Os ingleses. Claro que os ingleses, que têm mais chá que ninguém, tanto lhe parecem cafres os portugueses como os pretos da Guiné, só os distinguindo um tanto, por conseguinte, dizendo dos portugueses que são os cafres da Europa; uma condescendência fleumática, admito, a quem os ensinou a tomar chá. Agora estendido ao Brasil e adjacências mais uns salpicos asiáticos onde nem rareiam vestígios históricos dos portugueses.
Os 33 países de lista negra britânica (em vermelho).
Imagem de Getty Images/Metro.co.uk, apud Lockdownsceptics.org.
Madness — Our House
(1982)
Interessante, pois denotativo do ambiente boçal actual, é o facto de que — ao que consta — a imprensa (pelo menos a audiovisual) não ter comparecido no funeral do mítico militar. Apesar do Presidente Sousa (ele que até a banhos de mar leva as equipas de reportagem) lá ter estado. Ou seja, a lumpen-intelectualidade portuguesa (imprensa e academia precarizada) não sabe que fazer com a história recente do país.
J.P.T., «A propósito de Marcelino da Mata», in Delito de Opinião, 16/II/21.
* * *
(«O Turismo», Centro de Informação e Turismo de Angola, Junho de 1971.)
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