Coisa estranha!...
Primeiro: não consigo enquadrar esta cantiga nos anos 70; pode vir de lá, mas não é de lá; para mim é dos anos 90 e não há nada que eu consiga fazer para mudá-lo.
Depois, vejo-a aqui pelos anos do pessoal da pesada do Júlio Isidro, do tempo da Febre de Sábado de Manhã e bate certo: em 79 o pessoal da pesada ouvia rock da pesada assim, ao sábado de manhã. Lá fora — onde o progresso vai sempre mais adiantado — é que era caso de ver-se pessoal da pesada saindo à noite para ir a concertos de rock. Mas então, em 1979, de manhã ou à noite era assim: rock da pesada afinado e pessoal da pesada contido e... sentado. Haveis de reparar; só quando Robert Palmer agradece e se despede é que alguns se levantam na plateia. O pessoal da coxia conta pelo pessoal sentado porque pouco se abanava. Uns meneios, vá lá!...
Robert Palmer, Bad Case of Loving You (Doctor, Doctor)
(Teatro Capitólio, Nova Jérsia, 13/X/1979)
É meio-dia (agora já passa da uma), mas as pessoas dizem mei'-dia…
Havia uma terra que era a Aldeia Galega. Lá as gentes diziam aldêa e quando se referiam à sua diziam Aldê' Galega. Vai dai escreviam Aldegalega tudo junto. Os modernos quando vêem a palavra não entoam o ê e dizem Ald'galega (aɫd gɐ.lˈe.gɐ).
A Aldegalega (aɫ.de.gɐ.lˈe.gɐ) é o Montijo.
Largo da Misericórdia, Aldegalega do Ribatejo, [s.d.].
In Montijo e Tanto Mar.
P.S.: já agora, Montijo seria antes Montilho em Português, que nos remete para montinho, colina, outeiro; na Aldegalega, em concreto, a Atalaia. Ou não?…
Por uma indicação topográfica apontando o esquecido aeroporto de Cabo Ruivo relembrou um leitor a fugaz carreira aérea de hidroaviões entre Lisboa e o Funchal e, do seu fim abrupto ditado pela perda dum hidroavião que partira do Cabo Ruivo para o Funchal, relevou o mesmo leitor que não houvesse vindo a ser o Dr. Salazar em Setembro de 68, quando adoeceu, operado pelo Dr. Eduardo Moradas Ferreira, então de férias no Funchal e impedido assim de tornar rapidamente a Lisboa sem ligação aérea, sendo demorado vir de barco. Com isto veio a ser o Dr. Vasconcelos Marques, dito maçon, o cirurgião contactado para operar o Dr. Salazar.
Isto veio a comentar o dito leitor ligando um facto histórico fortuito (o acidente aéreo) a outro (as férias no Funchal do Dr. Moradas Ferreira quando o Dr. Salazar adoeceu) contado numa reportagem do Expesso (isso mesmo, o saco de plástico).
Outro leitor relevou do comentário do primeiro — e da mesma reportagem do saco de plástico, cuido — as ligações do Dr. Moradas Ferreira à oposição, mormente ao Partido Comunista Português.
*
* *
Não sei se a carreira de hidroaviões Lisboa-Funchal durou anos. Mas, achei intrigante o comentário e resolvi empreender na questão.
O Martin Mariner CS-THB que se perdeu no mar teve licença provisória da D.G.A.C. em 4/11/1958 para operar transporte aéreo regular. A licença caducava em 3/12/1958. O hidroavião desapareceu sem rasto em 9/11/1958, apenas cinco dias depois de ter licença de operação. Não foram encontrados destroços nem vestígios doutra espécie até 14/11/1958, quando cessaram as buscas. Presumiu-se que tenha desaparecido na posição geográfica de 37º 12' N e 11º 16' W. A última mensagem recebida do CS-THB pelo Centro de Controlo Regional de Navegação Aérea do Continente foi «QUG Emergência», i.é: «sou forçado a amarar imediatamente». O hidro CS-THB havia servido em missão militar na Marinha dos E.U.A., fôra ao depois comprado pela ARTOP (Aero-Topográfica) e convertido por pessoal das O.G.M.A. e da T.A.P. entre Setembro e Outubro de 1958 para a operação de transporte aéreo civil. A ARTOP operava nesse tempo a rota Cabo Ruivo-Funchal havia um mês com outro hidroavião idêntico, o CS-THA, que sofrera a mesma conversão de militar para civil antes do CS-THB; a modificação foi estudada pela Comissão de Investigação da D.G.A.C. procurando pistas do que tivesse causado o acidente.
Nada se achou.
Quem tiver curiosidade pode ver o resumo e ler lá o relatório; as primeiras 19 págs. dizem o suficiente.
