Há cada vez mais a maneira de referir-se a província da Estremadura como o Oeste. Fala-se nas Caldas, é no Oeste; ouve-se de Torres (Vedras *), fica no Oeste; da Lourinhã, do Bombarral &c., idem. Não sei de quando vem isto. Podia parecer que alguém se pôs a olhar de Oriente para Ocidente e baptizou aquelas terras, mas não. Ele há decerto de ter sido quando a administração do território passou mais a ser feita sobre o mapa nas secretarias em Lisboa do que no terreno.
As províncias -- os seus nomes -- carregam História: segredam-nos a formação gradual do reino de Portugal. E do que soube, porém, nem as já ensinam na instrução primária. Das entranhas do passado os arúspices da religião vanguardista pouco mais sabem do que papaguear umas sensaboronas capitais distrito do Liberalismo às criancinhas da 3.ª classe. Ora por mais regiões de nomes modernos parvos que inventem debruçados sobre o mapa de Portugal, a realidade é que os agentes da ordenação do território ignoram tudo o que ele representa. A culpa talvez nem seja sua, mas antes de quem lhes negou educação capaz. Os nomes das províncias nem seriam difíceis de qualquer criança perceber...
Dos tempos anteriores à fundação foi na progressão de gente cristã vinda da Galiza e do Minho e da sua perspectiva em marcos no terreno que se formou o nome de Trás-os-Montes. Uma perspectiva geográfica tomada do Minho, òbviamente. Os montes são a serra do Marão, como fácil será de entender. Para lá do Marão só se sabe dos que lá estão desde que a província foi colonizada por galegos minhotos que lhe levaram este nome. Antes era um ermo **.
Já sobre o Sul, a perspectiva tirada do Douro é a da Beira -- da beira de lá do Douro, por oposição à beira de cá (do lado do Minho e, já agora de Trás-os-Montes). Ao contrário de Trás-os-Montes, as terras da Beira não eram ermas; havia por ali moirama e a Reconquista levou o seu tempo até se chegar ao Tejo, à Extrema Durii. -- Ora bem! sobre o Tejo, a província da Estremadura não oculta a perspectiva de quem a alcança e baptiza in extremis... desde o Douro. E mudamos de marco. O Tejo. Para trás (e para a memória) ficaram as beiras.
Alentejo é aglutinação de além Tejo, uma perspectiva ribatejana (de cima do Tejo -- riba = cima), ou estremenha, para não darmos demasiada importância a Lisboa. -- Aliás Lisboa ganhou só importância depois da Reconquista por para si confluírem os abastecimenos do Ribatejo e da Estremadura. Nem na antiguidade nem no período muçulmano fora Lisboa grande cidade. Mas Lisboa sobrepôs-se; ainda há poucos anos ouvi do governo querer mudar a designação da região vinícola da Estremadura para região vinícola de Lisboa, ao que parece por Lisboa ser agora mais sonante que Estremadura. É. mas a intenção de mudar o nome aos vinhos é idiota.
Adiante.
Deixado atrás o Tejo, o além Tejo estendia-se até ao Algarve, nome dum reino muçulmano (al-Gharb al-Ândaluz) com identidade mais do que firmada ao tempo da sua reconquista pelos portugueses para se tornasse perene. Tanto que se manteve o nome e o reino até ao fim da monarquia portuguesa (e ainda hoje se o ouve dizer). Significa o Ocidente, perspectiva de quem o conquistou vindo do Oriente, os árabes naturalmente. Dessarte chamaram os mouros igualmente Algarve ao Norte de África, a Marrocos isto é. Não os distinguiam. E daí os reis portugueses se terem clamado por séculos senhores dos Algarves, daquém e dalém mar em África.
Pois bem. Com todo este caminho até ao Algarve e do que se disse parece que continuamos no Oeste.
Alentejo, Portugal, 1955.
Cartier-Bresson / Magnum, in Velho Portugal.
* Torres, em singelo, toma-se sempre, ao que cuido saber, por Torres Vedras. Nunca o ouvi a assim referido a Torres Novas.
** Se porventura houve nome autóctone dado a esta província, não sei nada dele. Sei é que mesmo o provérbio para lá do Marão sabem os que lá estão é de quem está de cá do Marão.
Carregadores de pedra, Aterro da Boavista (Lisboa), 190...
Charles Chusseau-Flaviens, in George Eastman House.
Campinos, Pombalinho, 2011.
Manuel Gomes, in O Pombalinhense.
Já me tinha cheirado que os mansos, à sorrelfa, tinham calado a tauromaquia na televisão. A aurora da civilização madrugou de mansinho para todos. Siga a imprensa.
Feira de gado [saloios], Portugal, 1900-19.
Charles Chusseau-Flaviens, in George Eastman House.
