Na gramática super-dondoca o superlativo absoluto analítico dos adjectivos forma-se agora com «super» em vez de «muito». O «super» refina super-mais com hífen -- aquele tracinho, não 'tá a ver?! -- e como o «muito» anda hoje tããão pouquérrimo...
E bem assim o superlativo absoluto sintético forma-se super-glamourosamente com o sufixo «-érrimo» pelo que as tiíssimas, se forem, sei lá, super-, serão tiérrimas, 'tá a ver?!
Paulette Goddard, Dorothy Lamour & Veronica Lake (in Cocktail de Estrelas, 1942).
Imagem nas Associações Livres do Dr. X.
O papillon do garruço lamuriou-se na emissora esta manhã por causa impostos -- o aumento da carga fiscal é enorme (Contas do Dia, Antena 1, 29/1/13). -- Vai daí atamancou uma conversa sem nexo sobre prospecção de petróleo pela Repsol nas costas portuguesas como esperançoso milagre que venha reanimar a economia portuguesa e que eventualmente não torne os anos mais próximos tão sombrios como [i.e. que os torne menos sombrios do que] neste momento se prevê face a este brutal aumento de impostos &c. &c.
Tem esta alma que nos guia sàbiamente a opinião há décadas duas coisas, a saber: uma, a ênfase no brutal aumento de impostos é sinal de que anda hoje às cabeçadas com o próprio ordenado de Janeiro, embora no exercício procure diluir-se no meio da populaça classe média [de que se demarca com o papillon] para mitigar o infortúnio; outra, a propensão para acreditar no Pai Natal em Artures Baptistas da Silva.
(Imagem da rede da Internete outrora em Palaurossaurus rex.)
(Verbete revisto.)
Depois de almoço vinha eu subindo as escadas quando me cruzei com um estagiário moço, o Miguel.
— Boa tarde!
— Ora boa tarde xôr Miguel! Que tal vai isso?
— Vai-se andando.
— Vai-se andando? Mas veja lá, olhe que perde as calças.
— Diga?!...
— Vossemecê veja lá, ainda perde as calças.
— !... Ah, isto é mesmo assim.
— É mesmo assim? Pelas pernas abaixo?!...
— !... Sou eu que não as consigo encher...
— E já experimentou puxá-las para cima?
Valha-lhe que em saindo a porta lá ia decididamente a puxar as calças para cima.
Vendas Novas — (c) 2010.
Uma curiosidade adocicada: «açúcar» não é palavra árabe na origem; é persa (shakar) ou sânscrita (sharkara) e passou pelos árabes à Itália (zucchero), às Hespanhas (açúcar / açucre / azucar) e ao alto-alemão (zucura > zucker); deste ao francês (provavelmente no séc. XII) e daqui ao inglês (séc. XIII).
No dicionário das Etymologias na rede da Internete leio:
« O seu lugar no Mundo Antigo era a Índia (os companheiros de Alexandre magno admiraram-se do «mel sem abelhas») e manteve-se raro na Europa até os árabes o cultivarem na Sicília e na Espanha; só depois das Cruzadas começou a tomar o lugar do mel como adoçante no Ocidente. Os espanhóis lançaram cana de açúcar nas Índias Ocidentais em 1506; a primeira plantação em Cuba é de 1523; o cultivo no Brasil começou em 1532.» (cf. Online Etymology Dictionary.)
Por Espanha entendei a Hispânia, ou melhor, o Al Andaluz. Referem-se só implicitamente os portugueses, a par dos espanhóis, na menção ao Brasil (provavelmente os autores do verbete leram que o Robinson Crusoé possuía um engenho de acúcar no Brasil mas nunca aprenderam que eram os portugueses, não os espanhóis, que lá andavam). O que o verbetezinho não diz de maneira nenhuma é que já no séc. XV os portugueses tinham lançado cana de açúcar na Madeira. Dos proventos desse cultivo nesse século se encomendaram inúmeras obras de arte na Flandres, hoje reunidas no museu do Funchal.
Os britânicos hão-de só ter reparado na ilha da Madeira quando ali começou a haver vinho, suponho...
(Imagem do estúdio de Horácio de Novais, in Bibliotheca de Arte da F.C.G.)
