
(Antropometria: Nova Enciclopédia do Mundo)
Os noticiários radiofónicos à hora de almoço davam e repetiam com muita ênfase a resposta do sr. primeiro ministro à destruição dos seus telefonemas na Face Oculta. Disse ele no seu estilo soberbo: - "Não é próprio de um político comentar essas decisões, nem me ocupam um milímetro do meu pensamento".
Os noticiários deram e repetiram - "nem me ocupam um milímetro do meu pensamento".
Sempre me saíram cá uns marotos estes jornalistas, a ironizarem assim com a medida do pensamento do sr. engenheiro.
De Monteiro Jose a 17 de Abril de 2010
Ja se sabia que um peixinho vermelho dentro do seu bocal tem uma memoria estimada de 3 segundos,agora fica-se a saber que a memoria d'um engenheiro primeiro ministro estima-se em milimetros.
Falta saber o mais importante,como se estima a memoria dos presidentes,porque todos se esquecem das promessas eleitorais.
Bon fin de semana.
Monteiro Jose
Talvez se possam importar uns micrómetros...
Cumpts.
P.S.: Não sei se isto nos embrechados é consigo...
E referir um milímetro já é exagerar!
Estes jornalistas, realmente, estão sempre a inventar!... :-)
De Bic Laranja a 19 de Abril de 2010
Bem, o milímetro foi o próprio engenherio que o disse... E os jornalistas são sempre muito bons a enfatizar...
Cumpts.
De Attenti al Gatti a 19 de Abril de 2010
Pegando na deixa dos Embrechados: sempre os conhecí e, nos inícios da década de 70, tornei-me visita assidua dos mesmos, mas do lado contrário ao que a foto mostra. Foi nessa altura que conhecí de mais perto algumas figuras relevantes da galeria picheleirense, Mané-Mané à cabeça. O tal "campinho" suponho ser um antigo campo de basquetebol, cujos postes e tabelas aruinadas teimaram em sobreviver até finais da década de 60 e que se situava entre o recreio da escola 28 e a barraca da Pona, mais ou menos na paralela do Tejo. Havia um caminho que partía do topo N. desse campo, do lado esq. e que descia em direcção à linha do caminho de ferro, muito usado nas tardes domingueiras, por via das bolas que teimosamente lá íam parar, durante os desafios com o Vitória. Isto é o que eu me lembro. Do que não me lembro mesmo nada é da Azinhaga do Curral (diría até que nos anos 60 já não existiría) e dos tais arcos do aqueduto. Lembro-me, até, de pessoas que moravam nas casas que a foto mostra, mas dos arcos, nada. E, se calhar, fartei-me de olhar para eles.
A.v.o.
O campo cuido que é tal como diz, mas não guardo memória nenhuma dele. O meu irmão sim, eu não.
Os arcos do aqueduto tenho distinta memória de os ver do lado de trás do campo do padre.
Com a Azinhaga do Curral perdeu-me; referir-se-á à do Carrascal?
De Attenti al Gatti a 20 de Abril de 2010
É o que diz na legenda da foto dos Embrechados "...tirada da Azinhaga do Curral." Provavelmente foi lapso. Mas, tendo em conta o declive dos Embrechados em direcção à linha do caminho de ferro, tenho dificuldade em saber onde se posionou o fotógrafo para conseguir aquele ângulo. Ponho até a hipótese de ter sido na encosta contrária. Mas tanto num lado como noutro, não me lembro de existirem azinhagas. Apenas ruas e calçadas.
A.v.o.
Por favor! Não faça caso do disparate. Ando a precisar de rever o que aprendi, talvez relendo-me a mim mesmo... Enfim!...
A Azinhaga do Curral (era assim chamada em 1908 segundo a planta 13L do Levantamento da Planta de Lisboa - 1904-1911) partia da Calçada da Picheleira em direcção à Calçada do Teixeira, com cuja se ligava atravessando o fecho da linha de cintura de Chelas a Xabregas. Quase que se a poderia haver crismado como Rua Direita do Casal do Pinto.
Na dita planta 13 L identifica-se bem, ao centro quase na margem inferior, uma constução em L no meio dumas hortas. São os arcos do aqueduto.
Cumpts.
De Monteiro Jose a 19 de Abril de 2010
Bom dia
Nos embrechados nao sou eu,a Picheleira nao sei em que lado se encontra.
Nasci em Lisboa em 1954,mas a partir dos 6 anos até aos 12 anos estive no Orfanato Escola Santa Isabel em Albarraque,dos 12 aos 15 anos na Casa Pia em Belem,dos 15 aos 17 anos trabalhei em Lisboa,no largo do Intendente,e dos 17 até hoje vivo em França (39 anos)o que faz que me lembro pouco de Lisboa.
Pronto,contei quase toda a minha vida,peço-vos desculpa.
Passe uma boa semana.
Cumpts.
Monteiro José
Não peça. É um prazer ficar a conhecê-lo. E saiba que conheceu uma Lisboa bem melhor que a de hoje.
Boa semana também para si, obrigado! :)
Comentar