Foi direitinha ao Algarve.
Algum freguês a precisar de férias ou a prova acabada que a Internete é uma confraria de Grandes Irmãos?
Julgais fiquei lá à espera? Com 180 desgraçados à frente?!... |
Na antiga D.G.V. a Entrecampos cobram-me € 3,00 por um documento exarado da formidável base de dados que sustenta a realidade certa, atestando que «não há pendentes» sobre uma coisa que não existe; dirigem-me depois para um balcão onde 180 utentes há que tiraram senha antes de mim... Todos por atender. |
De repente vi-me por decreto dono de mais um automóvel. Uma 'herança' que um governo demencial demente me devolveu à posse apesar de a ter |
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Santuário de Apolo, Delfos, 2007.
Está este blogo inchado a olhar para o umbigo. Há dias a Dona T. (sempre generosa e amiga) dizia que este aqui era um blogo muito bom, sim senhora (es). Ontem o sr. F.J.V. concedeu-me honras de Escrever Bem na sua Origem das Espécies. É porém mais justo que aqui lhes agradeça a gentilíssima menção que verdadeiro o merecimento da mesma.
Obrigado!
E agora quero apressar-me em tornar ao rumo pacato. Este blogo anda transviado e de mais a mais ouvi hoje alguém dizer que o calor dos holofotes pode fazer mal...
Falta, por fim, cumprir a regra de referir cinco blogos muito bons, sim senhores. Pois são todos os cinco nas ligações à esquerda (não tresler o sentido de esquerda).
Quem raptou a mocinha inglesa afinal foi o Homem de Neanderthal (presumo que Neander seja da parte da mãe e Thal da parte do pai).
Assim se explica um crime tão desumano.
Caso encerrado.
Recriação dum homem de Neanderthal (Homo neanderthalensis).
Imagem da Enciclopédia Britânica.
Esta de "quero ver os peixes a bailar e as ideias a gritar" é onde as bastonadas vão dar?
Entre Aspas - Criatura da Noite
I.P.J. de Faro, 2000.
Quero ver os peixes a bailar
E as ideias a gritar
Quero voar para, até ver,
O mar pegar fogo
E tipo, incendiar,
Até a luz, a luz me cercar
E eu voltar prò meu lugar.
[Vocalizos]
Apa pa pa pa pará...
Os sinais vêem-se amiúde e em variadas áreas. A linguagem espelha-o. Duas gerações de instrução pública nula vieram dar esta gente que, concluída a academia, não consegue articular duas ideias com nexo. — É a sabedoria dela que passa aos vindouros....
No seu blogo do Sol escreveu em 16 o prof. Marcelo:
« FUMO Lei do Fumo. Artigo 4º, número 1, alíneas a) e b): «1 É proibido fumar: a) nos locais onde estejam instalados órgãos de soberania, serviços e organismos da Administração Pública e pessoas colectivas públicas; b) nos locais de trabalho». Perguntas: pessoas colectivas públicas não são Administração Pública e nos locais da alínea a) não se trabalha? Legislador de dó!»
O prof. Marcelo é benévolo e queda-se aquém do mais grave problema: termos arribado a um estado em que comprovadamente os mentecaptos já redigem as leis.
Pobres povos os que se regem por leis de mentecaptos. Não será mais que a sabedoria destes que passará aos vindouros…
Rosto do Livro I das Ordenações Manuelinas (Lisboa, 1515).
Hoje iam aumentar o leite. Dez cêntimos; 15%. Diz (dizia o senhor do Rádio Clube, entre outras razões extravagantes) que caíu a produção de leite por causa dos biocombustíveis: as pastagens foram para cultivar biocombustíveis, parece que é assim uma coisa...
Dito desta maneira vejo o nexo: por diminuirem as pastagens há menos leite. Mesmo que as vaquinhas estejam lá todas na exploração pecuária e mesmo que continuem a ser alimentadas com ração. O nexo é que as ervas do pasto (bem espremidas) tanto dão leite como biocombustíveis; é conforme o botão em que se carregue. As vacas, essas, desde que a União multou Portugal pelo excesso de produção de leite, usam-se mais para enfeitar.
Mu, Santo André, 2006.
(c) Luísa Gonçalves.
Neste tempo que corre já não sei o que é uma ou a outra…
José de Brito, (1855-1946), Fábula e Verdade.
Óleo sobre tela, 251 x 175 cm.
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto.
A 20 de Janeiro, uma hora por inteiro; e quem bem contar hora e meia vai achar.
Auditório e Museu, Vila Nova de Paiva, 2006.
Há dias era o estendal da Dª Luísa. Hoje seria porventura o de D. Luís?
Largo da Ajuda, Lisboa, 2008.
Igreja de Santa Luzia (ou São Brás) e palácio Azurara, Lisboa, [1930-1939].
Eduardo Portugal in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Miro o Largo do lado lá, da jenela daquela casa onde onte a vizinha nos olhava na rua com curiosidade. Lá vão alguns tipos alfacinhas fazendo-se às escadinhas da Rua da Adiça (R. Norberto de Araújo); mais uns ao pé da esquina para Santa Luzia - uma peixeira ali com a canastra à cabeça, pergunto-me, se a caminho da ribeira pela manhã ou finalmente para casa já com o peixe todo entregue? |
As Portas do Sol aquando das Peregrinações (vol. III) do Norberto de Araújo. |
Reprova-se por aí o prestamista por ter ido ao próprio cofre para abonar o filho.
Mas não será muito mais condenável os sacristães tirarem da caixa das esmolas para comprarem um templo só para si mais os da sua seita?
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A nota de 1 dólar norte-americano é da Quipédia.
Não entendo do que se queixam...
Panorâmica de Sete Rios e das Laranjeiras tirada da Rua de Campolide (2005).
Armazém de bebidas, segundo a legenda; a carroça deu lugar à camioneta; os candeeiros de pé - dás-me lume? - como o elevador luminoso do Páteo das Cantigas já lá não moram.
Não procurei ainda quando puseram o eléctrico para as Portas do Sol mas quando descobrir talvez afine a data à de ontem. O resto está mais ou menos na mesma, embora um tanto mais sombrio, mas é do tempo.
E por trás dos telhados do armazém vede lá, com toda a propriedade, São Vicente de fora de Lisboa.
Largo das Portas do Sol, 2-10, Lisboa, 1939.
Eduardo Portugal, in Arquivo fotográfico da C.M.L.
Uma Lisboa fora de portas também com portões...
E por trás dos telhados do armazém vede lá com toda a propriedade, São Vicente de fora de Lisboa.
Largo das Portas do Sol, 2-10, Lisboa, 1896-1908.
Fotografia do Arquivo Fotográfico da C.M.L. [Machado & Souza].
O prof. Marcelo acabou de dizer na televisão que quem ganhou por duas vezes esta semana foi o presidente Cavaco: ganhou com não haver referendo e ganhou com o aeroporto da Ota passar a ser em Alcochete. Na mesma medida, se bem entendo o professor, o governo perde.
O que ele se esqueceu, mas lembro-o eu, foi que há dez milhões da manada fora de jogo.
Bois fora da manada, Ovibeja, 2007.
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