Domingo, 30 de Setembro de 2007

¿Consumes qué?

A chaminé da velha fábrica exibia a pergunta em correcto Castelhano, com rigorosa pontuação.
A fotografia foi tirada do rio Douro. Ao lado vê-se o Palácio do Freixo... Ou será del Fresno?


Freixo, Rio Douro, 2006.

Escrito com Bic Laranja às 14:09
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Sábado, 29 de Setembro de 2007

À espreita


Convento de Cristo, Tomar, 2006.

Escrito com Bic Laranja às 20:52
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

Telecomandado

Nokia 1600 Se eu tiver um destes e telefonar a alguém dando uma ordem, é um comando à distância. E de facto tem parecença.
 Mas agora deu-me ele uma mensagem dizendo que se chama Vitamina e que ainda assim tenho de o 'alimentar'...

Escrito com Bic Laranja às 11:54
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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2007

Martim Moniz

Martim Moniz, Lisboa (A.Goulart, 1961)
Martim Moniz, Lisboa, 1961.
Fotografia de Artur Goulart, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

 Tinha esta para cá pôr faz tempo.
 Tinha ideia de falar aqui dos pavilhões de lojas do Martim Moniz — aquela ali é de malhas, mas havia vidrarias, chapelarias… As que mais me lembra são as sapatarias onde os empregados das lojas atendiam com cerimónia e orgulho profissional. Havia sempre o número do cliente; lá fui aprendendo que calçava o 22, o 23, o 24, o 25 e que se ficasse um bocadinho grande não fazia mal, que o pé estava a crescer. E havia a obrigação de pôr sempre a tampa da caixa debaixo do sapato quando se via se servia. O calçado era para estar imaculado desde a sola à gáspea até ser vendido. Nem ninguém compraria doutra forma. Hoje é-se ligeiro nestas coisas.
 Ao depois aquilo acabou; como era provisório — fora feito para realojar os lojistas despejados pelas demolições da Mouraria anos antes… Mas nos anos oitenta ainda os pavilhões se mantinham: o Barradas, que berrou da janela ao bairro inteiro o golo do Jordão contra a França no Europeu de 84, trabalhava lá nessa altura. E quando outros do bairro gingavam o pente para alisar o cabelo ele exibia a calçadeira. Mas ao depois aquilo acabou mesmo. Há lá outra coisa agora…
 O autocarro da imagem é o 16.

Escrito com Bic Laranja às 00:24
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Sábado, 22 de Setembro de 2007

Dreams

 O fim-de-semana passado foram os Genesis, este são os (as) Corrs. Este blogo anda muito voltado à cantoria.
 De permeio com os resultados da procura da versão acústica de Dreams apareceu-me esta, vivíssima, entusiasmante. O ritmo do baixo logo ao início põe qualquer pé de chumbo a bater; o Mick Fleetwood é empolgante a tocar bateria (a montagem do teledisco está muito boa); o tom celta é uma felicidade. E o meneio velado da cantora... uma satisfação!

 


The Corrs & Mick Fleetwood — Dreams
(Royal Albert Hall, Londres, 1997 1998)

Escrito com Bic Laranja às 23:23
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Harmonia

Vou dar uma volta. De caminho compro o filme deste concerto que vi esta manhã no 2.º canal. Este conjunto tem muita harmonia...


