Ui, linguagem demasiado técnica...
De Bic Laranja a 23 de Abril de 2010
Deve ser isto a transparência que ouço apregoar.
Cumpts.
Do mesmo modo a inteligência dos nossos governantes não se mede em Q.I.,mas em Kg...da cabeça de abóbora.
De Bic Laranja a 23 de Abril de 2010
Cabeça de abóbora com dentes de tubarão...
Cumpts.
De Luísa a 22 de Abril de 2010
Lá em casa ainda não há dessas modernices. Ainda se vai à bomba de gasolina comprar a botija, que também não há menina, nem menino do gás!
Mas... essa novidade é deveras interessante. Estava a rir-me da "curvatura dos pepinos" e juro que estiquei o pescoço para a frente quando vi essa dos KWH. No mesmo instante perdi a vontade de me rir.
Vivo na Europa, mas fora da Comunidade Europeia, não acho que por aqui seja um mar de rosas e há coisas que me parecem óbvias e que os nativos demoooooram a entender, mas essa... tenho sérias dúvidas que se faça uma assim, ou parecida, por estas bandas...
Saudações tristes e desiludidas com esse país
De Bic Laranja a 23 de Abril de 2010
Acha possível?... Parar a marcha da 'civilização'...
Cumpts.
De Carlos Portugal a 23 de Abril de 2010
Caro Bic:
Pois é, infelizmente, tudo serve aos escroques que nos impingiram como desgovernantes mais a sua camarilha para nos ludibriarem com pretensões de «modernidade» de labregos e «ciência» asinina, sempre com o fito de nos extorquirem mais uns cobres, para as suas ignóbeis actividades.
Na verdade, Caro Amigo, o gás dito «natural» é uma mistela de hidrocarbonetos não refinados, de aromáticos (com mau cheiro enxofrado, se quiser saber), de mercaptanas leves e, principalmente, metano, o célebre «gás das minas» que, misturado na proporção de 1/8 com o ar, forma o temível «grisú», que tantos mineiros matou e tem morto. É o que resta num poço de petróleo onde o dito esteja esgotado...
Assim, essa porcaria, com baixo poder calorífico (ao contrário do que apregoam) e que era queimado nos nossos poços de Pande, em Moçambique, como coisa nefasta, é uma das misturas gasosas mais POLUENTES que se conhecem (a sua queima produz óxido e dióxido de enxofre, entre outros mimos), para além de ser altamente explosivo (por isso é que as explosões de gás «natural» rebentam com tudo), o que levou a França do século XIX a proibir a utilização do gás «natural» de Lacq na iluminação pública e nos usos domésticos...
Mas, pelos vistos, o que era altamente poluente e perigoso no Século XIX, é agora muito ecológico e «natural» (o petróleo também o é, caramba!), peitoral, até, mais do que os rebuçados do Dr. Bayard... Ou seja, usam o termo «natural» para nos impingir aquela porcaria, ainda por cima aldrabando fortemente (como seria de prever) no seu poder calorífico (que é fraquinho e se deveria medir em quilocalorias, e não KW)...
Tomam-nos por parvos, do alto da sua insapiência de burgessos que julgam ter o mundo na mão. Pois, mas na minha casa é que essa porcaria não entra. Nem essa nem muitas outras na «moda», como as nefastas lâmpadas «economizadoras»... E subscrevo o comentário da Cara Luísa.
Cumprimentos.
De Bic Laranja a 23 de Abril de 2010
Cuido que tem razão. Quanto mais denso o esquema mais fácil é o ludibrio; de mais a mais com fórmulas que nenhum 'cidadão comum' (como apreciam dizer) é capaz de avaliar se estão erradas. Ninguém me convence da bondade de vender gás ao quilovátio.
Cumpts.
Comentar