José Hermano Saraiva, Na rota da Índia.
(Horizontes da Memória, R.T.P., 30/III/1997)
No tempo do serviço militar obrigatório havia praças e milicianos que metiam contrato no fim da tropa. Eram chamados chicos na gíria das casernas. O fim do serviço militar obrigatório há-de ter dado sumiço a tal semântica. Até agora, em que ressurge com aumentativo, talvez estribado em 8 anos de tirocínio na Luz.
O «chico» da tropa (Observador, 22/III/20)
Banho ao cão!… (Observador, 21/III/20).
José Hermano Saraiva, Na casa d' El Rei.
(Horizontes da Memória, R.T.P., 23/III/1997)
Ex-Portugal, 2020 (imagem do Observador).
A propósito da fotografia das Indústrias Metálicas Dine publicada há dias, recebi do prezado Sr. Luís Ferreira este esquema donde ficava a vedação e as instalações retratadas. Compartilho-o aqui com o benévolo leitor, agradecendo ao autor a gentileza de nos ter identificado tão claramente o local.
Esquema da fotografia das Indústrias Metálicas Dine. (c) Luís Ferreira, 2020
A somar ao primeiro filho duma mãe infectada com o vírus apocalíptico, nascido saudável no Porto, leio o caso dum outro recém-nascido em Inglaterra fora de perigo e se recuperando bem, cuja mãe, com pneumonia, fôra levada às pressas para um hospital de Londres dias antes de a criança nascer e que após o parto a contagiou com o tal vírus coiso (v. «Bebé recém-nascido que se tornou a mais jovem vítima do coronavírus do mundo está 'fora de perigo' e se recuperando bem», in Crescer, 16/III/20).
No princípio da paranóia ouvimos com sensação na imprensa, rádio e TV daquele caso do Golias dos dois paracetamóis contra o Covid.
E antes já havia isto, sem sensação nenhuma…
A O.M.S. estima que morram 290 000 a 650 000 pessoas por ano, no Mundo, com a gripe (sazonal)…
Há qualquer coisa que não anda bem explicada, mas devo ser eu. O que me parece é que podem bem fechar a Itália, a Europa e o Mundo, que os lunáticos já cá estão!…
Maria Martinho, «Nasceu o primeiro filho de uma mãe com coronavírus [vírus corona] no Porto», in Observador, 17/III/20.
Estruturas metálicas, vedações, gradeamentos e portões.
Vedações Dine, Portugal, 196…
Mário de Novais, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G.
Não confundir Companhia Previdente com previdente sem companhia, concebendo que companhia equivalha a esquadrão…
Companhia Previdente, Alverca do Ribatejo, 196…
Mário de Novais, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G.
Lembra-me aquela cantiga do futebol sem bola, Piu-Piu sem Frajola… amor sem beijinho… namoro sem abraço… circo sem palhaço…
José Hermano Saraiva, As Terras do Demo.
(Horizontes da Memória, R.T.P., 16/III/1997)
Douglas DC-4 Skymaster, Schiphol, 1947.
Fototipia animada dum original de A. n/id. no Museu da T.A.P.
Estrada da Carapuça, Algés, 1941.
Fototipia animada dum original de Eduardo Portugal, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
Depois de dias a fio a esquadrinhar Portugal e ilhas tão vastamente como quem tão só alcança da grande Lisboa à área metropolitana do Porto, o salto de gigante para a portugalidade que o nacional-jornalismo afanosamente deu ao achar o primeiro português engripado pelo não-vírus do Marcelinho da Gente num remoto navio nos mares do Japão foi hoje superado como em autoflagelação. Em directo, à chegada ao rectângulo ouvir o herói dos mares do Japão dizer que adoeceu e se curou do bíblico covidezanove só ele sòzinho e mais dois paracetamóis é qualquer coisa que se só compara à vitória de Golias contra Covid…ezanove.
Não fora a Itália ter fechado e o próprio arlequim se haver enfiado numa tenda do circo à procura de protagonismo nos 0,0015% engripalhados da humanidade e talvez, talvez, o Covidezanove desse para alarmar. Assim sendo, a epidemia são os próprios humanos eles mesmos. E não vejo paracetamóis que lhes hajam de valer.
(Fotograma do Telejornal da TV do Correio da Manhã, 10/III/2020.)
Vista aérea sobre a Alameda na aprox. à pista 36 da Portela, Lisboa, 1968.
Cliché do C.te Amado da Cunha, in colecção do Sr. Ant.º Fernandes.
O prof. Hermano Saraiva ensina.
José Hermano Saraiva, O Romantismo e o Porto.
(Horizontes da Memória, R.T.P., 9/III/1997)
Concessão de republicanos em comício à feminista Adelaide Cabete, Arroios, 1908.
Fototipia animada dum original de Joshua Benoliel, in archivo photographico da C.M.L.
N.B.: no scenário de fundo, contra o horizonte, desfocado — como o mais, aliás —, assinalo ao benévolo leitor o importante; o arvoredo mais frondoso é o da quinta do Alperche (ou Alperce, ou dos Alperces); a casa que rebrilha ao longe é o Casal Vistoso, ao Areeiro; o muro que ondeia campo fora de cá para lá é da Azinhaga do Areeiro; o palanque, se não era mesmo aqueste, era mais ou menos…
O 22 parou para meter de água. Sobreaquecimento. Do sobreaquecimento do P.R.E.C. era o Portugalinho sobejante a meter água por inteiro em 76. Salvo talvez aquele muro da estação dos eléctricos, que só metia nojo.
Autocarros 22 e 40, Arco do Cego, 1976.
Guy, in Flickr.
Païsagem das avenidas novíssimas em manhã radiosa, aí por 52, 53… Os prédios e o automóvel são de 1952.
Avenida dos Estados Unidos da America, 104 e ss., Lisboa, c. 1952-53.
Fragmento de original de Mario de Novaes, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G.
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