Estamos no Inverno, diz o calendário. border=0>
Empoleirado numa varanda onde diz que era a taberna do Manuel do Prego, a luz, a temperatura, o cheiro do ar, os sons... os sabores, aproximaram o Verão. Não é o Verão, claro. Não é a Primavera, sequer. É só o bom tempo e a vontade de jogar o Inverno borda fora. Mesmo que seja um Inverno só de calendário.
Praia das Maçãs, 2007.
Oxalá amanhã esteja igual!
A caminho da praia, que o tempo a tal convida.
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Eléctrico da Praia das Maçãs, Avenida do Atlântico (Banzão), 2007.
© Luísa Gonçalves
Não consigo já decifrar a sigla. No tempo em que os árbitros usavam sempre equipamento preto o meu padrinho apitava lá jogos de amadores.
Há muito tempo, como o guarda do campo era um padre, o povo do bairro chamou-lhe Campo do Padre. Ao depois do padre morou lá um guarda cuja alcunha era o Parte-a-Tola; talvez por correr dali com os cachopos à pedrada, não sei… [parece que sim]. Com o tempo foi-se aos poucos o povo do bairro esquecendo do padre e o nome virou Campo dos Telefones.
Pode ser que hoje os trabalhadores dos Telefones joguem só por sms. Daí a ruína.
Campo do Padre, Picheleira, 2006.
Passeio central com árvores, vivendas; o bonito aspecto da Rua Castilho nos anos 30/40 em dia soalheiro. Avistava-se a estátua do Marquês de Pombal sobressaída do casario.
A casa era no 64-66, projecto de Raul Lino reflectindo concepções do arquitecto sobre o tema da «casa portuguesa»; foi prémio Valmor em 1930.
Demoliram-na em 1982.
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Prémio Valmor de 1930, Lisboa, [1934-1947].
Paulo Guedes in José Manuel Pedreirinho, 100 anos de Prémio Valmor, Pandora, 2003.
Naquele terreno há um parque de estacionamento mas dali não se avista a estátua do Marquês. Tenho impressão que hoje nem nos dias mais soalheiros o Sol banha aquele passeio. As luminárias esgotaram-se na demolição...
Aquelas duas casas mais à direita eram o 254 e o 252 da Rua de Campolide. No intervalo entre o 254 e o 256 desce hoje a rua que liga a Av. Calouste Gulbenkian (vinda da Palhavã) à Rua de Campolide.
Por causa duma fotografia cuja legenda era simplesmente Obras na Rua de Campolide cismei eu em tempos com o lugar exacto onde tinham existido estas casas. Vendo ao longe havia-me já parecido que era ali, no cruzamento da Av. Calouste Gulbenkian com a Rua de Campolide. Agora sei que além de números de polícia aquelas casas também tinham nome: Vila Jorge e Vila Santos.
Troço em construção, Av. Calouste Gulbenkian, 1966.
Fotografia de Armando Serôdio, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
É interessante notar que a dita Av. Gulbenkian passa ao nível do 1.º andar das casas demolidas.
Dusty Springfield interpreta I Only Want To Be With You
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As curvas de nível dão o cume da colina ao lado da Marechal Gomes da Costa e um suave declive para nascente... Julgo que não me enganei na localização da casa dum madeireiro (1). Pertencia a casa mais o seu telhado de quatro águas à quinta de Belmonte, à beira da Azinhaga da Graça, sendo que esta partia da Azinhaga das Teresinhas (Rua Pardal Monteiro no mapa) e seguia para NNO. na direcção da Portela de Sacavém (praça das partidas do aeroporto)... |
Rafael pintou a Escola de Atenas com os grandes filósofos da antiguidade em lugar de figuras alegóricas. Mas não no fez para ganhar nome com famosos. Os protagonistas principais, Platão e Aristóteles, têm uma pose precisa e solene, não inflamada; quem os acompanha são discípulos a sério, não gente se aglomera ali à roda como boys. E a arquitectura grandiosa conforma-se com as figuras dominantes da cena somente na justa medida; nem aquela padece de mármores preciosos, nem os últimos carecem de ostentar riqueza.
Algures na cena acha-se Sócrates...
A Escola de Atenas, 1509-1510
Rafael, fresco, 550 x 770cm
Stanza della Signatura, Museus do Vaticano
Imagem da wikipaedia
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