Diziam que era um, agora são quatro. Cuido que o número de mouros que se escapam pelo aeroporto da Portela é como a beleza de Cleópatra: consta que era a mulher mais bela do mundo antigo, mas a verdade é que não sabemos.
O mar português é rijo, de maneira que, presumo, a invasão de «refugiados» se vem dando pela grossa malha entretecida pela A.N.A., o S.E.F., a P.S.P. e as múltiplas ordens de securitas, sonasas ou simples porteiros a quem é delegada a frontaria do reino ali para os lados da Portela do Humberto Delgado. A responsabilidade é assim convenientemente diluída e o paradeiro destes invasores por via aérea deve ser alhures na vizinhança daqueles outros sírios de passaporte turco que nos chegaram pela TAP num voo de Bissau. Tem ou não tem lógica?...
Aeroporto da Portela, Lisboa, 1946.
Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Há aí uma linguagem de novos calinas mais bem preparados de sempre que se repete e repete em reuniões, sem a qual não diríamos nada:
Ou talvez grasnássemos
À atenção dos neo-calinas iltecos, para irem compondo o Vocabulário de Mudança.
————
Recorte das fotocópias do Diário de Lisboa secanadas com subvenção geral da Nação pela Fundação do irmão do dr. Tertuliano.
Revisto e augmentado em 27.
Fernando Farinha, O Miúdo da Bica.
(1963)
Portugal foi o primeiro país do mundo a reconhecer a independência dos Tados Unidos da América [...]
Discurso do Presidente da República Portuguesa, Nova Jérsia, 21/IX/16.
(Imagem da T.V.I.)
O hiperactivo de Belém não se conteve e ante a portuguesada de Nova Jérsia proclamou já, afectuosa, territorial e espiritualmente, que a bienal do 10 de Junho™ no estrangeiro passou a anual.
Estaremos os dois juntos celebrando, em Portugal território físico e em Portugal território espiritual, fora do território físico, o 10 de Junho, «ano após ano».
(«Marcelo promete comemorar 10 de Junho fora do país ano após ano», in T.V.I. 24, 22/IX/2016.)
Aguardo em jubilosa antecipação o anúncio de o bendito 10 de Junho™ se tornar semestral, com o conveniente patrocínio duma marca de refrigerantes qualquer ou dalguma multinacional de nomeada, até...
Ou então que se realize em Luanda.
(Duarte Bandeira, Gentil Marques. Revista Turismo: arte, paisagem e costumes de Portugal, IV Série, n.º 7/8, 1964.)
Diário dum manicómio no alvorecer de Outono de 2016.
Na emissora nacional, um locutor de nicolaço disse «obstaculizar».
Disse «ingerência» sobre o anúncio dos 120 anos de Azeredo Perdigão, mas o que emissora nacional cuspiu esta manhã foi «interferência». É fácil recordá-lo porque os perdigotos aos microfones da radiodifusão mais não foram do que a arenga do Minipreço enciclopédico dos nossos dias:
Azeredo Perdigão não queria a interferência de Salazar na fundação e consegui essa independência, pois o Presidente do Conselho, que não gostava das suas opiniões políticas, também não duvidava do seu patriotismo e acreditava que ele defendia os interesses nacionais.
José de Azeredo Perdigão. In: Wikipaedia, a enciclopédia livre [na rede] (*). Florida: Wikime(r)dia Foundation, 2016, rev. 17/VI/2016. [Consult. 19/IX/16.]
Não é preciso ser bedu para catar o recado: distância de Salazar e sua rendição necessária e incondicional às insofismáveis qualidades dum herói. É esta ordem de discurso que apascenta me(r)diàticamente as mentes livres (porque vazias) que depois enchem o aviário democrático. Os evangelistas desta catequese, se não forem ignorantes nem indigentes de todo hão-de ter lido um catecismo para eles insuspeito como Dicionário do Estado Novo dirigido pelo ilustre Fernando Rosas. E lá vem, preto no branco:
Trabalha [Azeredo Perdigão] na redacção dos estatutos da Fundação com Marcello Caetano e Salazar. Por sugestão deste último, aceita presidir ao conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian [...] Para além duma gestão financeira coroada de êxito, revelou-se extremamente hábil em resguardar a Fundação de interferências [cá está, mas...] do governo, para o que terá contribuído o seu relacionamento cordial com Salazar, bem como o apoio que expressou à política ultramarina do regime [...]
Pedro Aires Oliveira, «Perdigão, José Henrique de Azeredo», in Dicionário do Estado Novo, v. II, Venda Nova, Bertrand, 1996, pp. 714-715.
