De carlos freitas a 15 de Novembro de 2007
É um enorme prazer encontrar o autor. Reconhecer o mérito do seu trabalho ou do prazer com que teria feito fotografia. A prova provada de que a fotografia deve merecer todo o nosso carinho. Para além de arte, da fotografia enquanto arte e enquanto tal construída, existe essa outra que, sem pretender ser arte, deve ser preservada, mostrada, enquadrada, como o Bic faz. Com prazer, com saber e muito trabalho de procura. Através deste englobam-se as diversas perspectivas, a nostalgia, a saudade, a memória pessoal de cada habitante do lugar, de uma certa Lisboa que foi sendo engolida pelo tempo e se transformou numa cidade enorme. E a memória do autor, que aqui chega e deixa saber que se sente reconhecido (e comovido) por as saber apreciadas, discutidas, enquadradas. Por as suas fotos verem a luz do dia, andarem por aí pela mão de outros, que sabem que uma foto pode valer mais que mil palavras, mas não quando se encontram encaixotadas, sem legendas e sem identidade.
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