Mais uma edição de cânone abrilino a valer-se de Salazar para garantir boa venda. O costume. Pior porque se publica no «brasileiro» oficial post ortográfico. Dei-lhe uma vista de olhos a contragôsto nas páginas do Aristides; é factual no caso até opinar que o govêrno colheu os louros da desobediência (contumácia que lhe é atribuída, ao cônsul, logo de entrada, sem se dar conta o A. do ferrete que crava no Aristides nem de como tal ferrete é mancha de carácter). O caso é que os vistos emitidos à revelia das ordens do M.N.E. foram apesar disso reconhecidos pelo govêrno português, os refugiados chegaram bem a Portugal, e não sem esfôrço das autoridades portuguêsas (Ministério dos Estrangeiros e P.V.D.E.) ante a polícia de fronteira espanhola que não facilitava o trânsito daquela gente tôda, assim, a trôco de nada…
Dogmático ao longo da prosa no epíteto de «ditador» a Salazar — cujo nome a final acaba impresso em garrafal destaque no título e na capa —, o A. declara bem ao que anda. Impossível de lêr por tudo o que vai dito e, mais não havendo, desde logo pela tortura ortográfica do português.
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