De JA a 7 de Maio de 2008
......não encontro palavras. Um pastel de nata com um hambúrguer por cima...servidos e comidos ao mesmo tempo. Viva a capital do mau gosto.....
De Carlos Portugal a 7 de Maio de 2008
Caro Bic:
É tristemente a nossa sina; estarmos sempre a ser violentados por animais sem qualquer cultura ou gosto, que apenas vêem o lucro fácil à frente e que até parece terem uma vontade perversa em destruir tudo o que é belo e evocativo de tempos bem melhores do que esta idade das trevas em que infelizmente vivemos.
Isto para além do facto de, friamente, o mamarracho de vidro ser - como todos os seus congéneres - uma aberração em termos energéticos no nosso clima. Uma verdadeira estufa, com custos exorbitantes em electricidade para a climatização. Mas se calhar isso também será intencional: mais lucros para os «amigos» e sócios da EDP, REN e quejandos.
Cumprimentos
De feira de castro a 7 de Maio de 2008
Bom dia
Já nos vamos habituando à ideia de que este é um país de modas.
Agora estamos na moda do acordo ortográfico, e pretende-se conjugar o verdo destruir como se se trata-se do verbo modernizar.
Ainda está para nascer alguém que justifique porque razão temos que destruir o património que possuimos para sermos mais modernos.
Antes pelo contrário, creio que o maior sinal de modernidade assenta na preservação de tudo o que, por qualquer forma, marca o nosso passado.
A continuar assim, dentro em breve podemos ser muito modernos e actuais, mas, infelizmente, sem marcas fisícas do nosso passado.
De JA a 7 de Maio de 2008
Caro Feiradecastro....usar o termo "moderno", para a porcaria que se vê na imagem, é quase blasfémia. A arquitectura "moderna" de Lisboa, aconteceu já na década de 30 e, deixou múltiplos marcos de criatividade e bom gosto na nossa cidade. A história não nos vai perdoar estes erros....
De
Júlia a 7 de Maio de 2008
Coomo é possível???
Feiérrimo. Ainda outro dia estive especada e vê-lo.
De André Santos a 7 de Maio de 2008
No outro dia quando vi a tal fotografia dos palacetes lembrei-me automáticamente deste. Tinha um jardim e, junto aos edificios da Duque D'Avila, tinha um anexo (garagem) revestido de azulejos.
Dava um ar muito limpo ao cruzamento.
Do que lá está não há muito a dizer. É apenas mais um exemplo do que de pior se consegue fazer.
Nesse palacete estiveram instalados os serviços da Provedoria de Justiça em tempos do Provedor Almeida Ribeiro. Já na altura o jardim estava um bocado descuidado. Quanto á "metamorfose", vulgarizou-se, como se pode ver mais à frente, na esquina da Filipe Folque, onde idêntico "pastiche" tomou posse de um belo exemplar de mercearia das avenidas. Sim, porque as Avenidas Novas já foram humanizadas e tinham mercearias, drogarias e até tabernas, uma das quais, bem típica, ficava na Duque d'Ávila, quase em frente ao palacete da foto, entre a Pastelaria Sequeira e a Cervejaria Moisés. Actualmente é um café "franchising". Requiescat in pace.
Mas, para além da mágoa, a questão de fundo permanece: o proprietário vende a quem dá mais, a quase totalidade dos lusos não pode pagar o que ele pede, os poucos que podem não estão interessados, então o que fazer? Se calhar, ou isto ou nada, por mais que nos custe.E é este dilema que vai consumindo belos exemplares de património edificado.
A.v.o.
De [s.n.] a 8 de Maio de 2008
Ainda ontem estive parado ao lado no semáforo a olhar para o edifício.
No entanto não é a modernidade ou a venda a estrangeiros que me choca. É uma entidade como o IPPAR, agora IGESPAR , permitir que o fizessem. Um dia não permitem mexer em velhas janelas num edifício velho e descaracterizado e noutro permitem encavalitar uma caixa vidrada num palacete interessante.
Opinião minha, o conceito está interessante, mas não deu o melhor resultado.
Parabéns pelo novo Banco! Mas o logotipo não devia ser a laranja?
:)
Por acaso ouvi qualquer coisa, mas olhe que não é nada comigo.
Cumpts.
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