De Roberto a 23 de Outubro de 2008
Muito linda a foto. Um saludo de Italia. O teu blog è de verdade muito interessante. Eu sou italiano, gosto muito de fado e he visitado com interese o blog para aprender noticias sobre Lisboa Antiga e em particular sobre a "velha" Mouraria . Uma pregunta tu sabes se estaba de verdade uma taberna de Friagem na Travessa da Palha?
Ciao
Roberto
peresio@hotmail.com
Obrigado pela visita!
Creio que o fado 'Foi da Travessa da Palha' era cantado pela Lucília do Carmo.
Fico desolado mas não conheço nenhuma Travessa da Palha. Não sei se houve alguma ou alguma taberna Friagem. Se descobrir algo logo lhe conto.
Cumpts.
De Roberto a 24 de Outubro de 2008
Creio que Travessa da Palha è Rua de Correeiros...
De Roberto a 24 de Outubro de 2008
Mira aqui
A Revolução Portugueza: O 5 de Outubro (Lisboa 1910)
Abreu, Francisco Jorge de, 1878-1932
http://www.gutenberg.org/ebooks/26777
Fala da Travessa da Palha
Ciao
Sim senhor! Obrigado pela pista. Deixe-me cá estudar o assunto a ver o que lhe consigo dizer.
Cumpts.
Em todo caso lhe digo que as Páginas Amarelas dão nota dum restaurante Friagem na Rua dos Correeiros.
Cumpts.
Meu Caro Bic,
agora percebo o nome concedido ao largo, entalado como nos revela. Os entalanços estéticos foram posteriores, creio.
Abraço
O nome consagrou-se por via popular a partir da rua onde começaram as demolições. Acresce que na dita rua, o nome de Martim Moniz se sobrepôs ao mais vetusto de São Vicente à Guia.
Cumpts.
Atribuí a este blogue o prémio "Brilhante Weblog", como poderá constatar no último post do "Opera per Tutti".
Peço-lhe que indique agora 7 blogues que julgue merecedores do prémio.
Obrigado! É maior a sua simpatia que o meu brilhantismo.
Cumpts.
:)
De Atentti al gatti a 25 de Outubro de 2008
Uma chaga, com efeito, provocada por uma amputação e que nunca há-de ter cura porque nunca foi devidamente tratada pelas sucessivas vereações.
A.v.o.
Aquilo foi como estar sucessivamente à beira do abismo e dar sucessivos passos em frente.
Cumpts.
De Atentti al gatti a 26 de Outubro de 2008
por causa das atrocidades cometidas nesta zona da cidade, já não posso visitar a igreja onde fui baptizado - a igreja do Socorro. Foi substituída pela igreja da Av. de Berna. Mais uma vez foi o povinho que ficou a perder.
A.v.o.
Creio que foi a de S. João de Deus que foi construída com a indemnização paga ao patriarcado pela demolição da paroquial do Socorro ( http://www.paroquia-sjoaodeus.pt/historico.html ).
O topónimo Socorro extinguiu-se. Ou não?!...
Cumpts.
Meu caro amigo
Vc comigo acerta em cheio, Veja só meu avÔ materno tinha uma tasca e uma carvoaria (não era galego, ma beirão) na Rua dos Canos.
Vivi ai na rua do Socorro em tempo que me não lembro logo que nasci, mas voltei a viver lá entre os 8 e os 9 anos, no prédio de esquina da rua do Socorro. Fazia o meu percurso a pé para a escola primária na Praça da Figueira (por cima do Hospital das bonecas, recorda-se ?).
Há uma coisa inesquecível dessa zona o cheiro a iscas que andava no ar saído das imensas tascas que por aí existiam.
Cheiros vc não consegue publicar pois não ?
Um abraço
Ah! Ah! Não. Felizmente, para a maior parte dos casos.
Cumpts.
De Roberto Peresio a 26 de Dezembro de 2008
Rua dos Canos.. iscas .... tascas.. Mouraria
Me faz lembrar um fado pouco conocido de Julio Veitas:
LUTO NAS GUITARRAS
Quem se recorda já
Dessa Rua dos Canos
Logo das iscas
Perfumadas quentinhas
Da Adega do Saloio
Já morto há tantos anos
Da pescada com todos
No velho Campainhas
Vai se indo a pouco e pouco
Ó velha Mouraria
Ontem foi o Socorro
Hoje a Rua da Palma
Já não há camareiras
Nem sombras de rufia
Tornaram-te burguesa
Mas roubaram-te a alma
e tambem outro fado de Teresa Silva Carvalho
FADISTA LOUCO
Contaram-me ainda há pouco
Que à noite, p’la Mouraria,
Andava um fadista louco
Sem saber o que dizia.
Falava na Amendoeira,
Na Guia, no Capelão,
Na Rosário Camiseira
E na Tasca do Gingão.
Amigo Luís Maia, tu puedes talvez aiudarme a procurar noticias e foto sobre
Adega do Saloio, o Campainhas que estaban na rua dos Canos e a Rosário Camiseira, a Tasca do Gingão tambem na Mouraria antes da demoliçao.
Obrigado
Roberto Peresio
Italia
peresio@hotmail.com
De Luis Maia a 26 de Dezembro de 2008
Mau caro Roberto
Lamento informa-lo que não tenho qualquer hipótese de o elucidar sobre a matéria que me pergunta.
Esse meu avô morreu eu tinha 1 ou 2 anos e dos 6 irmãos da minha mãe, ninguém quis continuar o negócio, pelo que penso tenham passado a outrem, e não registo mais nenhuma informação sobre isso.
O meu regresso ao bairro, foi para a casa da família na rua do socorre, mas já sem ligações ao dito negócio. Por volta do final dos anos 50, tudo isso foi abaixo e uma tia que habitava essa referida casa, fui morar para o Caramão da Ajuda.
Esse nome de Campainhas, não me é estranho, mas noutro local da Mouraria, provavelmente ter-se-á mudado, quando da demolição, para a esquina duma rua que não recordo agora o nome e que vinha do Intendente.
Percebo pela grafia, que o Roberto é galego, nossos irmãos como gosto de vos considerar e deve ter raízes familiares, por esse locais.
Não admira havia muitas famílias galegas em Lisboa, normalmente com o mesmo negócio, taberna e carvoaria. Fugidas da guerra civil da fome e privações subsequentes. Isto apesar de nos escrever de Itália.
Um abraço
De Roberto Peresio a 28 de Dezembro de 2008
Obrigado, amigo Luis!
Mas eu nao sou galego. Sou italiano. Gosto muito do fado e de investigar sobre os textos das cançoes. Creio que na Mouraria existia uma Taberna do Saloio donde cantava Fernando Mauricio.
http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/tag/hist%C3%B3risa+do+fado+por+luis+de+castro
Ciao
Roberto
Caro Roberto
Nos últimos anos da vida do Fernando, contactei bastante com ele, teria sido fácil perguntar-lhe, mas eu julgo que ficava n lado oposto ao que estamos a falar. Zona da Rua do capelão ou do Salão Lisboa.
Se gosta de fado visite o meu blogue
http://bocaslindas.blogspot.com/
e nas referència a outros blogues escolha o
Fado dos fados
verá lá uma quantidade enorme de letras.
Se me mandar o seu mail, envio-lhe fados do Maurício
Um abraço e as minhas desculpas pela troca da nacionalidade
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