Àqueles que requereram autorização de residência em Portugal, que tenham alertas do S.I.S. ou de retorno pela U.C.F.E., é agora altura de as seitas religiosas, grémios e associações de imigrantes, grupos ligados às várias comunidades do Nepal, Bengala, Paquistão e Índia se deverem organizar e realizar ajuntamentos, pressão, tentativa de influência […]
É a altura de as comunidades se unirem e exercerem pressão, manifestarem-se, tentarem influir para uma solução para as centenas de pessoas que trabalham e vivem em Portugal, que Portugal evidentemente não quere resolver e pretende que deixem o país.(Nuno Silva, solicitador de imigração, 17/VI/25.)
[…]
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns traidores houve algumas vezes.(Os Lusíadas, IV, 33)

Fila indiana para Portugal, Lisboa — © MMXXV
Desde o início desta semana que as tubas do governo me anunciam certa coisa: que as hordas que demandam Portugal como que a desarredar os Portugueses vão entrar na linha. A contar de dia 19, que este ano de 25 foi dia de Corpo de Deus.
Vão?…
Isto vi hoje, dia 26 de Junho de 2025.
Ontem foi igual.
Anteontem foi o mesmo.
E trás-anteontem.
E no dia (útil) antes.
E de irem as hordas entrar na linha, bem… Pela imagem é tudo ao molho.
E era a contar do dia… 19?
Hoje é dia 26…
De filas indianas vejo muito bem que estou esclarecido.
Do (des)governo de Portugal, desde muito antes do tal dia 19 que já estava.
Também dos Portugueses, alguns…
P.S.: os advogados (diz) são bons portugueses…
Ocorreu-me um título inspirado para isto esta manhã, mas — cabeça de vento — passou-me. Se me recordar ainda o ponho. Para já, vai assim.
A primeira imagem lembra-me da Vialonga, caminho de Lisboa, e a segunda, a passagem sobre o Trancão antes das portagens de Sacavém, na auto-estrada do Norte. Daí para cá veja… Veja o benévolo leitor do que se lembra, ou descobre…
Lisboa, 1962/1967.
(Curta-metragem em 16 mm atr. a Gérard Pasmant, in Stéphane Bednarek)
P.S.: o filmezinho não tem som; estou a ouvi-lo com Carlos Paredes [Guitarradas; sob o Tema do Filme «Verdes Anos» — 1963] em fundo; mas veja o benévolo leitor como lhe melhor calhar ao gôsto.
Amália — Fado da Saüdade | |
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O Herberto Helder não me dizia nada: pai dum vermelhusco com lugar cativo na bem-pensância nacional, vermelhusco também êle ao que cuido; e daqui venho a perceber a sua grandeza… Um artista surreal… -ista, enfim!…
Intrigou-me há tempo o caso das duas primeiras edições d' Os Lusíadas e há um ensaio do Quilino sobre o assunto (*). Pois um livro logo à mão em que se publica o tal ensaio e em que o poderia ler era um da biblioteca pessoal do Herberto Helder, legada à biblioteca das Galveias com honras de entre tanto haverem dado à sala onde a arrumaram o nome do poeta (do Herberto, não do Vate…) Exemplar logo à mão, digo, porque pousa na estante mesmo à altura dos olhos e se destaca pela encadernação nova, inteira em percalina vermelha, que dá até um certo gôsto a quem gosta de livros. De modo que foi (é) só pegar-lhe e sentar-me onde me melhor calha a ler.

(*) Aquilino Ribeiro, Camões, Camilo, Eça e alguns mais: ensaios de crítica histórico-literária, Amadora, Bertrand, imp. 1975.
Ex. da Biblioteca das Galveias, BHH2407 (guarda da capa de brochura com assinatura de posse de Herberto Helder) — © MMXXV.
* * *
No meio disto, destas leituras, houve notícia da edição agora em Maio duma biografia do Herberto Helder, que logo dei com ela no escaparate do super. (Na bibloteca ainda não consta do catálogo; é cedo…) E então, no super, peguei-lhe com certa curiosidade e abri-o ao calhas. Calhou-me isto e merece que se leia. Fica-se com uma bela ideia do biografado. E do biógrafo, também.

João Pedro George, Se Eu Quisesse, Enlouquecia; Biografia de Herberto Helder, Lisboa, Contraponto, 2025, p. 257.
R.A.S.I.
Extrema-direita, armada até aos dentes, preparada para assaltar a Assembleia, atacar a soberania (*), blá blá blá &c.
Isto é autêntico. Um perigo! Um perigo, «sério, disruptivo», e uma Grande Repórter (sic)… Que pede que lhe expliquem porque não foi tudo isto badalado antes.
Está bem.
Tânia Grande Repórter, «Governo escondeu dados do R.A.S.I.», Correio…, 18/VI/25.
(*) A soberania não é em Bruxelas?
Ùltimamente, a cada vez que «falo» para lá (isto se gravações e algoritmos informáticos no atendimento ao depositante são falar para alguém), anda-me o banco a seringar para lhe dar «consentimento» para o que quero lá saber.
Epá, não me sarnem!
Dantes quem calava consentia. Se abusadores como os bancos puseram o mundo agora às avessas e se por conseguinte quem cala já não consente, então, senhores, se lhes não respondo uma, duas, três vezes ao «consentimento» pedido, é porque não consinto. Não consinto lá o que seja que me querem, pôça! Já que a inteligência normal dos do banco não atinge cá esta lógica, que digam ao menos à inteligência artificial que os ampara para ir chatear o Camões!

Largo do Camões, Lisboa, 197…
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

Era uma vez em Portugal, Vila Franca de Xira, 1957.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

Lisboa, Portugal, post 1965.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.
Quantas palavras têm os Lusíadas?
Quantas palavras tem o dicionário?!…
Em dia de Camões, a palavra do dia é…
É gira…

«Hegírico» (palavra do dia) vs. «Jazer» (conjugação do verbo), in Priberam, 10/VI/2025.

Rua Morais Soares [actual caminho do cemitério oriental], Poço dos Mouros (prox.), post 1975.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

Largo das Portas do Sol, Lisboa, 1967.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

A. S. João, S. Paulo, post 1974.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

S. Bento (pendura), Lisboa, post 1975.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

A Alfama, Lisboa, 198…
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

A Alfama, Lisboa, 198…
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.

Terreiro do Paço, Lisboa, 1977.
A. n/ id., in Colecção da Fundação Portimagem.
« Márcio Mendes, 50 anos, e o marido Hélder […]»?!!
Marido?!… Um rico par de jarras.
« […] compraram dois recém-nascidos, no Brasil, para os adoptar.»
Compraram dois recém-nascidos?!
Compraram?!!!
« A procuradora do Tribunal de Valongo, Susana Saavedra, considerou que a conduta de Hélder Dias é censurável, mas [censurável, mas…], em parte, justificada pelo calvário [calvário, imagine-se a atenuante, coitados…] que é um processo adoptivo, sobretudo para casais do mesmo sexo [do mesmo sexo, casais?!!!]
« Na verdade, apesar de tal não poder servir como justificação para a prática deste tipo de actos, todos sabemos o calvário por que passam os casais [casais?!!! Cuidado! Pares de paneleiros] que pretendem adoptar [adoptar, o c@r@#*ø! Compraram os bebés! Como quem compra um animal…], defendeu a magistrada.»
Jornal de Notícias, no dia mundial da criança de 2025 [coment. meus].
Fø#@-se!

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