Dave Brubeck - Take Five (1966)
(Dave Brubeck - piano; Paul Desmond - saxofone alto; Eugene Wright - contrabaixo; Joe Morello - bateria.)
Dei por que a fonte monumental da Alameda tornou a funcionar no Natal. Na última que dei conta de tão extraordinário sucesso foi sol de pouca dura. Pôs-se logo para obras -- cuido que desde 2006 a fonte não funcionava. Mas aposto que desta agora a obra tem garantia até às autárquicas -- se não for do empreiteiro, há-de ser do município. -- Felizes tempos democráticos que dão ao transeunte já desabituado o desfrute pleno da monumentalidade da Alameda. Quase que faz esquecer o tempo da Laranjina C, quando a fonte se ligava diàriamente e se via sempre iluminada ao entardecer. O que era, era só em dias comuns porque, claro, não havia eleições.
Fonte Monumental, Alameda de Dom Afonso Henriques, c. 1970.
Estúdio de Horácio de Novaes, in Bibliotheca de Arte da F.C.G.
A rua oriental do Campo Grande com bom ar.
Campo Grande, esquina da Avenida da Igreja, Lisboa, c. 1960.
António Passaporte, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Do temporal do fim de semana dei só conta da devastação no Campo Grande ontem à tarde. Como ando alheado de noticiários só me dou conta quando passo e vejo. Pois as árvores caídas, as pernadas arrancadas e as carradas de galhos espalhados davam bem a ideia do que terá sido. Hoje de manhã lá estava a mesma devastação de ontem. Somo-lhe a queda duma grande árvore que vi na Rua Andrade Corvo, na esquina da Sousa Martins. A raiz ao virar elevou o passeio sem contudo desfazer a calçada; as pedras viam-se lá, todas juntas, sem se soltarem da lomba que a raiz provocou. Coisa estranha.
Abaixo do aeroporto uma árvore ainda maior, tombada por cima dos tapumes duma obra dum hotel novo que aí se faz, ao cimo da Av. de Berlim. A árvore estava no perímetro da obra e mostrava uma raiz duns 4 ou 5 m de diametro. Há-de ter tombado para a estrada; imagino se iam carros a passar. -- Ocorre-me se não caiu por lhe descalçarem a raiz com as obras do hotel... -- Mas talvez não. As copas são tão altas que as raízes as não podem segurar.
Duma outra que caiu na Av. dos Estados Unidos recebi esta fotografia. Vede só a fúria dos elementos para arrancar árvores deste porte.
Queda de árvore na Av. dos E.U.A., Lisboa, 2013.
Fotografia amavelmente cedida por M.M.T.
Dionne Warwick - Walk on by
(Eirado da R.F.I., Paris, 1964)
Em 20 de Janeiro tem uma hora por inteiro e quem lá chegar hora e meia lhe há-de achar.
Feira de Vila Franca. Crianças em torno duma banca de diversões, Vila Franca de Xira, 1917.
Rey Colaço, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Os vocábulos pregar e pregar são homógrafos. Sucintamente pregar pode ser uma de duas: pregar pregos ou pregar noutra freguesia. Graficamente não se distinguem, mas deviam; são coisas distintas e soam diferentes; na oralidade, por conseguinte, não se confundem… excepto – lembra-me agora – no caso do raspanete. Oiço pregar raspanetes mas pode bem melhor ser pregar raspanetes, como quem prega sermões...
Pregar vem do latim plicare (= dobrar, enrolar, enroscar); não sei quando se deu o rotacismo passando o «l» a «r»; o «i» breve do latim clássico cuido que já era «e» no latim vulgar e o «c» também há-de ter abrandado em «g» no latim vulgar, mas não curei de o confirmar.
Ignoro quando foi que o substantivo «prego» tomou o sentido de «cravo» (do lat. clavus, haste pontiaguda de metal com cabeça); no séc. XV aparece «prego» atestado com esse valor na Contemplação de São Bernardo (& deitaromno sobre a cruz & pregarom lhe a mãao direita com hũu prego muy forte) e o mais que sei é que em falando de «espetar pregos» Tito Lívio diria clauos pangere.
