Praça do Areeiro, Lisboa, c. 1954-55.
Colecção de Manuel Campos Vilhena.
A fotografia original do Areeiro que o estimado confrade Manuel em tempos me ofereceu é a que aqui vai. O que publiquei há dias sobre a Sacor é apenas um pormenor.
Numa do lado oposto, de 1957-58, vê-se claramente a janela onde o fotógrafo esteve quando tirou. A árvore crescera um tanto...
Os noticieiros inflamados contam para aí aviões e helicópteros às metades. Três meios aéreos são o quê? Um aéreo inteiro e mais metade...?
Os governantes não são melhores que os noticieiros, mas nisto, são de maior proveito... Desde os anos 90...
Para todos aqueles que desconhecem a verdade, a prova está nas fotos [...] onde o sistema MAFFS e C-130 estão lado a lado... Nos anos 80 e 90 a Força Aérea Portuguesa combatia os incêndios com o C-130 Hercules, o sistema MAFFS e o Helicóptero AL III.
A F.A.P. foi forçada pelos governos corruptos a desistir de apoiar as populações... em detrimento de privados e outros interesses obscuros... (alguém se deu a muito trabalho para fazer desaparecer estas fotos, felizmente a Internet não tem memória curta).
[...] Em 1997, o Secretário de Estado Armando Vara entendeu (vá-se lá saber porquê!), que não competia à F.A. intervir nos incêndios mas sim que deveriam ser contratadas empresas civis. Compreende-se [...] A F.A. não paga comissões.Ten.-Cor. Brandão Ferreira, «Incêndios em Portugal», in O Adamastor, 26/VIII/13.
'Aéreos' é na realidade o que andamos a despejar nos fogos. Por isso continuamos a arder...
Uma sobrinha de 8 pareceu-me há dias que jamais vira um relógio de corda. Ensinei-a, mas a falta de jeito para lhe dar corda admirou-me.
Neste admirável mundo novo ainda se fabricam brinquedos de corda, não…?!
Imagem: Carrinho de corda (Berlina de viagem), c. 1910. Museu da rainha Victoria e do príncipe Alberto em....
Mandou-me em tempos o confrade Manuel uma chapa batida do 245 ou 247 da Av. Almirante Reis com uns tapumes na base do arranha-céus do lado N do Areeiro.
Topei hoje com esta de Amadeu Ferrari no arquivo da câmara municipal, dada pelo arquivista de entre 1950 e 1970. É muito. Não cuido que fosse precisa tanta extensão para datar a fotografia. O Arranha-céus do lado N da praça do Areeiro foi concluído... em meados dos anos 50 -- não me recorda o ano ao certo -- e os tapumes, cuido, são indício da obra que bem se via pràticamente acabada.
Praça do Areeiro, Lisboa, c. 1955.
Amadeu Ferrari, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Adenda: reparo que os tapumes eram rematados com reclamos de néon da C.E.L.. Tínhamos um aparelho C.E.L. em casa, não me lembro já qual.
O mapa em baixo tem mais que se lhe diga, mas aqui vão apenas duas curiosidadezinhas.
Uma, a Estrada de Sacavém, que tanta curiosidade me desperta e tanta história tem. A história é a das hortas e dos retiros, esses sítios de romagem castiça dos alfacinhas na Lisboa doutras eras, bastamente conhecida e numerosamente publicada. A minha curiosidade, porém, é muitas vezes geográfica:
Pois no mapa temo-la bem marcada a verde no troço além da Rotunda do Aeroporto. Das referências viárias, legendadas à máquina, cuido que deduzirá sem equívoco o benévolo leitor por onde seguia, até, e além do aeroporto da Portela. Quem bem procurar no terreno pode ser que ache hoje alguma coisa que dela sóbre. Em sendo o caso, por favor não se esqueça de nos dar notícia cá.
A segunda curiosidade é relativa a dois lugares bem assinalados no mapa: a Portela de Sacavém e a Encarnação.
