Quarta-feira, 28 de Abril de 2010

Casa portuguesa

« Não estava previsto [pelos E.U.A. o pagamento do empréstimo feito a Portugal ao abrigo do Plano Marshall]. Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia [de não ser preciso pagar] seria bem recebida, sobretudo numa altura em que o Tesouro Português estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir a esta distância a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e exija recibo!"»

Luís Soares de Oliveira, A bem da Nação, apud Corta-fitas, 27/IV/2010.

Casa Portuguesa
Stand da firma "Casa Portuguesa", Feira das Indústrias Portuguesas, 1950.
Mário Novais in Biblioreca de Arte da F.C.G..


(Revisto às 25 para o meio-dia.)

Escrito com Bic Laranja às 08:50
Verbete
Terça-feira, 27 de Abril de 2010

Do fundo dos anos 80

 A lua cheia deitou-se hoje ali a adivinhar o Verão... - Vai de embalar a noite.
 Esta cantiga é formidável. A senhora Garrett fica aquém da Oleta Adams, mas sinceramente, não era esperado que a igualasse. A orquestração e o cantor, o Orzabal, não saíram mal. Nos coros finais... soa-me que há por ali uma desarmoniazinha (ou não?), ma' vamos lá, não deslustra. De resto, do que achei desta cantiga na rede, em apresentações ao vivo, esta vale por ser a menos artificial das que estão capazes de se ouvir. É um desempenho honesto e, honestamente, embala.
 Já se sente o Verão...



Tears For Fears & Lyrica Garret, Woman In Chains
(Night of the Proms, Antuérpia, 2006.)

Escrito com Bic Laranja às 23:06
Verbete | comentar | comentários (2)

O estado da Arte

Deram-me hoje mais um jornal agrafado na bomba. Sempre que pego em jornais tenho por hábito ver os títulos, virar o jornal e ver a última página. Neste que me deram vem hoje isto a toda a altura da última página.

Por Catarina São Luís / Exclusivo New York Times

Por Catarina São Luís. Exclusivo i/The New York Times.
Dando de barato a falta que fazia importar da terra do Bush jornalismo tão cabeludo sempre vou cá dizendo com os meus botões que a estética tem progredido imenso. Compare-se o estado da Arte...

Escrito com Bic Laranja às 19:29
Verbete | comentar | comentários (10)
Segunda-feira, 26 de Abril de 2010

Cantigas d' Amor

Cantigas d' Amor (Carlos Reis, 1929)
Carlos Reis, Cantigas d' Amor, 1929.
(Fotografia publicada na capa da revista Ilustração.)


 Sábado comprei o livro sobre Carlos Reis. O único da livraria, exemplar de exposição creio, com a sobrecapa dando mostra de muito manuseamento. Nada disto é mau sinal, porém...
 Não cuido que seja obra rara (ainda). Podia decerto achá-lo noutra livraria mas estava pressuroso da obra e fiquei com aquele logo ali. De resto e salvo a sobrecapa de papel, o livro estava (e está) em bom estado e, ao cabo e ao resto, tudo somado beneficiei até dum desconto sem ter de o mendigar...
 É tomo de muito peso este álbum; de tal maneira é denso que mete respeito a um cataclismo que lhe apareça. Do autor, na introdução, descortino-lhe com efeito essa intenção: fazer um livro que dure e faça perdurar a memória do pintor Carlos Reis e da sua arte.
 O que pus ontem com o título Carlos Reis foi mais sobre outra coisa que propriamente sobre Carlos Reis. Justo seria que houvesse deixado cá exemplo dalgo que desse ao benévolo leitor jeito de formar por si algum juízo.

Escrito com Bic Laranja às 23:55
Verbete | comentar
Domingo, 25 de Abril de 2010

Variedades: Dusty Springfield

Dusty Springfield, The Look Of Love
(1969)

