Sábado, 13 de Junho de 2009

Notícia da Rua Castilho, vista da Rua Braamcamp...

 A empresa Heron Interrnacional vendeu em 94 um andar na Rua Braamcamp à sociedade Stoldberg Investments, Ltd. por 56.000.000$00. A Stoldberg vendeu o andar em 98 à sr.ª D.ª Adelaide Monteiro, por 50.000.000$00. A procuradora da Stoldberg nos dois negócios foi a sr.ª Paula Ribeiro, sua directora e residente no Mónaco. A firma Stoldberg, porém, mantinha escritório no Chiado em 2006.
 A escritura da venda de 98 foi feita no 21.º cartório de Lisboa e estava perdida havia tempo. Foi agora devolvida pela antiga notária, dr.ª Lídia Meneses, juntamente com vários documentos desaparecidos do cartório (v. Felícia Cabrita, «Antiga notária devolve documentos desaparecidos», Sol, 12/VI/2009). Do 2.º negócio, porém, havia cópias autenticadas compaginadas à primeira escritura de venda que se encontra no 2.º cartório de Lisboa.
 Além da história do andar da sr.ª D.ª Adelaide Monteiro, o Sol dá notícia doutras curiosidades como: donde é natural a srª Paula Ribeiro, com que idade foi para o Mónaco, com quem vive, e com que frequência telefona à mãe; que a sr.ª notária Lídia Meneses foi condenada em 2006 por falsificação de documentos num processo 'Dantas da Cunha' juntamente com o dr. Vale e Azevedo; que o dr. Vale e Azevedo também comprou um andar no edifício Heron da Rua Castilho; que a sr.ª D.ª Adelaide Monteiro é mãe do sr. primeiro ministro (cf. Felícia Cabrita, «Os documentos do Heron foram recuperados», Sol, n.º 144, 12/6/2009).


Prédio, ornamentos vários, polícia sinaleiro, Rua Braamcamp, 1969.
Artur Inácio Bastos, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..

... e já agora notícia de Madrid, vista Alcochete

 Não foi esta no Sol, foi num canal de notícias da televisão; em reportagem sobre qualquer coisa como o futebolista Ronaldo ter caído da cama em menino e ter batido com a cabeça no penico ou algo assim, estava um repórter ontem à noite em directo de Alcochete dizendo que a família do jogador fora jantar àquela vila. O pé-de-microfone, sempre em directo, conseguiu o valoroso feito de entrevistar sobre o assunto um jogador da bola qualquer que andava por ali.

Penico, Ano zero
Bacio do Ano Zero.


(Remissões para o Sol repostas em 26/VIII/15.)

Escrito com Bic Laranja às 12:30
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Quarta-feira, 10 de Junho de 2009

Ar na canalização

 Sobre os auspiciosos enlaces da abrilada com o dia de Camões, o discurso de sastifação que faltou no presente 10 de Junho.
 


(Manuel Santos Carvalho, Canção de Lisboa. Cottinelli Telmo, 1933.)

Escrito com Bic Laranja às 19:06
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Erro histórico no 10 de Junho...

Dia de Portugal, de Salgueiro Maia e das 'abrilidades' portuguesas


" Esta manhã, em Santarém, o Chefe de Estado destacou o papel da «Escola Prática de Cavalaria e do jovem militar Salgueiro Maia que, em Abril de 2004 [sic], daqui saiu e marchou para Lisboa em nome dos ideais da democracia»."

Portugal Diário, 10/6/2009 (o sublinhado e a "democracia" com letra miníscula são da própria notícia).

Escrito com Bic Laranja às 16:43
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Segunda-feira, 8 de Junho de 2009

Imagem de certa marca

Paineis Solares.jpg

Os agentes de vendas da J.P. Sá Couto investem em novo negócio.
(Anúncios no jornal Metro e na 2ª circular.)