Se perguntarmos hoje a alguém onde é a Encarnação, dir-nos-há toda a gente que é lá, a baixo do aeroporto, onde há uns bombeiros, onde foi feito pelos anos 40-50 um belo bairro de casinhas de bonecas. E está certo.
Da mesma maneira se perguntarmos onde é a Portela, responder-nos-hão sem hesitar que são umas grandes torres construídas nos anos 70 a cima de Moscavide, além já do perímetro da cidade de Lisboa.
Todavia, não é em nenhum destes locais que o mapa nos indica os dois lugares.
A Encarnação eram meia dúzia de casas numa encruzilhada de caminhos onde depois fizeram uma ampla rotunda e posteriormente um complexo lacete de estradas com umas umas modernas bombas de gasolina para quem se fazia à (ou chegava pela) auto-estrada n.º 1. Sucede que a esse lugar hoje chamamos vagamente RALIS ou nó do Prior Velho, conforme a Leste ou Oeste da auto-estrada. E o nome Encarnação desviou-se para o lugar da Panasqueira, segundo o mapa de 1940.
A Portela, por seu lado, era um lugarejo que desapareceu por completo com a construção do aeroporto que lhe herdou o topónimo, mas que hoje o quase não ostenta. Ficava rigorosamente entre a novíssima Av. da Cidade do Porto, rasgada a partir da Rotunda do Relógio, e a aerogare (hoje terminal de partidas). E vede lá a onde foi dar o nome deste lugar, Portela de Sacavém: pois fora de portas, ao concelho de Loures.
Comum a ambos os desvios geográficos: a construção de bairros novos e o seu baptismo com usurpação de nomes das adjacências que, em rigor, lhe não pertenciam. Quem cauciona esta prática? A fugacidade e o fraco rigor da nossa memória.
C.M.L./A.M.L., Projecto geral do Aeroporto da Portela de Sacavém (1935-40), 78/DMPGU, p.127.
(Revisto ás 10h25 da manhã de 28.)
O caso é que acabava logo, pouco além de Campolide.
Vista aérea do Parque Eduardo VII, Lisboa, ante 1934.
Pinheiro Correia, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
No relatório dos intendentes de S. Bento ao caco gráfico aparece a pp. 18-19 (4.2 -- Argumentos favoráveis ao Acordo) que «os defensores [do dito] consideram que há uma mudança linguística (fonética) em curso que tem vindo a ocorrer desde o princípio do séc. XX, evidente na forma como certas pessoas ainda articulam consoantes mudas e outras não. A dupla grafia agora admitida poderá vir a desaparecer.»
Este parágrafo, só por si dava um tratado. Se fosse sério.
Primeiro, a única defensora que alguma vez vi propor este argumento foi uma Helena Topa Valentim num artiguelho no Público em 19/2/2012 (cf. «Uma Helena tola no Público»).
Depois, se há mais defensores, desconheço. Duvido, mas pode haver. Seria interessante sabermos deles para conhecermos em que se baseia a sua tese de que há uma mudança linguística (fonética) em curso -- não uma de devir lento e indefinido como é das leis do uso natural da linguagem, mas antes uma bem definida cujo rumo inequívoco é a síncope de consoantes dos grupos cç, ct, pç, pt, e mais alguns por aí que possam vir a calhar...
Uma afirmação daquelas, pois, é duma barbaridade capciosa.
E naquela inquestionada evidência quais afinal são os vocábulos ou famílias de vocábulos em que as ditas consoantes mudas
E onde, a que povos, quando e, se possível, como, sucederam tão evidentes fenómenos de mudança linguística (fonética)?
Pois bem, enquanto o inventário dessa apregoada mudança não for dado a conhecer estamos perante publicidade enganosa, ou reles ciganice, como com maior propriedade se diria antes de tanta mudança em curso.
O respaldo no relatório dos srs. deputados duma particular excrescência intelectual da activista de caprichos fracturantes Helena Topa, mai-la generalização operada com ele no remate do ponto 4.2 -- Argumentos favoráveis ao Acordo é artifício de propaganda. Não tem validade científica, procura só inculcar subliminarmente no leitor, como verdadeira, uma ideia de que não há uma chispa de prova. Uma contumaz falácia dos poderes políticos que regem Portugal.