Pois, mas nem com tão jeitoso catecismo. A livre e democrática censura procura omitir habilidosamente desde logo: 1) a acção do Presidente do Conselho e do Ministro da Presidência, nem mais; 2) cordialidade com Salazar e; 3) apoio à politica ultramarina. Qualquer delas desfaz um herói, por isso as calam. Como calam que foi Caeiro da Matta, ministro plenipotenciário de Portugal em Vichy, quem indicou o advogado Azeredo Perdigão a Calouste Gulbenkian logo em 1942, quando se soube que desejava ele instalar-se em Portugal. O ministro dos Estrangeiros era o próprio dr. Salazar...
Azeredo Perdigão bem dispensaria ser recordado nos seus 120 anos às cavalitas dum frouxo resguardar a Fundação de interferências dum, afinal (mas este pormenor é sempre omitido), cordial Presidente do Conselho, cuja política ultramarina até apoiava. Como também teria dispensado (nova omissão) ser, ao depois de Abril e no fim da vida, rebaixado e afastado por lutas internas da presidência que aceitara por sugestão de Salazar (cf. Dic. cit. e v. sobretudo Marcello Caetano, Minhas Memórias de Salazar, 4.ª ed., Verbo, Lisboa, 2000, pp. 660-662 para melhor informação histórica).
É das tais histórias antigas, borrifadas agora de interferências, com que nos empastelam certos perdigotos em frequência modulada.
Azeredo Perdigão e Salazar, [s.d.]
Arquivo da Gulbenkian, apud Observador.
________
(*) Enciclopédia livre na rede é bem caçada. Mas é que é mesmo.
(Revisto em 20 à uma e meia da tarde.)
Esta manhã mais um daqueles desconchavos na emissora nacional. Anunciaram os 120 anos de Azeredo Perdigão e as loas ao testamenteiro de Calouste Gulbenkian não podiam senão engrandecê-lo por conseguir evitar a (cito de memória) ingerência de Salazar no negócio da Fundação. E então puseram no ar esta gravação:
A conduta do Dr. Salazar para connosco, foi duma absoluta e exemplar isenção. Somos por consequência devedores de facilidades e deferências que não têm preço.
Ora, quem saiba ouvir (ou ler) o excerto há sem dúvida de saber interpretar uma isenção cuja consequência é um penhor de facilidades e deferências que não têm preço. O excerto havia de ser metido em contexto até porque segundo se pode ler no «Observador» dos 60 anos da Fundação…
[...] Azeredo Perdigão manteve sempre Salazar ao corrente do conteúdo final do testamento de Gulbenkian, por si formulado e reformulado. Em carta que lhe foi enviada semeou um facto mais do que apelativo: a sede da Fundação seria localizada em território português, para a qual reverteria “a maior parte da sua fortuna”. O que, acrescentou, constituiria «um acontecimento de verdadeiro interesse nacional».
(Nuno Santos, «Gulbenkian: um parto difícil com uma aliança improvável», Observador, 20/7/2016.)
Mais. No mesmo artigo pode ler-se que a acumulação nos dez anos anteriores da fortuna de Gulbenkian se deveu ao facto de «residir em Portugal e não ter pago ao Estado Português um cêntimo [i.é, um tostão] de impostos».
Rica não ingerência de Salazar, hem!
Segundo sei (hei-de ver onde o li), logo que soube de se achar o Sr. Calouste Sarkis Gulbenkian em Portugal, tratou astutamente o dr. Salazar de mandar alguém ao seu encontro. Se foi ele que indicou o dr. Perdigão ou se lho indicaram, não me recorda agora. Conjecturo se não foi coisa arranjada hábil e subtilmente com os filhos da viúva — alguém me disse que Azeredo Perdigão foi maçon… — O caso foi que nos calhou uma Fundação de Direito português, dirigida por portugueses, muito mais por acção do que por omissão do governo do dr. Salazar. Mas como quem ficou por «dono» vitalício da Fundação foi quem foi e, como o dr. Salazar é hoje um vilão apetecido, o disparate é o que se vê.
Uma última nota. A argúcia do dr. Salazar em todo este caso do rico sr. Gulbenkian e do seu fiel testamenteiro acha-se bem na história do seu comentário quando viu [a maqueta d'] o monumento [que comemora Gulbenkian] na sede da Fundação:
— «Gulbenkian não ficou lá muito bem, mas o Perdigão ficou óptimo!...»
Corrijo:
— «O Gulbenkian está bem, mas o Perdigão é que não está lá muito parecido!» (*)
Monumento a Gulbenkian, de mestre Leopoldo de Almeida), in C.M.L.
(*) Jaime Nogueira Pinto, António de Oliveira Salazar, 1.ª ed., [Lisboa], A Esfera dos Livros, 2007, p. 156.
(Revisto a ¼ para as 7 e às 25 para as 10.)