The Corrs - Dreams
(Concerto acústico)

Escrito com Bic Laranja às 15:09
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Esquema da desigualdade de géneros

 Esta semana foi noticiado mais um estudo muito à-frente e assaz (sub)urbano. Diz que mais de metade das tarefas domésticas continuam a ser realizadas exclusivamente pelas mulheres, sem ajuda dos maridos ou companheiros. Este termo companheiros é precioso. Se o estudo das 1776 «amostras» se adensou neste detalhe não sei porque não incluíu espécimes dessa vanguarda cultural que são os ditos «casais» gay. Será porque nestes casos houvesse que forçar os parceiros a papéis femininos e masculinos para arribar a conclusões tão poéticas como «a cumplicidade e a conformidade femininas com o esquema da desigualdade de género» [é] um dos principais entraves à mudança do papel dos homens na família? (A divisão sexual do trabalho, incluindo o doméstico é uma barbaridade pré-histórica muito enraizada tanto nos machos como nas fêmeas, já se vê...)
 Mas sendo eu do género masculino tendo a defender a minha dama e fico curioso por saber se a tarefa diligências administrativas atribuída aos homens não poderia ser decomposta diligência a diligência para se democratizar mais a contagem. Outra coisa que também não sei é a porção das tarefas domésticas que são desempenhadas por criadas, empregadas ou, mais modernamente, por colaboradoras. Seria interessante, até para a Assembleia estabelecer quotas masculinas para esses empregos.
 Voltando ao «esquema da desigualdade de género», sabemos que ele é o esquema democrático e livre que sucedeu ao obsoleto esquema da desigualdade de géneros; um jugo ditatorial imposto aos humanos pela Natureza. Onde dantes havia géneros diferentes — masculino e feminino — ditados à nascença, passou a haver a escolha livre e democrática. Eis os géneros (des)iguais oferecidos pelo mercado politicamente correcto na forma dois-em-um: feminino fêmea; feminino macho; masculino fêmea; masculino macho (*). Este novíssimo monolitismo transsexual das sociedades humanas seria perfeito se a Natureza não continuasse a ditar aos machos comportamentos de macho e às fêmeas comportamentos de fêmea, o que é uma barbaridade antidemocrática (além de penalizador para o mercado dos cosméticos...). E o que se dá com outras espécies na Natureza não é exemplo, mesmo que essas espécies tenham rudimentos de organização social. Não. As sociedades humanas são imperativamente democráticas, quer a Natureza queira quer não.
 Nos anos 70 havia um anúncio que dizia que um preto de cabeleira loira ou um branco de carapinha não era natural. Natural era usar o cabelo com que se nasceu. Ora hoje, natural é às avessas do que é natural. Só assim se percebe o mundo em que vivemos.


 


(*) Enumero-os alfabeticamente por ser a ordenação mais democrática que conheço.

Escrito com Bic Laranja às 13:12
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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007

Latine discere

 

Curso livre de Latim elementar na Universidade do Algarve (via 'Domina' Socrates). A quem possa interessar...

VIII. Miser Catulle


Miser Catulle, desinas ineptire,
et quod uides perisse perditum ducas.
Fulsere quondam candidi tibi soles,
cum uentitabas quo puella ducebat
amata nobis quantum ambabitur nulla.
Ibi illa multa tam iocosa fiebant,
quae tu uolebas nec puella nolebat.
Fulsere uere candidi tibi soles.
Nunc iam illa non uolt; tu quoque,inpotens noli,
nec quae fugit sectare, nec miser uiue,
sed obstinata mente perfer, obdura.
Vale, puella, iam Catullus obdurat,
nec te requiret nec rogabit inuitam;
at tu dolebis, cum rogaberis nulla.
Scelesta, uae te; quae tibi manet uita!
Quis nunc te adibit? Cui uideberis bella?
Quem nunc amabis? Cuius esse diceris?
Quem basiabis? Cui labella mordebis?
At tu, Catulle, destinatus obdura.

Lesbia
John Reinhard Weguelin


Nota: ao confrade Funes el Memorioso agradeço a dica e aqui deixo uma remissão para Lugete, o Veneres Cupidinesque (Catulo III), na enciclopédia livre; pode ouvir o poema como julgo que soava na antiguidade aqui...