(Imagem da I.L.C. contra o Acordo Ortográfico.)
(Revisto às 9h10 da noite.)
Adenda em 21/III/15:
Caro responsável pela autoria deste post,
Sou Helena Topa Valentim. Um amigo, numa busca que fez procura de algo referente a mim, descobriu este seu texto e aí menção ao meu nome. Alertou-me e, com espanto, constato que o senhor se terá equivocado. Nunca me pronunciei publicamente em nenhum artigo do Público relativamente ao A.O. e acontece que, exactamente em virtude da minha formação e desempenho profissional, tenho uma posição crítica em relação ao mesmo. Sei o que se terá passado para que tenha incorrido nesta confusão: o artigo que refere é da autoria de Helena Topa, uma prima minha, mas não meu. Agradeço, por isso, que, por esta razão, elimine este post. Peço-lho por favor e agradeço muito a sua compreensão.
Cordialmente.
O Lincoln...
O homem que devorava livros começa a parecer-me uma (des)ilusão. Desde 2008 [a final é 2009] que o só acho cá lendo o jornal.....................
......................
Pensando agora de mim para mim o homem que devorava livros não (des)ilude; é uma boa personagem das férias na praia. Fôra eu escritor nem preciso era que existisse realmente o homem que devorava livros. Fôra eu escritor e tinha-o inventado à mesma, não no havendo ele. Nem precisaria eu ser grande escritor para isso, talvez... Seria de certo ele então, não sendo nada, maior devorador de livros do que já é.
O homem que devorava livros lendo o jornal, Algarve - (c) 2007
Passos: «Não me demito. Não abandono o meu país.» -- Depois de ter mandado a gente emigrar é um apêgo notável.
I: «Passos manifesta "supresa" [entre aspas] com a demissão de Portas.» -- Surpesa entre aspas?...
«P.S.D. quer obrigar C.D.S. a ficar com a culpa do fim do govêrno.» -- E Portas assim, a armar uma cègada destas, é de se sentir inchado com ser novíssimo mandarete de Bilderberg?
Portugal é um joguete.
Vento fraco. Calmaria, ondas pelo artelho... Muito agradável, não fôra uma espuma intrigante à superfície...
Praia da Falésia, Algarve - (c) 2005
O homem que devorava livros deve ter-me ouvido a pensar e desmente-me de há pedaço. Acaba de chegar e pôs-se já ali com um livro. -- Não vou documentar devidamente esta agora porque não trouxe a kodak; nem também dos senhores que têm estado sempre quando estamos e ficam mais ou menos aquém ou além donde ficamos e que até estavam ontem no restaurante logo à entrada; sempre os vejo cá na praia lendo. Somam-se hoje ao homem que devorava livros e àquela família do homem montanha, que são uns quantos e todos lêem. Mas estes são mais de jornais e revistas.
Jornal: 200$00, bica... vestuário/calçado 3 542$40 ...
(— Esta vida de turista!..., 3/VII/13.)
Às vezes ainda dou comigo a imaginar como seria tal ou tal sítio antes de lá haver prédios. Um deles é a Av. dos Estados Unidos ali onde quem vira da Av. do Aeroporto, que já descobri. Esta é já quando os prédios se iam fazendo.
Construção da Av. dos Estados Unidos da América, Lisboa, post 1951.
Judah Benoliel, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Lembrais-vos do fulano do burro contra o Ferrari? Mandou lavar a minha rua esta noute. Fez bem, enlameou-me foi o automóvel todo, que tive de o mandar lavar.
A fotografia não é do do burro nem do Ferrari. É dum Porsche e dum muar...
Campanha da Porsche, Portugal, 1965.
