1962). Deu ideia que o prédio que se lá vê em primeiro plano, na esquina da Sidónio Pais com a Eugénio dos Santos era seu. Convém esclarecer que o arquitecto Norte Júnior não se evidenciou neste estilo monumental do Estado Novo dos anos 40 (dito Português Suave, mas não sei porquê), e que tanto apreciamos ambos naqueles quarteirões sul da Av. Sidónio Pais e não só. Não. Norte Júnior é arquitecto anterior e mais voltado às Artes Decorativas. Tenha eu engenho para isso, hei-de cá tornar a falar dele.
Torno agora à Sidónio Pais, aqui noutra fotografia de vista desafogada: em primeiro plano o n.º 14, do arquitecto Reis Camelo (1899-1985), prémio Valmor em 1945. Em sintonia de estilo lá tendes a seguir o n.º 16; o projecto é do arquitecto Pardal Monteiro (1897-1957) e obteve o Prémio Municipal de Arquitectura em 1947.
Esta avenida é bastante uniforme e tem grande monumentalidade. Haverá quem não aprecie o estilo por isto ou por aquilo e lá terá a sua razão. Mas ninguém me convence que os armazéns do Corte Inglês destoando lá mais ao cimo melhoraram o conjunto. Isso não!
Av. Sidónio Pais, Lisboa, c. 1952.
Joaquim Germano de Matos Sequeira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Prémio Municipal de Arquitectura de 1947, Lisboa, c. 1952.
Armando Serôdio, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Antes das circulares e da (sub)urbanização dos povoados rurais as estradas atravessavam-nos e à entrada das povoações havia portões...
No Ribatejo também era assim.
height=378 alt=000b8q1c src="http://fotos.sapo.pt/biclaranja/pic/000b8q1c/s500x500" width=500 align=absBottom border=0>
E.N. 3 [entroncamento com a E.N. 3-2], Azambuja, 2007.
Agora que já pus no título surge-me a dúvida se era a 14. Ponho um ponto de interrogação, para já…
O escritor Saramago conta nas Pequenas Memórias que andou lá. Ele não a identifica mais que a escola do Largo do Leão — acho eu que não, mas hei-de ver. Em boa verdade nem sei se era naquela casa. Cuido que quem me disse que também lá andou haja dito que era ali, senão como formaria eu a ideia?
Hei-de cá tornar com certeza…
Largo do Leão, Lisboa, 1946.
Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Calhando o benévolo leitor passar no Pavilhão dos Desportos procure se consegue ver o castelo de São Jorge. Eu daqui consigo.
Avenida Sidónio Pais, Lisboa, anos 40.
Amadeu Ferrari, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Morreram uns perus, alegadamente com gripe, num aviário numa quinta inglesa. Trabalham lá portugueses que andam agora aflitos por causa daquilo poder vir a fechar.align=center>width=500 border=0>
Peru depenado
Goya, 1812
Óleo sobre tela, 45 x 62 cm, Nova Pinacoteca, Munique. Aos pregoeiros do Apocalipse, com tal petisco, nem é preciso gritar peru velho! para lhes ouvir o jorrante glu glu glu.
O florido só a memória. O pindérico, como acertadamente diz o amigo Manuel, ei-lo assente num calhau.
Rotunda do Relógio, Lisboa, — © 2004
Não gosto desta fotografia. Como não gosto de quase nenhuma das que tenho tirado a Lisboa, tal é a quantidade de obstáculos que entrepõem diante dos olhos.
A cidade hodierna perdeu o encanto!…
Ando cá cismado que esta velha casa com telhado de quatro águas era naquele terreno onde se faz hoje a feira do Relógio. Mas ao depois quando olho lá de baixo do Relógio não na vejo onde esperaria.
E agora?
Terrenos [na Av. de Cabo Ruivo, i.e. Marechal Gomes da Costa], Lisboa, 1960.
Arnaldo Madureira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Começo da estrada que liga a rotunda do aeroporto a Cabo Ruivo, Lisboa, 1960.
Artur Goulart, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Do bairro e do relógio de relva.
Av. Marechal Gomes da Costa e terrenos adjacentes, Lisboa, 2004.
Adamastor (O)
Apartado 53
Bic Cristal
Blog[o] de Cheiros
Carmo e a Trindade (O)
Chove
Cidade Surpreendente (A)
Corta-Fitas(pub)
Delito de Opinião
Dragoscópio
Eléctricos
Espectador Portuguez (O)
Estado Sentido
Eternas Saudades do Futuro
Fadocravo
Firefox contra o Acordo Ortográfico
Fugas do meu tinteiro
H Gasolim Ultramarino
Ilustração Portuguesa
Lisboa
Lisboa de Antigamente (pub)
Lisboa Desaparecida
Menina Marota
Meu Bazar de Ideias
Paixão por Lisboa
Pena e Espada(pub)
Perspectivas(pub)
Pombalinho
Porta da Loja
Porto e não só (Do)
Portugal em Postais Antigos(pub)
Retalhos de Bem-Fica
Restos de Colecção
Rio das Maçãs(pub)
Ruas de Lisboa com Alguma História
Ruinarte(pub)
Santa Nostalgia
Terra das Vacas (Na)
Tradicionalista (O)
Ultramar
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.