 

Escrito com Bic Laranja às 00:05
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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2007

Elevador da Glória

 Quando fui para o 7.º ano tive direito ao passo por causa da escola ser longe. Senti-me então - aos 12 - como um pássaro a quem abrem a gaiola; podia descobrir livremente toda a cidade em qualquer autocarro ou eléctrico. Podia descer dum autocarro e apanhar o primeiro que viesse a seguir e ir aonde essoutro me levasse. E podia andar no Metro também porque embora eu não precisasse para ir para a escola, o meu pai foi sempre generoso (sempre, se excluirmos um certo mês em que as notas que tive não foram suficientes para manter o privilégio) e comprou-me sempre a senha L que permitia livre trânsito no Metropolitano.

 O que eu não soube logo e ainda demorou até o meu irmão me dizer foi que o passo da Carris também dava para os elevadores.

Elevador da Glória, Lisboa (E.Portugal, 1931)
Abrigo e bilheteira do elevador da Glória, Lisboa, 1931.
Fotografia de Eduardo Portugal in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Escrito com Bic Laranja às 21:14
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Sábado, 15 de Setembro de 2007

Radar do Campo Grande

Ontem uma senhora velhota meteu-se a brios de atravessar a faixa central nascente do Campo Grande, aí onde vedes o carro na fotografia.
É preciso ter muita calma para atravessar ali. E ela, claro, teve-a...

width=665 src="http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/x-arqweb/(S(qb1hdb55rk0dyl55wfeu1jny))/ContentDisplay.aspx?ID=952be17e874a0001e240&Pos=1&Tipo=PCD&Thb=0">
Igreja do Campo Grande, Lisboa, 1941.
Fotografia de Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..




Escrito com Bic Laranja às 18:06
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Ondulações


Genesis - Ripples

Genesis

 Andei ontem com o Trick of the Tail na cabeça. Comentei isso com uma jovem colega ao almoço e acrecentei à conversa que era uma cantiga já de 1976. Ela sorriu ao '1976' com alguma ironia nos seus 20 anos. Claro que só com referências exteriores poderá formar uma qualquer memória de 1976. Não sei se as tem.
 As grandes bandas dos anos 70 ouvia eu falar delas aqui e ali; ao meu irmão - que não ligava nada de nada à música -, aos amigos dele, e a uns moços mais velhos lá mais do fim da rua, meios 'snobs', e que tinham muitos discos de bandas que eu nunca ouvira falar: era um Valdemar, o Luís - dito o Beiças -, um que agora é engenheiro e até trabalha na... Nunca nos demos muito - ele era raro jogarem à bola contra nós; eram 'outra cultura'. Mas tudo na mesma rua.
 A minha experiência consciente das cantigas dos Genesis vem do tempo da última vez que fui de férias à Azinhaga (hoje sei já conhecia o Turn It On Again sem saber que eram os Genesis). Nessas férias, entre uma talhada de melão e o café deu o Mama na telefonia, e eu fui interromper a amena cavaqueira estival da mãe e das tias para pedir à minha mãe dinheiro para o disco... No fim das férias trouxe no bolso 1000$00 que a querida tia Deolinda me ofereceu para comprá-lo. A partir daí foi fácil seguir os Genesis, mas o que havia para trás não conheci senão no fim dos anos 80, quando consegui por intermédio de novos amigos - já não lá da rua - e de amigos desses amigos, os discos mais recuados e os gravei em cassetes.
 Estranhamente, na taxonomia das culturas da minha rua, estes novos amigos do fim dos anos 80 cabem na categoria da 'outra cultura': o que pode demonstrar que o alargar de horizontes próprio do crescimento se faz com os referenciais da nossa rua.
 Engraçado.


 (Ainda via b.f.s., porque as ideias são como as cerejas.)

 

Escrito com Bic Laranja às 11:34
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2007

Bom fim de semana


Genesis - Trick of the Tail
(via b.f.s.)

Escrito com Bic Laranja às 22:52
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Lastimável

Um presidente da República comentando vilezas de matrecos...