H. Colitz, in Porsche 356 Portugal, apud Portugal Velho.
« Em 1815, um dos mais abastados mercadores de pannos da rua das Flores na cidade do Porto, era o senhor Antonio José da Silva. E a 23 d'agosto, do mesmo anno, o negociante da rua das Flores que mais suava, e bufava afflicto com a calma, era o mesmo senhor Antonio José da Silva. O senhor Antonio, como os seus caixeiros o chamavam, tinha razão para suar. As bochechas balofas e tremulas, dilatadas pelo calor do estio, ressumavam-lhe um succo oleoso, que descia em rêgos pelos tres rofêgos da barba, e vinha adherir a camisa ás duas grandes esponjas, que formavam os seios cabelludos do nosso amigo attribulado.
O senhor Silva inquieto, e resfollegando como um hippopótamo, passeava no seu escriptorio. O seu traje era muito simples: andava de cuecas, e alpercatas de estôpa com sola de cortiça. Este vestido, com quanto singelissimo, e o primeiro talvez que se seguiu ao que trajou Adão no Paraizo, dava-lhe ares d'um sátyro voluptuosamente gordo.
O negociante representava cincoenta e cinco annos, bem conservados. No ôlho direito tinha muita vida; o esquerdo, porém, n'esta occasião tinha um tersolho, e inflammado, de mais a mais, pelo calor.»Camillo Castello Branco, A filha do Arcediago, 3.ª ed., Porto, Cruz Coutinho, 1868, p. 7.
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Cartaz adaptado da C.M. duma póvoa de ortofónicos (com tersolhos).
(Revisto às 11h00.)
Ou a sociologia do «Público» exposta à porta da loja...
Aula de Electrotecnia, Ultramar português, 196... (S.E.I.T., nº 354734, cx. 445, env. 26).
Fotografia gentilmente cedidas pelo sr. António Fernandes.
Aula de Cozinha, Ultramar Português, 196... (S.E.I.T./D.G.I./S.F., n.º 348693, cx. 445, env. 26)
Fotografia gentilmente cedida pelo sr. António Fernandes.
Riquexó, Ilha de Moçambique[?], 196...
Portugal. S.E.I.T./D.G.I./Secção de Fotografia, n.º 384695.
(Fotografia amàvelmente cedida pelo Sr. António Fernandes)
Batuque de Huíla na Humpala, Sá da Bandeira, 196...
Portugal. S.E.I.T./D.G.I./Secção de Fotografia, s/n, cx. 455, env. 22.
(Fotografia amàvelmente cedida pelo Sr. António Fernandes)
(Por me bem haverem relembrado disto...)
É verbo latino (recumbō, is, ěre, cubŭi, cubĭtum); quer dizer recostar-se, deitar-se ou reclinar-se em português corrente. Em latim tomava ainda o sentido muito concreto de pôr-se à mesa; os romanos banqueteavam-se deitados. É verbo sinónimo de decumbō, is, ěre, cubŭi, cubĭtu, este com o sentido também de meter-se na cama (deitar-se, portanto), segundo informa António Gomes Ferreira no Dicionário de Latim-Português (Porto, Porto Editora, imp. 1995). Deles (ou melhor, dos seus particípios decubĭtus/recubĭtus, a, um) tomou o português por via erudita os nomes decúbito e recúbito que significam estar deitado ou encostado.
O verbo recumbir vem nos dicionários modernos (Priberam; Porto Editora, 5.ª ed.), mas há-de ser rebuscado usar tal verbo em português. O Corpus do Português recenseia-o apenas por três vezes no séc. XX, numa única autora e obra: Fernanda Botelho, O Ângulo Raso (1.ª ed., 1957). Em séculos anteriores só o verbo em latim consta nas obras portuguesas do Corpus (em expressões latinas pròpriamente ou em dicionários de Latim e afins).
A derivação recumbir > recumbente para qualificar um certo tipo de bicicletas (ou triciclos) em que o ciclista dá ao pedal deitado, à primeira vista não parece repugnar ao português (embora de pedir derivemos muito chãmente pedinte e de ouvir, ouvinte, a verdade é que de presidir derivamos presidente e de cair ainda fazemos melhor: cadente). Todavia cheira-me este recumbente a anglicismo. Se não inteiramente na forma, pelo menos no timing na oportunidade. E na facilidade. Também me cheira que há-de ser por esta última que o achais já tão prestes no Priberam, esse hostel albergue de todos os barbarismos.