Escrito com Bic Laranja às 23:55
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O equívoco da Europa

Travestismo europeu

 O azulão berrante com que a R.T.P. transvestiu o claustro dos Jerónimos é a representação mais acabada do actual equívoco europeu. O mosteiro dos Jerónimos exibe a carga simbólica mais rica e esplendorosa da monarquia portuguesa, de Portugal, portanto. Foi o legado da cultura e a identidade das pátrias europeias que determinou (e deveria determinar) por definição a Europa. Ao invés, esta federação ISO 9000 que por aí anda mais não faz que albardar as pátrias com o azulão estrelado (v. as matrículas dos carros). A R.T.P. fez-nos o favor ontem de ofuscar os Jerónimos com os holofotes estridentes desta espécie de civilização de esferovite e cartão prensado. Eis o equívoco. Em vez de culminar cultural e civilizacional das matrizes pátrias, a Europa faz-se por aí agora com iluminados que estabelecem o padrão da curvatura dos pepinos à venda na praça. Uma ridicularia civilizacional absolutamente sem nível para os Jerónimos.

(Imagem da R.T.P.)

Escrito com Bic Laranja às 13:00
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Domingo, 7 de Junho de 2009

Espectáculo de variedades: Sailing


Christopher Cross - Sailing
(1980)

Escrito com Bic Laranja às 22:00
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Rua Braamcamp, 9

 O edifício «Franjinhas» foi prémio Valmor em 1971. Tem melhor ar nesta imagem que na realidade — confirme o benévolo leitor por si quando passar no local; é no cruzamento com a Rua Castilho.
 O estilo do «Franjinhas» é tão calhado às avenidas do tempo de Ressano Garcia e de Rosa Araújo quanto a sua arquitectura é talhada no espírito do prémio Valmor: «um prémio que será anualmente dado em partes iguais ao proprietário e ao arquitecto do mais belo prédio ou casa edificados em Lisboa, com a condição porém de que essa casa nova, ou restauração de edifício velho, tenha um estilo arquitectónico clássico, grego ou romano, romão gótico, ou da renascença ou algum tipo artístico português […]»
 Talvez seja dalgum tipo artístico português… importado.
Ed. "Franjinhas", Lisboa. (A.I.Bastos, 1969)

Edifício "Franjinhas". Prémio Valmor de 1971, Lisboa, 1969.
Arquitectos:  Nuno Teotónio Pereira; João Braula Reis. 

Foto: Artur Inácio Bastos, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Rua Braamcamp, 7

 Trata-se do mesmo lote que foi ocupado pelo «Franjinhas». Desconheço a data da mudança do n.º de polícia. Não consta que recebesse nenhum prémio Valmor nem menção honrosa, mas pelo estilo bem podia...


Rua Braamcamp e Rua Castilho, Lisboa (P. Guedes, 19...)
Rua Braamcamp e Rua Castilho, Lisboa, c. 1900.
Paulo Guedes, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Rua Braamcamp, 5

 Logo antes na mesma rua, na esquina com a Rua Mouzinho da Silveira, com lampiões de pé e a rua ainda em construção. Um postal ilustrado de como foi (e poderia ser) a Lisboa da Belle Époque. Foi demolido em 1950-52.

Rua Braamcamp, Lisboa (P. Guedes, 19...)
Rua Braamcamp, 5, Lisboa, c. 1900.

Id., ib.

Escrito com Bic Laranja às 12:43
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Sábado, 6 de Junho de 2009

"Very typical"

Posssiblidade de assistir ao solene render da guarda em cada 3º domingo do mês.

'Very typical', museu dos coches XXI
(Projecto do novo museu dos coches, R. da Junqueira / Pr. Afonso de Albuquerque, in Cidadania Lx.)

Escrito com Bic Laranja às 11:01
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Vista nocturna da Rua Braamcamp

Rua Braamcamp, Lisboa (M.Novais, [s.d.])
Rua Braamcamp, Lisboa, [s.d.].
Fotografia: Estúdio de Mário de Novaes (1933-1983), in
Biblioteca de Arte da F.C.G..