Escrito com Bic Laranja às 22:00
Verbete | comentar

Carlos Reis

 «Por coindicência estava nessa época [1992] a ser preparado em Torres Novas, terra onde nascera Carlos Reis, um espaço nobre a que a Câmara Municipal de então tinha intenção de dar o nome de Museu Carlos Reis [...]
 Durante as jornadas em Torres Novas, foi-me apresentada a Senhora Doutora Augusta Maia, formada em História de Arte, que teria sido encarregue pela Câmara Municipal de escrever um livro sobre Carlos Reis. A Dr.ª Augusta Maia pediu-me acesso à documentação que a família de Carlos Reis possuísse, ao que acedi com prazer e sem restrições.
 A Dr.ª Augusta Maia revelou um profundo interesse por Carlos Reis, além do naturalmente relacionado com o seu compromisso por, segundo disse, ter recebido intensa mentalização no sentido contrário quando da sua passagem pela Universidade em Lisboa, o que lhe teria aguçado a curiosidade de aprofundar o seu conhecimento sobre o artista e o homem tão "mal amado" no seu curso de História de Arte...
 Uma visita a livrarias e o folhear de algumas páginas de autores "considerados eruditos", como Augusto França, bastaram para confirmar o que dissera a Drª Augusta Maia... (*)
 Tudo passou , então, a bater certo e a confirmar que, infelizmente, o presente não é de todo diferente do que tantas vezes ouvi de meu Pai no que respeita a às tentativas de condicionar a memória artística dos portugueses por desinformação, omissão ou eliminação progressiva da presença visual ou escrita, daqueles artistas cujo perfil artístico, postura pessoal ou política não correspondesse aos desígnios dos "ditadores" das artes... (**)
 [...]
 Com  desaparecimento dramaticamente prematuro da Drª Augusta Maia e não tendo tido conhecimento de terem tido sequência as intenções da Câmara Municipal de Torres Novas no que respeita ao livro sobre Carlos Reis, decidi tomar essa tarefa em minhas mãos, o que explica estar agora aqui convosco, por devoção a meu Avô, a meu Pai e à Verdade, no cumprimento do dever que me impus.»

Pedro Carlos Reis, Carlos Reis, A.C.D. Editores, [s.l.], [2006], p. 13 e ss..

 
Carlos Reis, auto-retrato (desenho sobre papel, 1917) (Imagem: Leiloeira Côrte Real)

 

(*) Se necessário fosse, cinco fugazes menções a Carlos Reis no vol. III da História da Arte Portuguesa sem reprodução de nenhum quadro do pintor corroborariam esta asserção.
(**) O desígnio tem resultado notório. Cf. a enciclopédia popular para comprovar como sem ovos não se fazem omoletes.

Escrito com Bic Laranja às 11:15
Verbete | comentar | comentários (2)

Leitura

Praia da Falésia, Algarve - (c) 2009
Praia da Falésia - (c) 2009

Praia das Maçãs - (c) 2010
Praia das Maçãs - (c) 2010

Escrito com Bic Laranja às 00:01
Verbete | comentar
Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

Luís Gonzaga Pereira...

Luiz Gonzaga Pereira (G.E.O.)

 Tenho andado nestes dias com os Dispersos do grande olisipógrafo, o Eng.º Augusto Vieira da Silva. Li há poucos dias no vol. II um artigo «Gonzaga Pereira e a sua obra» (p. 137 e ss.) que serviu de prefácio aos Monumentos Sacros de Lisboa em 1833, manuscrito do dito Luís Gonzaga Pereira dado à estampa pela Biblioteca Nacional de Lisboa em 1927.
 Luís Gonzaga Pereira (1796-1868) foi artista gravador — assim é citado por Raczynski em 1847 no Dictionnaire Historico-Artistique du Portugal  —, foi desenhador e abridor de cunhos da Casa da Moeda. Numismatas e medalhistas dão notícias biográficas dele; Brito Aranha conheceu-o e aduziu também dados biográficos seus no tomo 16.º do Dicionário Bibliográfico Português, de Incocêncio F. da Silva. O interesse que Gonzaga Pereira tinha pela arte levou-o a deixar-nos o seu legado mais interessante: desenhos e descrições de edifícios e monumentos, mormente religiosos, e nota dalgumas riquezas artísticas que eles possuíam; Gonzaga Pereira refere-lhes o estado em 1833 e as alterações sofridas posteriormente à extinção das ordens religiosas.
 Isto é o que nos diz o Eng.º Vieira da Silva. O leitor interessado, caso não tenha à mão qualquer dos volumes atrás mencionados, pode com proveito ainda assim saber mais pelo resumo biográfico publicado na página electrónica do Gabinete de Estudos Olisiponenses.