Posto isto, a operação da ARTOP com o Martin Mariner CS-THA teria c. de um mês à data do desaparecimento do seu «irmão» CS-THB — este com 5 dias de licença de operação; não sei se realmente fez algum voo de carreira nesses 5 dias. Soube hoje que uma companhia inglesa (Aquila Airways) operou a rota Cabo Ruivo-Funchal, antes, com outro tipo de hidros, e que desistiu. Nesse vazio surgiu a ARTOP, detida por dois aviadores da T.A.P., segundo hoje me disseram.
Se a rota Cabo Ruivo-Funchal, porém, acabou em razão do inexplicado acidente do CS-THB em 9/11/1958, como parece que foi, dificilmente alguém lhe poderia achar relevo no que sucedeu com o Dr. Salazar em Setembro de 1968, quase dez anos depois. De mais a mais com o aeroporto do Porto Santo inaugurado em 28 de Agosto de 1960 e o da Madeira em 12 de Julho de 1964. Não foi por falta de ligação aérea que o Dr. Moradas Ferreira deixou de vir do Funchal a Lisboa para operar o Dr. Salazar. Para o caso, nem o embaixador Franco Nogueira refere tal médico nos seis vols. da biografia de Salazar...
Quanto à reportagem do saco de plástico, confesso, li as duas primeiras palavrinhas dela e não necessitei ler mais porquanto exprimem elas o mais completo e acabado tratado sobre Salazar que pode alguém escrever: «O ditador».
O ditador tão ditador era que deixava à solta comunistas e maçons para lhe minarem livremente o governo. Tanto foi que minaram. E deve ser disto que o odeiam. Mal agradecidos!
(Martin Mariner CS-THA «Madeira» ancorado na baía do Funchal c. 1958 in Richard Alden Hoffmann, The Fighting Flying Boat: A History of the Martin PBM Mariner, U.S. Naval Institute, 2004. Também nos Restos de Colecção.)
Dezoito mulheres assassinadas! Sinto-me discriminado. Só contam as mulheres.
Duma cabina telifónica em Arroios e do meu descair dela para o palácio dos senhor de Pancas estribado em Norberto de Araújo, recebi um comentário muito pertinente dum leitor atento e interessado nestas novidades antigas, o Sr. João Baptista. Corrigia-me ele o engano de dar como ilustração do dito palácio um gaioleiro da época do Primo Basílio (*), como um que ainda hoje sobrevive no Largo de Arroios e que exibe o ano de 1885 em ferro forjado na bandeira da porta. Deixava-me então o benévolo leitor a referência duma rara imagem do verdadeiro palácio dos senhores de Pancas que achou no n.º 85 da Revista Municipal.
Empreendendo de novo na questão, cuido que associei a imagem do gaiolero ao palácio duma apressada interpretação do que Norberto de Araújo dizia do Pátio Dias e de grandes transformações urbanas ali:
Em 1863-1864 recebeu grandes transformações urbanas, mas a linha geral das sacadas ficou sensìvelmente a mesma. Já então a quinta havia sido aforada para construções de moradias. O contíguo «Pátio Dias» data de 1883 na forma com está hoje [1938] (Peregrinações em Lisboa, 2.ª ed., vol. IV, p. 83).
Ora, o Pátio Carlos Dias (ou Vila Dias, que cuido também já ter lido algures) era o que se percebe duma vista do alto da Penha de França na volta do séc. XX; uma vila operária como tantas, talhada nos jardins da antiga casa senhorial e calhada ao tipo de bairro industrial em que se Arroios tornara em fins do séc. XIX. A mesma vista dá o panorama do lugar e mostra, bem que de tardoz, as casas do senhor de Pancas afrontadas já pelo aterro da Rua de Pascoal de Melo e os gaioleiros que se seguiam, caminho do largo de Arroios. Entre ambas as construções o portão de acesso ao Pátio Dias que se distingue em primeiro plano na imagem anterior.
Vista sobre a Rua de Pascoal de Melo, Arroios, c. 1908.
José Arthur Leitão Barcia, in archivo photographico da C.M.L.
O antigo palácio do senhor de Pancas em Arroios foi demolido em Julho de 1957 (**).
(*) Porque o apparato impressionava-a mais que o sentimento; e a casa em si interessava-a, attrahia-a mais que Bazilio! Como seria? Era para os lados de Arroios, adiante do Largo de Santa Barbara; lembrava-se vagamente que havia ali uma correnteza de casas velhas... (Eça de Queiroz, O Primo Bazilio, 2.ª ed., Porto, Chardron, 1878, p. 256.)
(**) Pedro Garcia Anacleto, «A freguesia de S. Jorge da Cidade de Lisboa», Revista Municipal, n.º 85, 2.º trim. 1960, p. 37.
De entre as obras de vulto a que foi dado início em 1938 sobressai, pela sua importância, a do Parque Florestal.