Linha do Corgo, 1978.
Rui Morais de Sousa, in Portugal Velho.
A provincia de Traz-os-Montes é um sertão desconhecido, um retalho de Portugal segregado da civilisação; mas não deixa por isso de ter uma chronica de tradições barbaras, que virá archivar-se em folhetins, quando os caminhos de ferro, construidos pelos capitalistas da Ovelhinha, aproximarem o contacto das intelligencias com as florestas virgens d'aquella região polar.
Esse dia amanhecerá bem cedo. A aurora da civilisação madrugou para todos. A viabilidade discute-se á lareira. Mais d'um juiz das almas se extasia nas vastas theorias do caminho de ferro. O regedor de parochia rural, auxiliado pelo cura, apostolisam no adro, aos domingos, a theoria do augmento do salario pela facilidade dos transportes. Ha lavradores que addicionaram á leitura do Borda d'Agua as prelecções escriptas de economia politica do snr. dr. Carneiro. Alguns esperam concorrer ao mercado de Sevilha com cereaes e repolhos nas proximas colheitas. O enthusiasmo é universal. A expansão fervente dos interesses materiaes, a febre eloquente da viabilidade, os traços profundos e rasgados, com que as intelligencias financeiras fixam cathegoricamente o dia supremo da nossa prosperidade, não são já um exclusivo da mocidade jornalistica.
O meu collega Ricardo Guimarães, que salta de noite em cuecas, fóra da cama, sonhando-se impellido por um wagon, doudeja de jubilo ao vêr-se comprehendido, no seu ardente apostolado, desde Monção até ao Cabo da Roca. Lateja-lhe o enthusiasmo nas bossas frontaes, cada vez que o alvião do operario rasga no seio da terra o tumulo do carroção ignobil! (Isto era escripto em 1853...)
[...]
Mais tarde, os pavidos moradores da Campeam, illustrados pela leitura repentina, e pelos artigos de fundo, virão, de sócos e coroça, nas azas do carril, applaudir os cavallinhos, saborear um ponche no Guichard, e influir seriamente no futuro da empreza lyrica.
Então, sim! Mondroens, Villarinho de Cotas, e Canellas terão uma associação industrial, uma caixa filial, um gabinete de leitura, e um centro promotor das classes laboriosas. O cavador, na hora da sesta lerá, na vinha, de barriga ao ar, o Tymes, e Benjamin Constant. O proprietario, entregue ás subtilezas economicas, que distinguem o cabedal da renda, andará em guerra littetaria com o seu visinho da aldeia proxima, por causa d'uma falsa interpretação aos sophismas de Bastiat. N'esse dia, serão banidos os estupidos da face da terra. O proletariado, filho da estupidez, não virá coberto de farrapos pedir um bocado de pão, no banquete social, por conta do futuro fomento. Pouco ha-de viver quem não vir tudo isto.Camillo Castello Branco, Scenas Contemporaneas, 2.ª ed., Cruz Coutinho, Porto, 1862, p. 133 e ss.
Camiões cisterna da Sacor, Portagem de Sacavém, anos 60-70.
In Restos de Colecção.
Acha-se esta publicada no Portugal Velho com um título meio sensacional, meio esquerdóide: A Vida num Bairro de Lata, Lisboa, 1972. -- Não ocorreu porem-lhe bairro de lata com vistas 5 estrelas, já que até deitava vista para o Sheraton? -- Havia de ser ironia refinada de mais, cuido. Ou de certo andarão as vistas mais fixas na lata do que nas estrelas...
Depois, lendo lá os comentários, entrevejo desnorte e palpites de subúrbio que não dão para localizar a cena senão num lugar-comum: o Terceiro Mundo. Do vulgar achismo palpitante tiro sòmente que os horizontes são bem mais curtos na classe média hodierna do que no dito bairro de lata lisboeta em 1972. Pelo meio daquele alvedrio de subúrbio sempre escapa alguém secamente a atinar com o Norte: Rua Barão [de] Sabrosa.
A final sempre era bairro, sim. Popular, não de lata. Se falamos de condições para a gente habitar, procurai o lugar no séc. XXI, a ver se lá mora hoje alguém em melhores condições do que no tempo do Terceiro Mundo.
Rua Barão de Sabrosa, 75-79, Alto do Pina, 1967.
Fotografias: Rui Trancoso (Portugal Velho) e Augusto de Jesus Fernandes (Arquivo Fotográfico da C.M.L.).
Governo extinguiu Fundação Alter Real
[...] Com cerca de 50 funcionários, a F.A.R. foi criada a [em] 1 de Março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado. O projecto da F.A.R. reuniu um grupo de 30 fundadores privados [i.é, particulares] que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros. Nos últimos anos, a F.A.R. acumulou um passivo de 2,5 milhões [leia-se dois milhões e meio] de euros e dívidas a empresas prestadoras de serviços [...]