---

 Nestes mesmos dias, num dos últimos verbetes (que nada tem até que ver com o assunto) cruzaram-se alguns comentários a propósito dalgo que publiquei há mais de quatro anos sobre a Quinta dos Embrechados. Comentou o prezado leitor Attenti sobre o que se recordava e não recordava a propósito da tal quinta, aduzindo que do que não tinha ele a menor ideia era duma certa Azinhaga do Curral. Respondi um tanto à nora que da tal azinhaga nem eu sabia, sem prestar atenção à legenda da imagem onde eu próprio escrevera: "Quinta dos Embrechados [tomada da Azinhaga do Curral, que partia da Calçada da Picheleira, anos 60]".
 Eis a imagem:

Quinta dos Embrechados, Lisboa
Foto: Vasco Gouveia de Figueiredo, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.


 E bom! Alertado pelo prezado leitor para a dita legenda, lá me justifiquei que devo andar precisado de rever o que aprendi, talvez relendo-me a mim mesmo, enfim!...
 Que Azinhaga do Curral era esta, afinal?
 Uma serventia sem importância. É assim chamada em 1908 na planta 13 L do Levantamento da Planta de Lisboa — 1904-1911; partia da Calçada da Picheleira (n.ºs 85-87) em direcção à Calçada do Teixeira, com cuja se ligava atravessando o fecho da linha de cintura [i.é, linha de convergência] que vai de Chelas a Xabregas.
 Na dita planta 13 L identifica-se bem a azinhaga, ao centro, na descendente, sensivelmente a ⅓ da altura da planta; no meio das hortas identifica-se uma construção em L invertido: é o aqueduto que se vê na fotografia.
 Quase que se poderia haver crismado a Azinhaga do Curral como Rua Direita do Casal do Pinto, tal foi o horror de barracas que se ergueram ao longo dela; tal qual uma pequena povoação.
 Pois esta Azinhaga do Curral foi de facto crismada pela C.M.L. em 28/12/1956. Sabeis como?
 Nem de propósito! — Rua Luís Gonzaga Pereira.

Levantamento da Planta de Lisboa (13 L, 1908)

Escrito com Bic Laranja às 07:35
Verbete | comentar | comentários (4)
Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

Dos fluidos gasosos

 Imagine o benévolo leitor que a companhia do gás se intoxica e lhe factura o triplo...
 Não! Não! Não!
 Imagine o benévolo leitor uma civilização em que o preço unitário dum papo-seco seja achado, não em função do kg da farinha ou do pão, mas em função duma unidade energética potencial pela ingestão do papo-seco – p. ex. flexões de braços por minuto – calculada através duma fórmula rocambolesca que inclua os índices médios mensais de massa corporal da população, temperatura média em ºC na zona da padaria, arcos de curvatura dos pepinos eurocomunitários, algo assim, tudo somado ou ponderando.
 Se consegue o caro leitor conceber uma civilização com tal avanço poderá já perceber porque é que os fluidos gasosos ditos naturais que fluem nas canalizações se vendem agora em kWh e não em m3. É em função disto que reguladoras ERSES, devidamente escudadas em civilizadoras directrizes bruxeleantes, lhes afixam (aos gases ditos naturais) o valor unitário. Dizem-me que é simples, por natureza.
 Cheira-me que não.

Gás natural (imagem inodora)

Escrito com Bic Laranja às 22:00
Verbete | comentar | comentários (8)
Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

Trigueirinhas

Figueira da Foz - Peixeiras da volta do mercado (A.A. Pereira, 1910)
Figueira da Foz - Peixeiras de volta do mercado, ed. Adelino Alves Pereira, 1910.
 Coleccção de Ana Gaspar (Lisboa), apud "Das Margens do Rio".

Escrito com Bic Laranja às 18:45
Verbete | comentar
Terça-feira, 20 de Abril de 2010

Método jornalístico

 Porque fica bem, porque o mandam as metodologias (ou porque lá se darão às vezes conta que o seu saber tem a consistência do papel de jornal) sempre vemos os jornalistas ilustrando noticiários com painéis de especialistas dizendo coisas.
 Esta manhã uma rádio pôs no ar um vulcanólogo soprando de jacto que parar a aviação era um exagero.
 Ontem havia uma senhora na TV que tinha um pneumologista de Coimbra para compor um painel de aeronauticólogos.
Papel de jornal
(Imagem do Jornal Digital da Anastácia.)