Durante o ano foram ali abertas cêrca de 180.000 covas, e plantadas mais de 130.000 árvores, numa extensão de quási de 130 Ha., ficando assegurada a abertura, para plantação em época própria, de 2.000 covas diárias.
Paralelamente com a plantação estudaram-se diversas obras acessórias, como campos de jogos, Parque Infantil, Campos de Tennis, Pavilhão de Chá, arranjos locais e artérias de acesso ou de circulação dentro do Parque. Algumas destas obras (artéria de acesso pela Ajuda, terraplanagens para o Pavilhão de Chá , caminhos florestais, etc.) foram iniciadas no decorrer de 1938.Câmara Municipal de Lisboa, Anais do Município de Lisboa: Ano de 1938, Lisboa, C.M.L., 1939, p. 85.
Estrada do Penedo, Montes Claros, 1939.
Eduardo Portugal, in archivo photographico da C.M.L.
Ribeira encanada, lugar de Santana soterrado, capela de Santana nos dias do fim. — Vista tomada da Estr. da Serafina, aprox.
Aqueduto sôbre a ribeira encanada de Alcântara, Estr. da Serafina (Monsanto), 1950.
Eduardo Portugal, in archivo photographico da C.M.L.
Aerop. de C. Ruivo, Av. Marechal Gomes da Costa, 1960.
Artur Goulart, in archivo photographico da C.M.L.
O destaque de reportagem em forma de notícia, muito além do simples anúncio do óbito, do passamento do guitarrista duma banda como os AC/DC diz muito da mentalidade da geração que senhoreia e publicita a ordem do mundo hoje.
Sobre o defunto e sobre a «notícia», ao diabo! é o mais indicado.
AC/DC, Highway To Hell, Rádio Triunfo, 1979.
In Discogs.
Ainda pela inauguração solene do Pan Web Summit, o automóvel oficial que se lá via — um Opel Kapitan de matrícula FE-59-39. — Pois sucede que resiste um seu igual, com a matrícula FE-59-41 — dois n.os acima.
Opel Kapitan FE-59-41, Viseu ,2017.
Daniel Pinto, in Custojusto.
Inauguração solene do Pan Web Summit na igreja de Santa Engrácia, Lisboa, 1966.
Casa Fotográfica de Garcia Nunes, in archivo photographico da C.M.L.
Vê a gente o telejornal e fica a pensar: podem certos bárbaros jantar no panteão; não podem outros, nativos, pernoitar no palácio?
Sim, porque isto de vestir colete de voluntário e dar milho aos pombos serve muito é para domesticá-los, trazê-los a comer à mão. Mas serve ainda mais à propaganda duma caridade dum voluntariado que mais não é que promoção do eu. Especialmente quando se é senhor do palácio.
Quem diz milho, diz bananas, para adequar ao público alvo à fauna.
José Senna Goulão / Lusa [brasílica], 2017.
À dúvida que pôs o sr. Valdemar Silva, de ter sido o Diogo Alves preso numa qualquer taberna do Campo Grande ou do Campo Pequeno, forneceu o benévolo leitor D.H. algumas remissões para livros que achou e que falam do facínora.
Agradecendo as remissões e empreendendo nelas, sobra que a primeira remete para O Ecco: jornal critico, litterario e politico, n.ºs 421-488. No n.º 423, de 12 de Novembro de 1839, pode ler-se a pp. 7 164:
Continua a dar-se caça aos Ladrões ; no dia 28 foi preso em Arroios o Sr. Diogo Alves, Gallego, que tinha sido o Hoffman dos Cossacos rapinantes que assassinárão a familia Andrade [i.é, Mourão] ; este immortal Cidadão tinha tambem roubado ha pouco tempo a D. Carlos de Mascarenhas juncto a Campolide, além d'outras proezas mais.
Parecem os n.ºs seguintes dar notícia pormenorizada do que foi dito no julgamento.
A segunda remete para a entrada «Alves (Diogo)» do Diccionario Popular de Pinheiro Chagas. Conta a história de Diogo Alves, preso em Arroios, numas casas que alugara por 67$200 rs. ao Conde de Mesquitela para se esconder com a quadrilha. Não bate certa com a anterior, porém, a data de sua captura: 8 de Novembro.
A última é uma remissão para A. Victor Machado,Do crime e da Loucura, Lisboa, Henrique Torres, [1933], com um capítulo sobre o Diogo Alves, onde se diz que foi preso no... Campo Grande, sem referir a data da captura. Mostra todavia uma imagem (v. supra) donde era locanda da Parreirinha, a mulher de má catadura que segundo a história (e aqui todos estão de acordo) levou o Diogo Alves ao crime e à perdição. Era nada mais nada menos que no antigo convento e igreja de Santo António da Convalescença, a S. Domingos de Benfica, na Estr. de Benfica. A um passinho do aqueduto.