Bandeira oficial do Presidente da República Portuguesa
(Imagem da enciclopédia livre)

Escrito com Bic Laranja às 21:02
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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

Patranhas e o crescimento do P.I.B.

 Anteontem soube de mais um daqueles estudos... Mais uma rubescente descoberta científica levada a cabo por investigadores (serão cientistas?) afadigados em comprovar exactamente as tolices que postulam (eles ou os que lhes pagam) e não em testar de modo isento hipóteses científicas sérias. O método é de gritos: pondo 43 humanos carregando no botão A ou B consoante um computador lhes mostre um M direito ou um de pernas para o ar concluem que os cérebros funcionam diversamente porque os indivíduos são de esquerda ou de direita. Deduzo que as cobaias tenham sido politicamente rotuladas em ambiente asséptico e com certificação de qualidade ISO 9000.
 Assim de repente que me lembre, há duas coisas para as quais não há limite: para a patranha e para o crescimento do P.I.B. (há quem meta a estupidez nisto mas ela decorre da patranha).
 Para achardes exemplo da primeira, num jornal ao acaso qualquer escrito serve.
 Dantes, para servir "verdades" ditas de ciência certa chegou a haver excursões a Gulags em terras inóspitas, pagas por governos; hoje nós pagamos jornais e televisão por cabo para as tais "verdades" nos chegarem prontas-a-comer em letra de imprensa ou em viva voz radiotelevisiva à hora do jantar. Hoje é melhor que dantes porque com a produção em massa e a economia de mercado, a compra e venda das tais "verdades" dinamiza a economia e faz crescer o P.I.B. (a tal segunda coisa para que não há limite.)
 A possibilidade de crescimento infindo do P.I.B. advém por princípio duma evidência aritmética: a qualquer valor pode-se sempre somar mais umas décimas. É um dogma de felicidade e bem-estar subjacente em todo o discurso moderno. Da conjugação da ciência (saber) e da técnica (trabalho) - conquanto o saber vá melhorando a técnica - a curva ascendente da produção - i.e. do P.I.B. - guiará os humanos como um todo à riqueza ilimitada.
 Grande futuro se adivinha, com a humanidade a ver-se cada vez mais rica. Mais rica e mais atulhada nos dejectos inúteis e descartáveis da superprodução galopante. E os humanos imbecilmente convencidos que produzir lixo é gerar riqueza.
 Posto isto, desafio os tais cientistas mercadores de teses pré-cozinhadas a fritarem-me cérebro no micro-ondas dos M direitos e de pernas para o ar, e dizerem-me se caibo melhor no formato molde dos conservadores ou na forma (esta aqui lê-se fôrma) dos liberais, já que são as únicas que têm para vender e eu estou curioso.

Vendedor de banha da cobra, Alcântara (E.Gageiro, 1957)
Vendedor de "banha da cobra", Lisboa, 1957.
Fotografia: Eduardo Gageiro.
Escrito com Bic Laranja às 12:37
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Dai lá lama

[Hoje foi mais uma. Desta vez foi uma locutora.]
Escrito com Bic Laranja às 09:35
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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2007

Dai lá lama

O locutor que não sabe pausar
No estúdio seu respirou a falar
À roda do mic. troou três vezes
Troou três vezes sem se engasgar
e disse: «dai lá lama, dai lá lama, dai lá lama»
(*)

Atolou-se.


(*) Nome do monge tibetano como pronunciado esta manhã no Minuto a Minuto do R.C.P..

