A grande rotunda da Av. dos Estados Unidos da América, Lisboa, 1963.
Armando Serôdio, in archivo photographico da C.M.L.
A Sagrada Família* Pompeo Batoni, c. 1760
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Aos benévolos leitores que
~~~~~ * * * ~~~~~ FELIZ NATAL ~~~~~ * * * ~~~~~
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A grande rotunda da Av. dos Estados Unidos da América, Lisboa, 1963.
Armando Serôdio, in archivo photographico da C.M.L.
Da Morais Soares, o 35 seguia pelos caminhos tradicionais e não pelas novas artérias. Assim, a ligação ao Areeiro efectuava-se pelo que correspondia à antiga Estrada [i.é, Azinhaga] do Areeiro: Rua Carvalho Araújo, Rua José Ricardo, Mercado de Arroios, Rua Rosa Damasceno e interior do Bairro dos Actores. Atingindo o Areeiro, a carreira seguia por um percurso novo (dando satisfação aos desesperados moradores da zona) pelas Avenidas Padre Manuel da Nóbrega e São João de Deus até à Avenida de Roma, terminando na grande rotunda da Avenida dos Estados Unidos.
Cruz-Filipe, «35: o clássico», História das carreiras da Carris, 27/XI/2010 — outrora em linha.
Av. de Roma, Lisboa, 1963 [c. 1961].
Armando Serôdio, in archivo photographico da C.M.L.
Se não investigassem tanto entenderiam mais. O vírus era medido pela bitola da tosse ou da febre e não passaria da gripe. Ficávamos todos mais descansados e não haveria aí um mundo de zombies exorcizando o medinho de focinheira nas ventas. Na rua, os cãezinhos vão até sem trela; os donos vão de açaime.
E ah! Apanham-lhes os cocós.
Dolores Montenegro Matias, «Goa, Damão e Dio serão sempre portuguesas (carta aberta a Nehru, por)», in Duas Pátrias, v. 2, 1955-1956, pp.35-36.
(Carta do Oceano Índico de Lopo Homem, in Ziereis Facsimiles.)
Pode ter sido há 46 [hoje, 47] anos, mas lembra-me bem deste Boeing 747 CS-TJA da T.A.P. ter aparecido inesperadamente em Heathrow. Não só porque porque era uma aparição rara, mas porque quando apareceu tive de o fotografar contra um sol baixo de Inverno […]
Londres, Heathrow.
8 de Dezembro de 1973.
Praktica LTL, Kodachrome II.
Boeing 747 CS-TJA, «Portugal», da T.A.P., Aeroporto de Heathrow em Londres,8/XII/1973.
Ray Pettit, in Flickr.
Nesse caso é valer à família, frontalmente, estendendo os braços à volta e, adeus ó O.M.S. comichão.
Quando o governo pôs os fumadores à porta da rua (*) alguém falou nela; na correlação entre o numeroso aumento de gente ao frio, à chuva e ao vento e, os casos de gripe.
Não havia de ser estudo que interessasse… à catequese do governo. Naturalmente!… Até porque diz a voz corrente que a vida ao ar livre é sempre mais saudável; por conseguinte, fumadores ao ar livre adoecem de certo menos do que em espaços fechados. E se ainda assim adoecerem uns tantos, são fumadores; gente malta que lá terá o que merece.
Acabei de passar na Rua Carlos Mardel, onde há dois supermercados. As bichas para entrar dão saudade da República Democrática Alemã. Num, a bicha entrava pela do outro; no outro, a bicha corria pelo quarteirão até alturas da praça do Chile (o mercado de Arroios).
Não conheço estatísticas daquilo que disse dos fumadores ao relento e os números da gripe. Se alguém souber que mas diga. Mas sei que o instituto da Meteorologia atmosfera sabe a temperatura do ar em geral e até a que nos toca no lombo (temperatura sentida). Não sei se no-la medirá por cima ou por baixo dos agasalhos das várias camadas de roupa. Ou da máscara… Porém, tanto assim é que proclama enciclimaticamente alertas com corzinhas, urbi et orbi à creche e aos subúrbios, por cada aguaceiro ou brisa que adivinha, apocalipticamente, lá vir.
Pois bem, tornando à República Democrática Alemã. Desde que o vírus corona (ou comuna) infectou democraticamente governos, mentes e o aparelho respiratório dos que bafejam pela imprensa, rádio e TV, a Stasi que nos rege a saúde deu em limitar o direito de admissão nos súperes por causa do vírus único. Nem que para isso se multipliquem bichas de gente pelas calçadas, ao frio ao vento e à sorte. Apesar do Inverno, decerto que gripes, febres e constipações já estão constitucionalmente abolidas pelo Estado de emergência, tal como os contágios no metro e nos autocarros.
Siga o Natal carnaval.
Bicha do supermercado, R.D.A., c. 1970.
Fotografia de A. n/id., in Jennifer Llewellyn, Steve Thompson, «Alemanha de Leste», História Alfa, 11/IX/20.
(*) Entretanto, cães, gatos, periquitos ou até cágados de estimação passaram a poder entrar nos restaurantes, sem nenhuma obrigação de açaime…
«Christmas bubbles», as bol(h)as de Natal. Terá isto alguma coisa a ver com o Pai Natal, pensei eu! Não, o Pai Natal só tem uma bolha na barriga, e como aqui se fala no plural não há relação, a não ser...
Bem, mas o estrangeirismo vem a propósito. Tudo isto é importado, o Pai Natal, o coiso, as vacinas, o dinheiro, enfim, quase tudo, quase tudo!
Mas gostei. «Christmas Bubbles». Está fixe!
Comentário do leitor Manuel Ferreira, lá no Observidor, onde o jornalismo não é só bom, é mais que bom; é bomboka.
Autoccarros 20 e 15 — A.E.C. Regal III, n.º de frota 106 (ex-58, ex-96) e Daimler Freeline/Guy Victory, n.º de frota 82, respectivamente, Rato, 1980.
Guy, in Flickr.
Nada menos que da idade de ouro da literatura portuguesa! — c’ um c…araças! Caganda intelectual! E vivaça. Como que a projectar em si a idade de ouro.
O ensaísta finado era muito melhor amigo que mestre, bem vejo. Sempre sublimou o impossível com a amizade, o que não deixa de ser de mestre.
Estando o conde [de Sortelha, D. Luís da Silveira] por embaixador em Castela, dizem que, querendo o imperador [Carlos V] motejar Portugal de pequeno, lhe perguntou se se levantava uma lebre em Portugal, aonde a iam matar? E o conde respondeu-lhe:
— Senhor, vão-na matar à Índia, que é daí a cinco mil léguas.José Hermano Saraiva (anot. e com.), Ditos Portugueses Dignos de Memória; História íntima do século XVI, 3.ª ed., Mem Martins, Europa-América, 1997, p. 311 [849].
(Carta do Oceano Índico de Lopo Homem, in Ziereis Facsimiles.)
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