Como curiosidade, ficou para a história, que após a sua morte, foram encontradas, no "chão" da sua barraca, montes e montes de moedas que serviram para uma valente festa pela ciganada (versão Valdemar / Toy cigano).
Abraço.
Também ouví essa história, mas fiquei sem saber se era verdade, ou apenas uma das lendas que, frequentemente, se constroiem à volta das figuras míticas. As vizinhas mais próximas, a tí Maria Sem Cú ou a Aida do Marreco, já não nos podem elucidar por há muito terem seguido o mesmo caminho do Mané-Mané. Mas ainda um dia, resolvo-me a esclarecer estas lacunas da História e quando, em altura de eleições, voltar à velha Escola Primária para votar (nunca mudei o recenseamento para não perder o gozo de poder, finalmente, entrar impunemente na escola das miúdas. São recalcamentos de infancia) passo na tasca do Zé da Esquina a vêr o que é que descubro. E se não resultar, posso debruçar-me sobre a urna dos votos e bichanar um pedido de esclarecimento ao ouvido da filha da Ana dos Cabritos. Que diabo! Um acontecimento tão infaustoso como o passamento do Mané-Mané (para não falar na "herança") deve ter ficado gravado na memória dos contemporâneos.
Alguém se irá lembrar da Ana dos Cabritos?
Talvez aqueles que tiveram a papeira curada com a enxúndia de galinha de excelente qualidade fornecida por ela.
A.v.o.
E depois a barraca foi abaixo. Abraço, amigo!
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