TVI 24, 13/VI/13.
Deixai-me aqui pensar alto.
Em 2007 o Serviço Nacional Coudélico não servia para administrar uma coudelaria com quase 260 anos. Fez-se uma fundação. De 2007 a 2013 a fundação de «30 fundadores privados [i.é particulares]» afundou a coudelaria em dívidas. Está bom de ver o fartote, mas levou cinco anos ao governo a perceber...
Pois siga lá então agora a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária ou, por delegação, a Companhia das Lezírias. — Afinal o ordenado dum Director-Geral sempre é tabelado (com tendência para minguar) e já conta no Orçamento do Estado, com ou sem Alter Real a cargo. E ao depois da delegação o salário do presidente da Companhia das Lezírias nem onera mais ninguém pois é tirado do lucro da própria Companhia.
Já remunerar presidentes de fundações e negócios perdulários são alcavalas extras... Cinco anos dele (disso) que ficam agora aí para as pilecas contribuintes saldarem.
Quedemo-nos agora antes com lusitanos...
Pas de trois. Escola Portuguesa de Arte Equestre, Paris, 2006.
(Revisto em 18 às 14h00)
Avenidas novíssimas: Alvalade, Av. de Roma, Areeiro...
Postais: António Passaporte: Lisboa, anos 50. Do Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Música: Nat "King" Cole - Pretend -- Capitol Records (c) 1953
(Publicado originalmente há quase seis anos.)
O primeiro caso de demolição dum prédio modernista no eixo da Praça do Chile ao Areeiro foi na Alameda. Foi demolido c. 1970 o prédio do gaveto do lado de baixo da Carvalho Araújo (Alameda de D. Afonso Henriques, 17; Carvalho Araújo, 103) para se ali fazer o mamarracho de 8 andares que serve de posto da Caixa (dantes era o posto 6, agora há-de ter nome mais pomposo, de certo).
Não sei por que foi demolido então um prédio de pouco mais ou menos 30 anos. Estupidez e gosma ao dinheiro. Dinheiro público, porque o que se ali fez foi e é do Estado.
Alameda de Dom Afonso Henriques, Lisboa, c. 1948.
Mário de Novais, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G..
Ainda nos anos 70 foi demolido o n.º 66 da Alameda, de fins dos anos 30. Mais recentemente as mesmas mentes permitiram ao seu lado, o hotel mamarracho (Almirante Reis, 188) que está diante do Pão de Açucar.
Alameda de Dom Afonso Henriques, Lisboa, c. 1950.
Mário de Novais, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G..
Às mãos de trastes sem cultura cívica nem noção de História ou património imaterial -- que seria afinal seu -- morrem os restos de Portugal. Não vale a pena dizer mais nada...
Estes do «i» têm também uma qualquer incompatibilidade com conjugações reflexas, vá lá entender-se porquê (*).
Portugal cola então à Grécia! Cola-lhe o quê?!
(«i», 15/VI/2013.)
(*) Vai daí até se entende: não é o nome do jornal um monossílabo...?
(Público, 15/VI/2013).
Notícia muito interessante. Vi a chamada hoje de manhã na primeira página do «Público» mas ainda não a tinha lido. Leio-a agora e se quereis que vos diga a obra não parou, eu me parece. Ontem restava só o 1.º andar quando na segunda havia até ao 2.º. Já nada me surpreende nisto, nem a maçonaria andar por detrás destas intrujices, nem a vereação nos andar a encenar patranhas.
Dei recado aos da Cidadania LX em 24 ou 25 de Maio, já a obra levava uma semana. Em 27 desse mês o recado fora recebido mas não entendido (talvez). Em 10 de Junho disse aqui em que pé estávamos. A verdade, que se entrevê melhor ou pior na notícia, é que estamos pior do que julgamos. E sem salvação, eu me parece.
Por mim já me resignei. Portugal há muito que acabou, portanto tudo isto é por nada.
| Epiphanio Dias diz-nos na sua «Syntaxe Historica Portuguesa» (§ 253. a) 1): — «Designa-se com o imperfeito o que tendo começado anteriormente, continuava ainda no tempo em que se deu um facto: Estava naquella casa havia 4 meses.» — Quanto se não ouve nem vê hoje: estava naquela casa há 4 meses? |
« É uma bonita menina, para quem gosta d'um rosto oval, olhos azues, leite e rosas na face, labios acerejados e pequenos, dentes como perolas, olhar alegre e penetrante. Conversa com o papagaio, e o metal da sua voz tem aquelle timbre sonoro e puro, que nos faz jurar na belleza de quem falla, sem lhe vermos as feições. O papagaio salta-lhe á mão, e esta mão é pequena, dedos longos, rosados nas extremidades, transparentes como o collo de sua dona, onde o proprio Lucifer de Gautier choraria uma segunda lagrima, por se vêr impossibilitado de armar ás boas mulheres (quando é de suppôr que lhe não vão lá ter as peores...)
