Imaginai hoje. Uma esquina das avenidas com um… fanqueiro. André Gomes, Lda., fanqueiro, retroseiro. Não é só o ar daquela Lisboa modernista — post modernista, já — mas tão nossa e ainda familiar com aquele tom também já de português suave neoburguês e a tornar-se cosmopolita no anúncio das viagens e turismo — passagens aéreas e marítimas. — Passagens marítimas, Adamastor, lá está! — São passamanes dum falar genuíno e que se acha perdido, agora, num tempo tão post, post moderno que é já só jactantemente modernaço, oco, avesso ao adorno de retrós, mas pronto-a-vestir-se de fancaria outra, de ganga e titulação imperativamente amaricana e acabadamente made in China. Não requere tinturaria nem engomadoria porque é de usar e deitar fora.
Naquele tempo, sim!… Mas, se até o tempo é descartável…
[Adivinhe o benévolo leitor], Lisboa, 195...
Horácio de Novaes, in Bibliotheca d' Arte da F.C.G.
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