Escrito com Bic Laranja às 00:01
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Sexta-feira, 5 de Junho de 2009

"Consumidores de lusofonia"

(Pero vaz de Caminha, fl. 1)
(Carta de Pero Vaz de Caminha, fl. 1, in Mª Clara Paixão de Sousa, Curso de Filologia Portuguesa, U.S.P. )

 Um locutor da rádio referiu-se ao Brasil esta manhã, a propósito nem sei bem de quê, como um grande lugar de ‘consumidores de lusofonia’. O paradigma mercantil subjacente já nem me merece reparo, todo o linguarejar da imprensa afunila para aí. O idioma pátrio, bem parece, conta só como qualquer outra mercadoria, necessariamente fashion e orientada para o cliente, com que alguém se há-de encher.
 Porém nesta agora, o facto mais notório (e o jornalista deve ser surdo) é que, em rigor, a fonia lusa é bem pouco ‘consumida’ no Brasil. Chega a ser ininteligível lá. Nos termos propostos (e dando barato que ‘consumir lusofonia’ valha por ‘falar português’ ) o que se lá mais se ‘consome’ é sotaque. Mas torna-se claro pelo crescente gorgolejar bárbaro temperado com algum crioulo de semântica levemente a propósito, lá e cá trabalha-se valentemente para dar sumiço ao idioma. Con‑sumidores, portanto.

Escrito com Bic Laranja às 17:38
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Psicologia barata

untitled.jpg

 O jornalista Osório há pedaço, com aquele pisar e repisar de admiração no estilo "como é  possível?!..." disfarçou mal o desconsolo com a desvantagem da esquerda caviar em relação à ortodoxa. Ou será impressão minha? Afinal a mesma diferença na sondagem entre o P.S. e o P.S.D., começou ele por dizer, era empate técnico.

Escrito com Bic Laranja às 09:51
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Vista Nocturna

Rua Braamcamp, Lisboa (M.Novais, antes do Castil e do Franjinhas)
Rua Braamcamp, Lisboa, [antes do Castil e do Franjinhas].
Fotografia: Estúdio de Mário de Novaes (1933-1983), in
Biblioteca de Arte da F.C.G..

Escrito com Bic Laranja às 00:00
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Quarta-feira, 3 de Junho de 2009

Prémio Jardim Constantino

 Nos termos do nº 5 do art. 166º da Constituição, um lustroso naco da prosa doutrinária do serviço público de excelência.

 

(Diário da República, 1.ª série - N.º 104 - 29 de Maio de 2009, pela via do Portugal dos Pequeninos e do eco do Estado Sentido.)

Escrito com Bic Laranja às 12:08
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Segunda-feira, 1 de Junho de 2009

1979 - Ano Internacional da Criança

Ano Internacional da Criança (Maria Keil, 1979)
 O título do verbete anterior poderia ser H1N1 ou o nome doutro papão qualquer, mas já é tarde para o mudar.
 Desde o Ano Internacional da Criança passaram 30 anos. A minha aventura ao Jardim Zoológico nesse longínquo dia também já contei faz tempo. Quando a quis ilustrar aqui lembrei-me do gracioso cartaz que Maria Keil fez para a ocasião. Passados, pois, estes anos todos, poucas crianças de então se hão-de ainda lembrar. Também é natural: o tempo apaga estas memórias e a estética levou já muita volta...
 Agora, ao voltar o dia, ainda o cá deixo, pois era o que havia eu cá de ter posto em lugar da horrível macaquice da C.G.D..

Escrito com Bic Laranja às 23:59
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Dia da criança



As crianças que forem à página electrónica da Caixa Geral de Depósitos são recebidas por esta lindeza. Os adultos também. Demora 20 segundos.

Escrito com Bic Laranja às 12:14
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