Depois de cismar com alguém dizer não ter dinheiro nem contas em nome de amigos, o Sócrates convenceu-se agora de que também era consigo a ida do presidente da República ao D.C.I.A.P.. — como no D.C.I.A.P. se só tratasse de Sócrates; ou como o haver ali outro protagonista dos holofotes fosse só para o amesquinhar também...
Não são, de há muito, a megalomania e o egocentrismo daquele um notório caso de perturbação? E de há muito que basta ouvi-lo.
Napoleão. Busto de mármore.
Lourenço Colombo, séc. XIX, in Christies.
Esta manhã o noticiarismo que temos dizia: «Há portugueses na explosão dum barco na Indonésia». Logo a seguir desdizia: «Não há portugueses na explosão etc.»
Nesta livre e democrática pátria, o que vulgarmente designamos por jornalismo tem um umbigo do Minho a Timor (desde que não colida com o fâchismo). Nacionalista até às vísceras que até cheira mal.
Uma explosão na Indonésia pode ser hoje notícia meramente em função dos portugueses atingidos nela. Claro que não havendo portugueses (um alívio) deixa de haver notícia (dois alívios). O noticiário seguinte e os outros a seguir, porém, repetem a não notícia de não haver notícia de portugueses numa explosão na Indonésia que, com tal, não é notícia. Parece que é jornalismo...
Pois bem. Nas tubas do jornalismo nacional, além do nacionalismo do Minho a Timor (desde que não colida com o fâchismo), ressoa sobretudo a propaganda das centrais.
Notícia breve (brevíssima) esta manhã era o aumento dos impostos indirectos — I.A., I.S.P., por aí. Durou uns segundos e logo ouvi um reconfortante corolário da rápida notícia: a promessa de apesar de tudo não vir a haver aumento da carga fiscal. Como burro a quem são servidas notícias de aumento de impostos sem aumento de carga fiscal dou-me por aliviado (terceiro alívio): a carga fiscal parece que não pesa, pois...
Nova notícia, novo imposto sobre imóveis, a somar ao Imposto Municipal sobre Imóveis. Inteligências raras e primatas em geral concluiriam o óbvio: sobrecarga fiscal.
Os burros não (mesmo que pesasse)...
Os burros ouvem a demorada explicação da democrática Mortágua noticiário afora e aprendem. Todos os burros aprendem. Precisam é que lhes seja ensinado com mais tempo de antena. O tempo necessário. O tempo todo. Por quem os cavalga.
Arre!
Isaac Israëlis, Burricada na praia, 1898-90.
Óleo sobre tela, 51 x 70 cm. Rijksmuseum, Amesterdão.
Na senda de ministros de excepção que cunharam oficialmente o verbo «excepcionar» no telecrioulo em gestação, o ministro que há meses zelava pela constitucional paneleiragem indiscriminação nos Pupilos do Exército cunhou hoje a «precaucional» interrupção do curso dos Comandos.
Ou o seu fim (da interrupção «precaucional»).
«Cuidadoso» e «cauteloso» devem pertencer já ao raro lote do latim sepultado pelo vocabulário básico de 30 palavras para o diploma de jornalista. Nos cursos de Verão da politicagem como nos gabinetes ministeriais o domínio lexical exigido é (vê-se) substancialmente menor. Menos que básico.
Ministro da Defesa «precaucional», S.I.C., 14/IX/16.
E como àparte disso sou saloio, jàmais terei o Pedro Marques Lopes por amigo... — Espreitei o «facebook» do gajo e é cheio de estilo.
Estrada das Laranjeiras em 1963 onde a Av. 28 de Maio (Av. das Forças Armadas) veio ligar a Sete Rios. Como se percebe, a fisionomia desta estrada não se pode nunca confundir com a daqueloutra...
Estr. das Laranjeiras, Lisboa, 1963.
Artur Goulart, in archivo photographico da C.M.L.
(Ligações em 13 às 10 10 para as 9.)
Acabei de ouvir a Felgueirinhas anunciar estrepitosamente que «há pilotos das Forças Armadas a ganhar milhares de euros no combate aos fogos» (Sexta às 9, Radiotelevisão Portuguesa, 9/9/16). Um escândalo, porquanto — é o que insinua a notícia — são das Forças Armadas. Sendo civis pouco interessaria a remuneração, ainda que houvesse de ser paga, como é, do erário.
Bombardeiro H.P.57 (?) Consolidated B-24 Liberator «Não faz Mal», Portugal, [1944-46 ?]
