O Brasil invadiu um imenso bairro de lata (lá dizem favela) nos subúrbios do Rio de Janeiro. Diz que inúmeros sobas do tal bairro de lata foram capturados pela tropa do Brasil. Mas ouço também dizer nas notícias que uns quantos se escaparam pela rede de esgotos.
Um bairro de lata com rede de esgotos?
Pamorâmica [sobre o palácio de Catete?],Rio de Janeiro, s.d..
Autor não identificado, in Arquivo Municipal de Lisboa / Núcleo de Fotografia.
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O ministro das Finanças conjugou hoje pela primeira vez o verbo excepcionar. Nem faz nada que já preste nem diz coisa que valha.
Tinteiro «Toma!» em faiança das Caldas.
(In MdS Leilões).
Vista aérea do liceu, Lourenço Marques, [s.d.].
(S.E.I.T./D.G.I., 382974, cx. nº 462, env. nº 10.)
Fotografia amavelmente cedida pelo sr. António Fernandes.
Liceu Salazar. O maior liceu de África. Construído segundo princípios de ergonomia; as salas do andar superior destinavam-se aos anos mais adiantados e tinham mobiliário adequado a alunos mais crescidos.
Certa vez rebentou uma bomba na estátua de Salazar, à entrada. Por decoro havia um pano preto para se não ver o monumento mutilado. Havia de ser hoje...
Duma vez o Canu, por uma razão qualquer, foi lá fora - saiu da aula. Jornalista em embrião, quando tornou passou um bilhetinho à turma que dizia: Goa caiu! Não passar à Pureza.
Os pais da Pureza estavam em Goa.
Dando a volta à História: o grande Afonso de Albuquerque conquistou Goa no dia de Santa Catarina de 1510. Faz hoje 500 anos.
« O sistema comportava um alinhamento automático (não eléctrico) da agulha para permitir ao eléctrico no fim [dum] troço único de seguir na via correcta e não em contra-mão. Isto é, o peso do eventual eléctrico precedente em sentido oposto mudou a agulha que o sistema automático corrigiu. Em todo o caso havia sempre uma vareta para permitir ao guarda-freio de o fazer manualmente em caso de avaria. O meu pai chegou a fazê-lo [...].»
José Gracioso
Sucy en Brie, França.
Convento das Comendadeiras de Santos-o-Novo, Rua de Santa Apolónia, 1967.
Arnaldo Madureira, in Arquivo Municipal de Lisboa / Núcleo Fotográfico.
Vista de cá, vista de lá; 50 anos de diferença.
Rua de Santa Apolónia, Santos-o-Novo, 1939.
Eduardo Portugal, in Arquivo Municipal de Lisboa / Núcleo de Fotografia.
Hoje um prédio em perigo de derrocada na Av. Cinco de Outubro. Mais um. Não é este. Este já foi.
Av. Cinco de Outubro, 214, Lisboa, 1971.
Nuno Barros Roque da Silveira, in Arquivo Municipal de Lisboa / Núcleo Fotográfico.
Lully — As Núpcias da Aldeia (Abertura) Chaconne d' Atys
(Hervé Niquet & Le Concert Spirituel).
Notícia telegráfica em dia sem rede.
Propaganda na estátua tirada. Stop. Se presidente da Junta não sei, stop. C.M.L. desconhece resolução. Stop.
Portanto: 1) não é Monumento Nacional mas é indecoroso; e 2) a Junta de São Sebastião não tem um escadote.
Haverá alguma obra ou comerciante na freguesia que empreste? Eu vou lá.
Há meses deu brado o desfraldar duma bandeira azul e branca nos Paços do Concelho. Nem uma manhã se lá aguentou. A República ofendeu-se e foi prestes arriá-la. E a Câmara parece que se assanhou também contra os autores do feito...
Se for caso de a Causa Real procurar visibilidade mais duradoura, sugiro cravar a bandeira da Monarquia Constitucional no monumento ao Duque de Saldanha. Passa mais gente que nos Paços do Concelho e há já três dias que lá vejo um cartão manhoso pendurado dizendo: - Greve. Eu faço - sem polícia que zele nem Câmara que se ofenda. Se vergonha houvesse... – se lá atrás os Paços eram do Concelho, o Saldanha é monumento nacional. – Se vergonha houvesse a bitola seria a condizer.
No caso agora, dar-me-ei até por afortunado se vier um mero presidente da Junta a por cobro à vergonha.
Monumento ao Duque de Saldanha, Lisboa, 1976.
F. Gonçalves, in Arquivo Municipal de Lisboa/Núcleo Fotográfico.
Sr. Augusto de Macedo e o táxi Oldsmobile de 1928, Rossio, 1989.
A antiga Emissora 2, entre as 9h00 e 9h15 de hoje, falou por três vezes na independência de Angola.
Largo D. Afonso Henriques e Av. Álvaro Ferreira, Luanda, [s.d.].
(S.E.I.T./D.G.I., 286212, cx. nº 445, env. nº 19.)
Fotografia amavelmente cedida pelo sr. António Fernandes.
Entre as 9h00 e as 9h15 de hoje, a Antena 2 falou por três vezes na independência de Angola.
Av. do 1º Congresso do M.P.L.A. (Largo D. Afonso Henriques e Av. Álvaro Ferreira), Luanda, [s.d.].
Martin Wolter, in Panoramio.
No fim de semana houve uma notícia do Papa. Parece que foi em missionação ao Bairro Alto para pregar bons costumes a fanchonos noctívagos. Que coisa descabida!...
Uma outra notícia hoje era os fanchonos comuns, de serem só bem apadrinhados, poderem eles passar comummente a apadrinhar.
A imagem é do Jardim Zoológico. No Jardim Zoológico faz tempo que há apadrinhamento por empresas, individual e de grupo.
A gramática dispensa-a. Obra literária que lhe alguma vez tenha dado voz não conheço. Alguns dicionários, porém, admitem o termo como de uso informal, coisa da oralidade.
De feito, é na oralidade que se exprime o verdadeiro sentido das presidentas, das governantas (estas consagradas já nos dicionários) ou das chefas, capitoas, coronelas, generalas, &c. que no futuro se adivinham. São femininos forçados, demasiado viris e que acabam sempre por referir uma mulher mandona. Na prática não servem ao género feminino, pois são do género maria-machão. Ouço-os usados por terceiros (de ambos os sexos) quando visam apoucar despeitadamente uma mulher com poder de mandar. Pela sua carga pejorativa dificilmente servem no trato directo com alguém a quem se deva deferência por inerência de cargo.
Já quando for a própria chefe dum Estado a intitular-se presidenta, não sei o que diga...
Busto de Agripina, Milreu, 2010.
Afinal «primitivos» é termo consagrado pela historiografia da Arte. Desconhecia, confesso-o envergonhadamente. Tarde cheguei à explicação, porém; sou vagaroso na leitura, ainda mais quando os textos têm erros deliberados de português... Mas adiante.
O termo reclamam-no os da exposição, pois, por um certo classicismo de ideias. É louvável. Mas mesmo se por isso tolhem alguma acrimónia que usei a propósito do caso, o certo é que nenhum classsicismo de ideias se coaduna com a língua de pau usada nem com as desgraçadas derivações do verbo complicar que em torno disto se lhes podem ler. – Tudo uma verdadeira complicação, de facto!...
(In Jornal de ... Artes e Ideias, 3/11/2010.)
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