Antigo convento e igreja de Santo António da Convalescença, Cruz da Pedra (S. Domingos de Benfica), 194...
Eduardo Portugal, in archivo photographico da C.M.L.
Em resposta ao sr. Valdemar Silva, creio, no fim deste arrazoado, que o facínora Diogo Alves, que despenhava as vítimas do cimo do arco grande do aqueducto das Agoas Livres depois de as assaltar, foi mesmo caçado em Arroios, no palácio dos Mesquitelas.
Fábrica de Lanifícios de Arroios onde foram as casas dos condes de Mesquitela, Lisboa, [c. 1901].
Fotografia in archivo photographico da C.M.L.
Catorze Anos de Política do Espírito, S.N.I., Lisboa, 1948.
Mário Novais, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G.
Ora afinal!... Afadiguei-me eu hoje a elaborar aqui da Severa e do Quebra Bilhas quando o que disse já fora afinal dito, há 31 anos. Fica o artigo completo de Eduardo Sucena, publicado no boletim Olisipo, n.º 149, do Grupo «Amigos de Lisboa» em 1986. Agradeço ao benévolo leitor D.H., que foi quem mo indicou.
______
Eduardo Sucena, «Os Antigos Retiros das Hortas. Palestra proferida no Quebra Bilhas no dia 26 de Abril de 1986», in Olisipo, n.º 149, 1986, pp. 117-121.
O confrade José Leite retomou hoje o Quebra Bilhas que foi despejado há 11 anos pelo senhorio e se acha devoluto desde então, à espera não sei de que destino. Na altura, em 2006, falei no caso aqui e torno-lhe agora, graças à achega do sr. José Leite nos seus Restos de Colecção, que recomendo ao benévolo leitor que se interesse por estas novidades antigas.
No que escrevi em 2006, citei Tinop (Pinto de Carvalho) na Historia do Fado a partir dos textos do Jornal da Praceta. Lidas no dito Jornal, algumas citações parecem pôr a Severa, o conde de Vimioso e a fidalguia da época rigorosamente no Quebra Bilhas, em noitadas de estúrdia e esperas de toiros. Pode bem ter acontecido, não digo que não: o retiro do Quebra Bilhas existia no tempo da Severa e gado havia por ali. Porém, lendo ao depois as páginas da Historia do Fado donde foram transcritas as citações pelo Jornal da Praceta não há tanta certeza.
Tinop começa por referir as pândegas dos alvores do séc. XIX onde a «guitarra [i.é, o fado] não tinha logar» ainda; segue-lhe as frescatas no tempo do Senhor D. Miguel em se já guitarreavam umas modinhas — até no-las situa na famosa Perna de Pau [p. 27], entre outros; e sucede-lhe realmente o fado por 1846, arrolando-nos o autor a esmo todos os retiros dos arrabaldes alfacinhas [p. 28], entre eles não faltando, claro, o Quebra Bilhas. Mas onde no passo seguinte nos conta que «ahi por 1847 ou 1848 — a Severa lá cantarolava o seu reportorio decotado com impudor feliz» [p. 29], aquele «lá» não é nota de fado necessàriamente destinado ao Quebra Bilhas como se depreende na leitura do Jornal da Praceta. É antes advérbio modalizador dum discurso vago — a Severa lá cantarolava, i.é, por aí; tanto o faria no Quebra Bilhas como noutro retiro qualquer, bem entenderá o benévolo leitor.
Isto tudo para dizer o quê?
Pois que o Jornal da Praceta puxou a brasa da Severa, do Vimioso, do Castelo Melhor, dos Avilezes &c. à sardinha do Quebra Bilhas. E que fui assim eu levado numa certeza incerta. E o benévolo leitor por mim...
Mas tornando ao retiro do Quebra Bilhas, diz que remonta a 1793. Ora aqui vai a história mais certa dos retiros alfacinhas em geral desde 1792:
_______
Pinto de Carvalho (Tinop), A Historia do Fado, Lisboa, Empreza da Historia de Portugal, 1903.
Campo Grande – lado oriental, Lisboa, 1941. Eduardo Portugal, in archivo photographico da C.M.L. (O retiro do Quebra Bilhas é aquela casa que se alinha com o transeunte a meio da imagem.)
José Hermano Saraiva, Barcelos canta de galo
(Horizontes da Memória, R.T.P., 26/10/1997)
Do prédio de rendimento na Av. da República, 37, a última vez que cá falei dele foi há dois anos e meio. Corria que havia de ser transformado em casas de luxo com recuperação integral. Duvidei. Desmentiram-me aqui e até me afirmaram que haveriam de lhe repor a fachada original com os vãos de montras e portas tais quais como haviam sido antes de serem mutiladas por um banco lá por 1950 ou 60 e tal. É verdade. Quem dera fosse sempre assim.
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