Escrito com Bic Laranja às 15:28
Verbete | comentar | comentários (8)
Segunda-feira, 19 de Abril de 2010

Verdes Anos (1963)

 Verdes anos, verdes quintas, logo abaixo do Areeiro...
 De entrada uma vista girando pelos montes de Marvila e Chelas - será? - com o Tejo em fundo. Não sei se as vistas são tomadas da Quinta da Bela Vista se da Quinta do Armador se... E que casario poderá ser aquele em que se fixa a imagem aos 20"? A Picheleira? O Alto do Pina?... - Quem dera haver por aí mais alguns metros de filme, do que serviu para a montagem desta introdução... 
 E ao depois vem a carroça; será que chega à Quinta da Holandesa, lá para os lados da Fonte do Louro, nas abas do Casal Vistoso? É o resto do Areeiro rural nas traseiras da progressiva Av. do Aeroporto. Daí em diante são já uns farrapitos das avenidas novíssimas: Av. dos Estados Unidos, Av. de Roma, Alameda...
 Depois é o filme, que não encontro à venda.



Os Verdes Anos [excerto].
(Paulo Rocha, 1963.)

Escrito com Bic Laranja às 21:30
Verbete | comentar | comentários (6)

Quinta da Holandesa

Quinta da Holandesa, Lisboa (A.Madureira, 1968)
Quinta da Holandesa, Areeiro, 1968.
Arnaldo Madureira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.

Escrito com Bic Laranja às 17:04
Verbete | comentar | comentários (6)
Sábado, 17 de Abril de 2010

Calmax ® (tomar q.b.; sem efeitos secundários)

Flickr Search


Fotografias: Estúdios de Horácio e Mário de Novais. Biblioteca de Arte da F.C.G..



Nat King Cole Trio, Got The World On A String
(The Complete Capitol Transcription Sessions,
vol. I)

Escrito com Bic Laranja às 11:30
Verbete | comentar | comentários (18)
Sexta-feira, 16 de Abril de 2010

1 mm

Antopometria (Nova Enciclopédia do Mundo)
(Antropometria: Nova Enciclopédia do Mundo)


 Os noticiários radiofónicos à hora de almoço davam e repetiam com muita ênfase a resposta do sr. primeiro ministro à destruição dos seus telefonemas na Face Oculta. Disse ele no seu estilo soberbo: - "Não é próprio de um político comentar essas decisões, nem me ocupam um milímetro do meu pensamento".
 Os noticiários deram e repetiram - "nem me ocupam um milímetro do meu pensamento".
 Sempre me saíram cá uns marotos estes jornalistas, a ironizarem assim com a medida do pensamento do sr. engenheiro.

Escrito com Bic Laranja às 17:48
Verbete | comentar | comentários (10)
Quinta-feira, 15 de Abril de 2010

Direcções

Cf. património idêntico...

S. Pedro do Sul --> (c) 2006
E.M. 559 (E.M. 559-1), Castro Daire, 2006.

Escrito com Bic Laranja às 23:17
Verbete | comentar | comentários (8)

O resultado do Benfica-Sporting

 Dei-me hoje conta ao almoço que ignorava o resultado do Benfica-Sporting de anteontem. E por acaso até ouvi notícia do jogo ontem num pedaço do telejornal da R.T.P. a que assisti. Só não fiquei a saber o resultado (sem o procurar deliberadamente) porque o jornalismo moderno às tantas fez-se caro: em lugar de informação clara e concisa tornou-se poesia nas mãos de autênticos artistas da palavra. Por isso recebi apenas uma vagamente inspirada informação de que o Benfica tivera "via-verde para o título".

border=0 src="https://farm4.static.flickr.com/4027/4284801766_bba191f654.jpg" alt="Estádio da Luz, Lisboa (H. Novais, 1954?)" />
Estádio da Luz, Lisboa, [1954].
Fotografia: Estúdio de Horácio de Novais, in Biblioteca de Arte da F.C.G..


 Ainda agora estou para saber o resultado.