Pregar, porém, tem as seguintes etimologias: preegar < b. lat. predegar < predigar < lat. praedicare (= dizer publicamente, proclamar, exaltar, celebrar); o ditongo ae do latim clássico deu simplesmente «e» no latim vulgar e veio a fundir-se com a vogal seguinte pela síncope do «d». A síncope do «d», cuido, sucedeu na fase do romanço anterior à formação do nosso idioma do mesmo modo que videre > veer > ver (*) ou ex-cadescere > escaecer > esqueecer > esquècer. — A propósito de «esquecer» é interessante aprender o que nos ensina o Dr. José Leite de Vasconcellos nas Lições de Philologia Portuguesa (p. 149):
« Excadescere, verbo inchoativo, deriva de cadere «cahir», porque esquècer é como que cahirem da memória as ideias pouco a pouco; o prefixo ex- denota procedencia. O vb. excadescere tinha pois, no latim vulgar da Lusitania acepção metaphorica muito material. Este verbo parece que não se encontra noutras lingoas romanicas. A passagem da ideia de «cahir» para a de «esquècer» é um caso de Sesmasiologia ou Semantica.»
Nos três casos apontados e em inúmeros outros (cf. Lições de Philologia, pp. 146 e ss.) de crase de vogais houve como consequência o reforço do timbre da vogal resultante. Esta é a razão de pregar manter há séculos o «e» aberto. O fenómeno da crase de vogais sobrevive no português e é bê-á-bá de filólogos. E é ele tanto mais notório ao comum indígena (de Portugal) quanto contrasta com a metafonia do português, esse fenómeno do nosso idioma que de padre faz padrinho, elevando a primeira sílaba de pá- a pâ- só do avanço da tónica. Dele, como entendereis, se tira a falsidade e má fé pregadas (pregadas ou pregadas?...) na nota explicativa do acordo ortográfico pelos seus autores. Eles não podiam ignorar que a supressão de consoantes etimológicas com valor diacrítico nos casos de acção, adoptar, objectivo &c. se não pode justificar com exemplos resultantes de crase em vogais átonas. — Como aduzem então como justificação corar (< coorare < colorare), padeiro (< paadeiro < pãadeiro < panadeiro < lat. panatariu) e pregar?!... (**) — Naqueles casos de acção, adoptar, objectivo &c. foi justamente de não haver nem crase nem nada que valesse às vogais átonas que logo na reforma de 1911 foi entendida a necessidade das consoantes etimológicas para marcar o timbre aberto da vogal átona precedente. Com vantagem de não desfigurar excessivamente o português em relação às demais línguas românicas. Pois os autores do «Acordo» de 90 desdizem esses ensinamentos e socorrem-se cavilosamente de exemplos doutra estirpe para virarem o bico ao prego às lições de sábios bem maiores do que eles.
Se dúvida houvera, mais prova dessa má fé se lhes podia achar no arremesso dos exemplos franceses object e project contra as atendíveis razões de similaridade do português escrito com os outros idiomas românicos. Daqueles object e project apresentados por não conservaram o «c» latino no seu devir morfológico, a realidade que escamoteiam é que as formas derivadas objectif, projection &c o exibem garbosamente. O mesmo no cotejo com o castelhano, cuja Real Academia Española legitima objecto na 22.ª ed. do Diccionario de la Lengua Española; apesar de o tachar de arcaico face ao moderno objecto a verdade é que o não suprimiu. Tudo isto os embusteiros autores do dito acordo ortográfico omitiram conscientemente porque lhes não servia o óbvio propósito de submeter o português de 7 países, estável de mais de 60 anos, ao particular capricho brasileiro (cf. «Conservação ou supressão das consoantes...», Nota Explicativa ao Acordo Ortográfico de 1990).
