Sobre o trabalho de Salazar no governo em fim dos anos 20, início dos anos 30, havia os que criticavam as suas obras e duvidavam dos números. Tudo mentiras que, todavia, «estavam a tornar-se realidade em toda a parte: estradas velhas eram reparadas e novas construídas, o mesmo sucedendo com portos, escolas, caminhos de ferro, linhas telefónicas, projectos de irrigação, navios de guerra...» (1)
Devia ser mesmo tudo mentira porque ainda agora andamos com as mesmas obras.
Sobre essas mentiras o discurso de Salazar:
« [...] Equilíbrio, saldos, diminuição da dívida, estabilidade monetária, reservas, ordem financeira, tudo é mentira - uma mentira amável, condescendente, fecunda, enfim, uma mentira que se comporta há seis anos, que se comportará toda a vida, tal qual como se fosse verdade.» (2)
A História é o que foi e a realidade é o que é. A linguagem é que pode baralhar.
(1) Filipe Ribeiro de Meneses, Salazar, 1ª ed., Dom Quixote, [Alfragide], p. 136.
Estrada Marginal, Santo Amaro, [post 1936].
Estúdio de Horácio de Novaes (1930-1980), in Biblioteca de Arte da F.C.G..
(2) António de Oliveira Salazar, «Contas públicas de 1933-34», in Diário da Manhã, 16/11/1934, apud op. cit..
Adamastor (O)
Apartado 53
Bic Cristal
Blog[o] de Cheiros
Carmo e a Trindade (O)
Chove
Cidade Surpreendente (A)
Corta-Fitas(pub)
Dragoscópio
Eléctricos
Espectador Portuguez (O)
Estado Sentido
Eternas Saudades do Futuro
Fadocravo
Firefox contra o Acordo Ortográfico
Fugas do meu tinteiro
H Gasolim Ultramarino
Ilustração Portuguesa
Kruzes Kanhoto
Lisboa
Lisboa Actual
Lisboa de Antigamente (pub)
Lisboa Desaparecida
Menina Marota
Meu Bazar de Ideias
Paixão por Lisboa
Pena e Espada(pub)
Perspectivas(pub)
Planeta dos Macacos (O)
Pombalinho
Porta da Loja
Porto e não só (Do)
Portugal em Postais Antigos(pub)
Retalhos de Bem-Fica
Restos de Colecção
Rio das Maçãs(pub)
Ruas de Lisboa com Alguma História
Ruinarte(pub)
Santa Nostalgia
Terra das Vacas (Na)
Tradicionalista (O)
Ultramar
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.