 

Escrito com Bic Laranja às 21:12
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Terça-feira, 11 de Setembro de 2007

O burro que sabia o que é um burro carregado de livros

width=665 border=0>vAlign=top>align=justify> Pouco passava das 9h00 da manhã havia um repórter em directo à porta do Tribunal de Instrução Criminal de Portimão. Do estúdio do Rádio Clube o locutor que não sabe conjugar a respiração com as pausas da locução passou-lhe a palavra naquele tom empolgado dos grandes acontecimentos - vós sabeis.
 O repórter respondeu de lá no mesmo tom, relatando que à porta do tribunal não se passava nada, mas que ia ser hoje que a Polícia Judíciária iria remeter o processo da menina inglesa. E prossegiu o relato, cheio de conversa fiada entre nada e coisa nenhuma para encher o vazio. Ao fim dum pedaço naquilo concluiu dizendo que ali não esperava afinal ver mais que um "funcionário chegar carregado com os [parece que dez] volumes do processo".
 Mudei de posto...

vAlign=top>width=320 border=0>
face=Times size=2>Burro da História da Carochinha do Livro da 2ª Classe.
Escrito com Bic Laranja às 20:37
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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2007

Drakkar Noir

 Quando as drogarias se me acabam é uma arrelia. Substituir um desodorizante ou uma loção da barba por um artigo igual - à velocidade alucinante com que as marcas mudam rótulos, símbolos, designações, descrições, embalagens - deixa-me totalmente baralhado. Nunca encontro o que quero no meio da rotulagem nova. E pelo que me apercebo os produtos mantêm-se, só as embalagens mudam; doutro modo sou eu que tendo a trocar de marca.
 Por outro lado houve uma marca e um produto que nunca me trocou as voltas porque nunca mudou. Até que acabou. Há muitos anos.





Imagem em Images de Parfums.

Escrito com Bic Laranja às 23:11
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A Penha de França em 1858

 Para o problema da Villa Balzac sugeriu o amigo Réprobo metaforicamente que seguisse pista da Torre de Nesle. É uma hipótese…
 As indicações (vagas) que deu João da Ega (ou Eça) para achar o lugar e as razões que o levaram a fixar-se na solidão da Penha de França — «o silêncio campestre, os ares limpos, tudo ali fosse favorável ao estudo» — não dão para mais que uma vaga imagem do ermo que era a Penha de França, como sugere também o amigo Réprobo. Mas de tudo isto sobra-me 1 km de estrada rural — o velho caminho da Penha de França — mais as veredas e os quintais adjacentes para descobrir uma casota num recanto. O melhor que posso fazer é usar a imaginação e confirmar isso através do «Atlas da Carta Topográfica de Lisboa» de Filipe Folque, de 1858. Ou seja, estou como no tempo do liceu: conjecturando…
 Vê o benévolo leitor algum sítio plausível?

 Penha de França, Atlas da Carta Topográfica de Lisboa, (Filipe Folque, 1858)

Legenda:
1) Senhora do Monte (Monte S. Gens);
2) Cruz dos 4 Caminhos (fim da Rua da Graça);
3) Campo da Parada, actual Largo de Sapadores;
4) Início do Caminho da Penha de França, actual rua do mesno nome (sublinhada em amarelo);
5) Caminho de Baixo da Penha (no ponto onde hoje termina; desde aqui para N. foi suprimido pela construção da Av. General Roçadas);
6) Palácio dos Condes de Soure no Monte Agudo (onde actualmente é a Escola de Dona Luísa de Gusmão);
7) Alto da Penha de França (antigo cabeço de Alperche);
8) Terras da Quinta da Machada; ponto onde é hoje a Praça de Paiva Couceiro.


Filipe Folque, Atlas da Carta Topográfica de Lisboa, plantas 14, 21, 39, 1858.
(Arquivo da C.M.L.)

[Clique na imagem para ampliar]


Ajeitado em 10/9 às 10h45.

Escrito com Bic Laranja às 06:01
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Domingo, 9 de Setembro de 2007

Ecos de 1980

A senhora pôs agora ali o disco a tocar no gira-discos. Eu encontrei este no Tubo. Curiosamente este aqui está mais riscado. Além de mais desafinado.


Martha and the Muffins - Echo Beach
(Rockstage, 1980)

Escrito com Bic Laranja às 15:26
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