Concordemos em que Rosa Guilhermina era uma bonita moça...»Camillo Castello Branco, A Filha do Arcediago, 2.ª ed., Porto, Cruz Coutinho, 1858, p. 8.
« — Anna do Carmo!...
— Vm.ce espanta-se? É o que eu lhe digo...
— Que figura tinha ella?
— Era uma mocetona tirada das canellas, branca, cheia do peito, com os olhos mesmo concupiscentes como os do proprio demonio, e fallava sem vergonha diante de mim.
— E sabe se foi essa a que elle casou?
— Dizem-me que sim, até o homem é estrangeiro, por signal, e tem não sei que officio. Se vm.ce quizer, eu volto cá qualquer dia, e posso saber-lhe tudo isso a preceito.
— Muito obrigado... eu não tenho interesse n'isso... »Camillo Castello Branco, A Filha do Arcediago, 2.ª ed., Porto, Cruz Coutinho, 1858, p. 61.
Há meia dúzia de annos escrevi sobre estes lugares lá para os lados da Pampulha, mas o assunto tinha-me passado. Lembro-me de ficar falado com o confrade Je Maintiendrai de nos 'atirarmos' ao Chafariz das Terras quando ou se ele tornasse à blogosfera, o que não sucedeu. E assim mais esquecidas ainda as Terras ficaram.
Ora há dias a prezada Helena teve a gentileza de me mostrar esta novidade antiga (entre inúmeras mais), a qual muito me intrigou.
Chafariz das Terras, Lisboa, post 1910.
(In Arquivo Fotográfico da C.M.L., A8294; imagem s/ marca de água por gentileza de Helena Águas.)
Aventei que a scena fosse na Rua da Buraca que desce assim paralela ao aqueduto que ali passa e também porque ao fundo da qual o aqueduto inflecte para a esquerda, como na imagem. Cuidei então que a estrada em segundo plano pudesse ser a do Calhariz de Benfica. A fisionomia do lugar, porém, não jogava com a Buraca. Havia então de se verem os mapas do Levantamento da Planta de Lisboa - 1904-1911 seguindo primeiro o aqueduto das Agoas Livres, onde nada se via que batesse com a scena; depois eram de se explorar os ramais do dito aqueduto, começando pelo que levava água às Necessidades. Se não, logo se veria o quebra-cabeças...
Pois bem, logo na primeira inflexão deste ramal do Aqueduto, assunto arrumado.
A scena é da Rua do Pau da Bandeira. Ao fundo onde se ajuntam as lavadeiras é o Chafariz das Terras e a taberna das iscas e, lá adeante, cruzando a imagem, a Calçada das Necessidades. O palacete ao cimo da calçada sobrevive e corroborou o achado. O arvoredo que se estende e lhe esconde um corpo anexo é a tapada das Necessidades. No vale oculto entre o cômoro de cá e o de lá veio a rasgar-se a Av. do Infante Santo.
Nas vistas de rua do Guglo comprovei com sastefação que a casinha mais alta da rua à dereita, com duas trapeiras e um pequena clarabóia, é o 46 da Rua do Pau da Bandeira; tem fachada de azulejos com uma imagem de santo sobre a porta e não está devoluta.
A casa branca sobressaindo, de que se vêem as traseiras com estendais, também parece conservar-se, mas com modificações; é o n.º 17 da Calçada do Arco do Chafariz das Terras (v. http://binged.it/165iOjE).
Ainda lá estar a taberna das iscas a par do chafariz é que já era pedir demais.
(*) No título do verbete estava (mal) escrito «Charafiz das Terras», dei por ele há pedaço. Como quem cá passou não disse nada e quem cá não veio não tinha nada que dizer, emendei-o. É um quarto para as sete de doze de Junho.
Aí por 1970 um novo regozijo no município. Uma estalagem de 25 andares a poder albergar confortavelmente carradas hóspedes (hoje chama-se cliente a este tipo de freguesia); coisa a poder deitar boa sombra também nas ruas adjacentes (hoje chama-se-lhe a envolvente). A panorâmica sobre a cidade a cavalo em 25 andares é formidável, não nego, conquanto não haja mamarrachos iguais a empecê-la. O mais será uma questão de gosto urbanístico. Ou de falta dele.
Sheraton em construção, Lisboa, c. 1970.
In Arquivo Fotográfico da C.M.L. (A80994).
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