Tornando a pregar, apesar de a crase estar viva no idioma em casos que decorrem directamente do latim, como pregar e pregador (< lat. praedicator = proclamador público, arauto, elogiador, evangelizador), o certo é que os derivados castiços pregão, pregoeiro ou apregoar se não estribam o suficiente para lhes soar aberto o «e». Já na 1.ª ed. do Aulete (1881) a pronúncia indicada não dava o «e» aberto, o que é sintomático do forte pendor de emudecimento de vogais átonas no português. Tanto assim que já no manuscrito medieval da Coronica do Condestabre de Purtugall comprovamos a pronúncia de «o» átono por «u». É certo que mais cedo do que tarde, sem as consoantes etimológicas, palavras como actor, director e adopção hão-de soar como âtor, dirtor e adução. Esta última, escrita no Brasil sem o devido «p» há mais de meio século, soa muito por lá como à-dô-ção. Sem «o» verdadeiramente aberto, portanto.
(*) Em veedor / veador > vedor a crase é mais notória e deu-se já no português antigo, não no romanço.
(**) Nem o último exemplo que aduzem, oblação, lhes serve ao descaso. Oblação e todas palavras começadas por «o» seguidas de consoante são pronunciadas com ó aberto ou, se tanto, soam com ô. Os da reforma de 1911 não no deviam ignorar, tanto que obliteraram as consoantes duplas nas grafias de occidente, official, opposição &c. sem o pejo que puseram em casos como adopção ou nocturno. De toda a maneira sucede-me ouvir a transmontanos pronunciar como «u» o «o» inicial destes casos. -- Se porém queriam exemplificar que era o a de oblação que era aberto, ledo engano; é tão fechado como o primeiro a de relação. Consulte-se o Priberam.
(Publicado novamente em em 19/V/20 às 8h00 da noute porque podia haver gente nova a chegar.)
Um fulano lá da rua de cima que já me não lembra nome, um motoqueiro do género brutamontes, costumava dizer com gestos largos: -- O Correio da Manhã?! O Correio da Manhã é aquele jornal que dá a notícia do cabo-verdiano que matou o irmão à facada e depois põe uma fotografia de onde o cabo-verdiano ia cagar.
Foi a melhor definição do Correio da Manhã que já ouvi.
O Correio da Manhã sobraçou há muito o desconchavo ortográfico. Cedo deu notícia que a seu tempo lá havia de submergir os seus leitores. Entretanto pôs-se manso, andou por aí mudo e quedo a prepará-la. Por isso se lhe nunca vislumbrou a menor centelha de condenação da tonga da mironga do cabuletê. Uma atitude muito própria das rolhas, que vogam placidamente à tona nas torrentes mais lamacentas. Pode ser rolha o que ali vai, mas ainda assim parece estranha a longa inércia e a aparente falta de oportunidade. -- Então logo isto agora, quando o Brasil se adianta para quebrar os trautos?!...
Pois é! E ele escreve-se em murais rádioeléctricos da moda que o patrão do pasquim por excelência das histórias de faca e alguidar se perfila para abocanhar a brasileiresca R.T.P.. Ao depois, como o liquidatário é o doutor Gramados, afamado confrade aventaleiro e sabujíssimo homem de Letras simplificadas...
Verosímil. Mas, como disse, a folha das pasquinadas de faca e alguidar de há muito que sobraçou (e finalmente abraçou; mesmo fora de tempo) a lição do facultativo Malaka. As rolhas são mesmo assim, vão conforme a maré lhes arrima. Quando a recauchutada ortografia brasileira da moda tornar para os seringais hei-de ver então o director Otávio Octávio (deve ter apanhado na corneta que se fartou, na escola primária, por não saber escrever o nome) com um ainda mais formoso ramalhete de explicações do que aquele que agora compôs a explicar a inexplicável «facultatividade ortográfica» (uma contradição de termos) optando por manter [a redacção] tal como na «escrita antiga». Optou, por conseguinte, por «manter» (!) a escrita aspeto, cato, carateres, conceção, receção e setor, recusando decididamente escrever pára sem acento (apesar de tal não ser facultativo) e afirmando virilmente que prefere fêmea a uma qualquer ilusória -- possivelmente presidenta -- fémea.
-- É de homem Otávio! Mas não vai lá vossemecê a entender, homem, que assim desta maneira é como mais rescende a otário?...
Enfim!...
(Imagem adaptada.)
Dusty Springfield - The Look of Love
(1973)
Mais de 5 contos e seiscentos por um atestado assim...
(Relatório de Inspecção Técnica Periódica a automóveis pejado de erros.)