No caso do treino dos Comandos outra vez a má imprensa: insinuam os noticiários a malvadez do treino militar. Pergunto-me: quanto desse treino não colide na falta de fibra? E a falta desta, quanta dela decorre da escassez de mancebos voluntários capazes para recrutar? A tropa não é simpática. Nunca foi. Os chamorros que enfileiram na politicagem mole temem-se duma Instituição Militar forte. Querem-na enfraquecida e domesticada, quando não extinta. Tropa de enfeitar; capitães da Abrilada ou salvadores de refugiados para missões fretes internacionalistas. E a imprensa que temos colabora bem é neste frete.
Fosse isto ainda um país!...
Parada militar, Lisboa, [194...]
Fotografias: A.N.T.T., Fundo d' «O Século», Joshua Benoliel, ...
(Revisto.)
Já esta manhã ouvira na T.S.F., agora foi na S.I.C.: uma das vítimas mortais do infausto acidente ferroviário na Galiza foi o «motorista». Os jornalistas são assim: a linguagem atrapalha-os. Que incómodo!
Descarrilamento de comboio à saída do túnel de Xabregas, Lisboa, 1914.
Foto atribuída a Joshua Benoliel, in colecção Ferreira da Cunha oferecida pela Sojornal, S.A., ao Arquivo Fotográfico da C.M.L..
Se não quere que os ficheiros de áudio ou vídeo toquem automàticamente quando abre a página, pode desactivar esse automatismo no Firefox da seguinte maneira:
Fonte: http://www.trishtech.com/2015/03/disable-automatic-media-playing-in-mozilla-firefox/
In Dicionário Prático Ilustrado, Lello, 1976.
De há uns anos cá ouvem-se os pós-moderninhos (moderno hoje vem de moda e moderninho também; de modas menores) papaguear do bárbaro. É fácil, é barato, não puxa a memória nem dá que pensar (mas dá). Um descanso! E ao depois é sempre um orgulho alardear ganga importada por disfarçar o paupérrimo domínio do léxico português.
Aligátor ouve-se por aí desmazeladamente tomado do bárbaro em ricos documentários sobre fauna de todo o mundo (da portuguesa só na locução), depois de os próprios bárbaros o tomarem das Hespanhas (el lagarto > aligator). — Crocodilo não servia. Lagarto era feio!...
Em tempo de mais brio não tinha Cândido de Figueiredo pejo em ensinar a boa lição nos devidos termos (forma corrupta... — Dicionário da Língua Portuguesa, 13.ª ed., Lisboa, Bertrand, 1954). — Nem de propósito, fazia-o exactamente na mesma coluna em que definia alimária. Mas já não há lexicógrafos assim. Hoje priberiza-se toda a locução de m... que ecoe nos ecossistemas me®diáticos.
Bem dizia o outro: — «Não jogam nada, ainda vão ganhar aquilo!» — O campeonato da Europa negrejou aos matrecos da Central de Cervejas.
Nota à parte: a senhora fixou-se a ver o último pedaço do jogo, divertida, de pé, entre a sala e a cozinha, enquanto eu ouvia os grilos cá fora (e os urros que os entrecortaram quando os matrecos meteram golo). A nota foi o divertimento contido da senhora com aquilo.
Um pé de microphone lamuria-se da Torre Eiffel apagada; que era antidesportivo dos franceses. Pois eu cuido o que o atrevimento duns matrecos portugueses irem a França, jogarem com os amphitriões no Estádio da França e ganharem-lhe a taça é pior; é terrorismo desportivo. O jornalista que se queixa devia era mandar recado ao Me(r)dina da C.M.L. para que ligasse as cores da França na torre de Belém outra vez por solidariedade contra tão bárbaro acto dando de imediato conferência de imprensa para dizer Je suis France, uma coisa assim...
— O autocarro da selecção está a fazer marcha atrás! — diz um na TV.
Queixava-se um (o do antidesportivismo da torre Eiffel) ontem também do fecho dos Campos Elíseos. O pobre de Deus não tem noção? Nem Wellington ousou derrotar Bonaparte em chão de França; foi fazê-lo à Bélgica. Quereria o triste jornalista comparar os portugueses ao Hitler em desfile nos Campos Elíseos? Servem para pouco mais que para relatar que o autocarro da selecção estava a fazer marcha atrás — quando nem estava — e talvez emendá-lo...
Os matrecos lá foram ao «entertainer». A politicagem faz número. O povo aplaude sob um sol de derreter os untos.
Um cafre da Guiné proclamou à urbe e ao carvalho: — Hoje é feriado em Portugal car[v]alho...! — O Me(r)dina, vê-se, vale menos que aquilo; só proclamou tolerância de ponto na câmara.
Não percebo que tem a Casinha da Milu com estes matrecos. Não era o Abrunhosa?!...
Os comendadores da bola dão-se mal com queijo suíço.
Gruyère da Quipædia.
(Revisto.)
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