Escrito com Bic Laranja às 18:26
Verbete | comentar | comentários (4)

Do ministro que quer ser sábio

 Calhei esta manhã ouvir na telefonia o sr. ministro da Economia queixar-se que não entendia como estava a gasolina tão cara. Ora o sr. ministro da Economia não entender uma coisa destas é como o padre não saber a missa. Mas tem bom remédio; com o pouco que conseguiu entender (que a gasolina está cara — e mérito se lhe conceda por entender o óbvio) fácil lhe fica resolver o problema: ordene tão só à gasolineira do governo para descer os preços ou decrete muito simplesmente um preço justo para a venda da gasolina. Se no fim de singelamente resolver o problema ainda tiver o sr. ministro pretensões a sábio poderá então dedicar-se à problemática subjacente, que tanto dá; pode até fazer como os ilustríssimos srs. deputados fizeram aqui há tempo e convocar um génio aí da nossa praça para que lho explique.

Sacor, Laranjeiro (A.J.Fernandes, s.d.)
Sacor, Laranjeiro, [s.d.]
Augusto de Jesus Fernandes, in archivo photographico da C.M.L.

Escrito com Bic Laranja às 16:47
Verbete | comentar | comentários (6)
Domingo, 11 de Abril de 2010

Vendas Novas

Vendas Novas - © 2010
1º Condomínio privado, Vendas Novas, 2010.

J. D. Alvarez, Lda., fabricante de cortiça

Vendas Novas - © 2010
J. D. Alvarez, Lda., fabricante de cortiça, Vendas Novas, 2010.

Das rolhas

 Quem conheça Lisboa sabe que 'Olivais' não se trata de oliveiras nem azeite mas de plantações de cimento com uma entremeada de relva, nos casos mais antigos, porque o recomendava a Carta de Atenas.
 Por extensão entendereis facilmente um montado como plantação de natureza idêntica mas que, pela democratíssima evolução social e urbana das rolhas (mesmo as mais provincianas) dispensa populares entremeadas em favor dum privadíssimo muro atrás do qual se acastelam aos poucos estas novas riquezas que sabemos. Assim se mantêm as rolhas à tona (como é aliás seu timbre) mas em selectas piscines e ambiente controlado, o que só melhora a vida da espécie. No fim dos montados (os naturais, de sobro), como é de lei, sobrarão algumas competentes rolhas para implementar e dinamizar um qualquer acrónimo museu MUCO ou MURO (*) numas quaisquer catacumbas de extinta riqueza ancestral como é caso agora desse chiquérrimo (e bastamente típico nosso) museu da moda e do design que puseram na Baixa.
 Será essencial mostrar ao mundo toda esta luso-obra criacionista.
align=left width=125 />

(*) MUCO - MUseu de COrtiça; MURO - MUseu da' ROlhas.


Escrito com Bic Laranja às 14:51
Verbete | comentar | comentários (10)
Sábado, 10 de Abril de 2010

Bic Laranja editor de postais

1114 – ÉVORA. Templo Romano. - (c) 2010

Escrito com Bic Laranja às 21:51
Verbete | comentar | comentários (2)

Setembro 2023

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

Visitante



Selo de garantia

pesquisar

Ligações

Adamastor (O)
Apartado 53
Bic Cristal
Blog[o] de Cheiros
Carmo e a Trindade (O)
Chove
Cidade Surpreendente (A)
Corta-Fitas(pub)
Dragoscópio
Eléctricos
Espectador Portuguez (O)
Estado Sentido
Eternas Saudades do Futuro
Fadocravo
Firefox contra o Acordo Ortográfico
Fugas do meu tinteiro
H Gasolim Ultramarino
Ilustração Portuguesa
Kruzes Kanhoto
Lisboa
Lisboa Actual
Lisboa de Antigamente (pub)
Lisboa Desaparecida
Menina Marota
Meu Bazar de Ideias
Paixão por Lisboa
Pena e Espada(pub)
Perspectivas(pub)
Planeta dos Macacos (O)
Pombalinho
Porta da Loja
Porto e não só (Do)
Portugal em Postais Antigos(pub)
Retalhos de Bem-Fica
Restos de Colecção
Rio das Maçãs(pub)
Ruas de Lisboa com Alguma História
Ruinarte(pub)
Santa Nostalgia
Terra das Vacas (Na)
Tradicionalista (O)
Ultramar

arquivo

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Setembro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

____