No canal da memória rezam amiúde uma ladainha «utilize sempre sacos reutilizáveis». Não pregarem simplesmente «reutilize sacos» diz muito do raciocínio destes devotos da eco-religião.
(Prova acabada do aquecimento global, in Ecotretas.)
Dusty Springfield -
Um punhado de saloios à roda da fonte deante da paroquial dos Santos Reis.
Saloios na feira de gado, Campo Grande, 1900-1919.
Foto: Charles Chusseau-Flaviens, in George Eastman House.
O sr. Brent Daniel, do Laboratório de Rádio do Departamento de Padronização em Washington, com o primeiro Super-Heterodyne portátil, concebido por si. As sete válvulas, baterias, antena, altifalante e os outros componentes essenciais ajustam-se perfeitamnete na caixa. O sr. Brent conseguiu captar estações da costa do Pacífico com este equipamento. (T.S.F. portátil, Washington, c. 1924. In Shorpy.)
A chouriceira chamada «Jornal da Tarde» procura enfardar-me o almoço com a rábula do Bibi. Vem-me à memória uma frase impressa numa parede da Alameda, lá pelos anos 80, uma era em que a pintura mural apolítica se resumia a vulgaridades tipo Zé Bastos. Esteve lá aquilo bem uns dez anos: Bibi é... -- Rábula não era bem o termo naquele tempo...
Adiante.
Uma moça sem ares de génio é entrevistada à porta da escola António Verney, no alto da Madre de Deus. Nossa Senhora lhe valha!
-- Mónica, como foram as notas?
-- Mais ou menos. Tive seis negativas.
O pé de microfone vira-se para a mãe que ri alvarmente para a câmara, contentinha da vida com os seus riquinhos cinco minutos de fama. Dantes, quando não havia farturas sociais de (re)inserção de inúteis na moleza nem incentivo geral à falta de préstimo nos estudos, esta mãe havia de ter aprendido quanto a vida custava e adquirido um módico de pudor para não expor a burrice da filha. Talvez nem fosse pior vergonha a de lhe pregar alguma nas ventas pondo-a a toque de caixa caminho de casa para esconder a triste figura. Hoje é esta miséria, assim, exemplo digno de nos ser servido a par do almoço, quanto mais não seja para servir o propósito de propagandear um valiosíssimo Plano de Acompanhamento Pedagógico que substitui um já anteriormente precioso (estou certo) Plano de Recuperação. -- Precioso e valioso justificam-se sobretudo pelo sentido de preço, por custarem bom valor ao erário -- maiúsculas da designação já incluídas. -- Ele nas palavras dum professor José Eduardo entende-se tudinho muito melhor!...
-- Um plano [de acompanhamento] pedagógico é um plano que substitui o plano de acompanhamento [não era de recuperação?] e de facto dá à escola condições para que possa acompanhar com eficácia (tentar acompanhar) os seus alunos, aqueles que na sua avaliação ao longo do primeiro período, neste caso, o conselho de turma detectou que eles teriam carências a nível de acompanhamento.
Sem planos de acompanhamento pedagógico o ensino acompanhamento de alunos não seria nada, especialmente dos que têm carências na aprendizagem a nível de acompanhamento.
E sem professores josés eduardos não andaria o ensino eduquês tão à nora, é o que é.
Junta da Província da Beira Litoral, Portugal, [s.d.].
Estúdio de Mário de Novais, in Bibliotheca de Arte da F.C.G.
Vasco Graça Moura fala hoje no cadáver adiado, mas há já cinco dias que Santos Passos lhe predizia [ao cadáver] a extrema unção.
« A presidente do Brasil, aquela, que prefere ser referida como presidenta (aliás, quando éramos prisioneiros no Presídio Tiradentes, eu era detento e ela detenta), adiou para 2016 a obrigatoriedade do tal Acordo Ortográfico. Ou seja, como na antiga história da notícia da morte do gato, o Acordo Ortográfico subiu ao telhado.»
Alberto Santos Passos, «Morte anunciada», in Meu Bazar de Ideias, 29/XII/12.
Funeral do embaixador do Brasil, Francisco Regis de Oliveira, Chiado, 1916.
Joshua Benoliel, in Arquivo Fototgráfico da C.M.L..
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