E podeis quedar-vos só por aqui.
Ou...
Se vos não satisfizerdes só com facilidades débeis procurareis então o bárbaro recumbent em dicionário apropriado. E achareis o seu significado, a saber, estar deitado.
Em decúbito ou recúbito, portanto.
Logo, uma bicicleta em que se pedala deitado será... um velocípede de decúbito ou de recúbito.
Em reforço (e talvez por ironia das débeis facilidades, embora nem todos hajam de saber latim) relembro que recubitūs (s.m. pl.) era simplesmente como os romanos designavam os leitos em que se deitavam a comer.
(Imagem de triclinium, in Triclinium.)
(Duarte Afonso, «Disparates, mentiras e teimosia», Jornal da Madeira, 21/VIII/2013.)
Pois é. Unificar é duplicar. Um acordita (o governo) raciocina deste modo.
Como diabo se chama à razão um irracional?...
Na semana passada, na emissora nacional (crismada Antena 1, uma subsidiária da Radiotelevisão Portuguesa Brasileira), deram destaque matinal a um artista baiano. Um rico destaque, como a todos vindos daquelas partes (imagino se aos que vão daqui lá sucede o recíproco).
Na entrevista o cara revolvia-se e revirava-se a explicar o forró que trazia ao Coliseu de Lisboa. Procurava estribá-lo em tradições sanjoaninas «ibéricas» transpostas à Baía.
Ibéricas.
Lá numa vez recompôs o «ibéricas» com um «portuguesas»... Numa única vez.
Não cuido que haja tradição baiana fundada em nada senão substratos índio, negro, e português.
Pois... ibérico?!...
Ibérico aqui é «espanhol» e na pulhice do cabra é habilidadezeca para encobrir o nome «português». -- Não querem lá, pois, ver o jagunço?!...
Talvez me engane, mas gostaria de saber do artolas levar além Badalhouce o seu folclore de Zé Cabra, a ver o comprimento e a cor da passadeira lhe os ibéricos dali poriam. E qual o apoio da Rádio Nacional da Espanha, que dá no mesmo. Gostaria, pois!
(Imagem do «Apoio A1».)
Com um léxico de aprox. 30 palavras qualquer um redige títulos de 1.ª página. Dispensa-se a sintaxe (ou mero uso de artigos, assaz incómodos). Só aguardo agora vir aqui um freguês dizer-me que devo eu actualizar os conhecimentos técnicos de economia [ou seria Economia?] para comentar uma notícia do deficit.
(Imagem do jornal Negócios, 20/VIII/13.)
Comprei-me o jornal. A senhora comprou-se uma revista.
A mar acalmou. Agoa um nadinha mai' fria. Não há vento. O marulhar calmo das ondas inspira sossêgo. Ajuda-o não haver aqui muitos cro-magnons. Os poucochinhos que há em redor estão calados, a desfrutar o sossêgo também, talvez; e os que passam caminham sem se ouvir, vão descalços...
Cro-magnons, Algarve - (c) 2007
Um bando de gaivotas, só ele é que corta o marasmo grasnindo uns miados zangados.
Olhando na outra direcção nem pareceria que há ela uma multidão apinhada à boca da praia. Deve ser o sentido gregário dos sapiens sapiens que lhes dita não se desviarem da entrada da praia espaço dum ou dois campos de football, para não estarem a cavalo uns nos outros. Isso e curteza de horizontes. Ou mandriice de procurar ver mais além o que seja...
Sapiens sapiens, Algarve - (c) 2009
Ontem havia... Hoje só o Gaspar, na 1.ª pág. do jornal. Demitiu-se ontem. Colossalmente.
O Portas demitiu-se irrevogàvelmente hoje.
Jornal + revista: 920$00;
bica: 120$00; 1 bola de gelado: 320$00
...
(Algarve, 2/VII/2013.)
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