7 comentários:
De [s.n.] a 1 de Novembro de 2010
"(...) porque nas traseiras sabe Deus a incúria em que irão..."

Eu compreendo, creia, a moderação que põe nas suas palavras. Em qualquer caso, é sempre a forma mais correcta, civilizada, de agir. Mas, tudo visto, do que a vida nos tem ensinado, tratando-se de imobiliárias, de construção civil, mesmo sem provas no que ao caso concreto concerne, apetece chamar-lhe "dolo".

Costa
De Bic Laranja a 1 de Novembro de 2010
Tudo indica que sim. Cumpts.
De Álvaro Reis a 3 de Novembro de 2010
Boa noite!

Peço desculpa mas este meu comentário não tem a ver com o seu post. Estou a fazer uma tese de mestrado sobre lisboa. Preciso de informação sobre a zona oriental, sobretudo de Belém a Xabregas. No fundo, preciso de informação que me ajude a caracterizar historicamente a zona.

Se me puder ajudar com alguma bibliografia ficaria-lhe eternamente grato. Se não puder não faz mal... Agradeço, de qualquer forma, o blog. Pois acabei de dar com ele e já aprendi muitas coisas.

Obrigado.
Cordialmente,
Álvaro
De Bic Laranja a 4 de Novembro de 2010
Caro senhor,
Certamente o seu orientador de tese já lhe há-de ter indicado a "Ribeira de Lisboa", de Júlio de Castilho. Abrange a beira-Tejo desde a Madre de Deus a Santos-o-Velho. Há uma cópia pública na Biblioteca Nacional Digital que pode ler pela Internete.
Mais recente sobre o lado oriental tem o Caminho do Oriente; Guia Histórico, vol. I que cobre a beira-rio de Santa Apolónia até Xabregas.
Sobre o Paço da Ribeira no séc. XVI, obra recente de Nuno Senos, Editorial Notícias, 2002.
Para ocidente a caminho de Belém tem «A Ponte de Alcântara e as suas circunvizinhanças», in Vieira da Silva, Dispersos, vol. II, Publicações Culturais da C.M.L.., 1960, pp.41-75. No mesmo volume pode ainda interessar «Uma vista inédita de Lisboa do 3º quartel do século XVIII» (pp. 7-16) com a descrição da beira-rio entre o Corpo Santo e o Conde Barão. Há cópias electrónicas dos vols. da obra no G.E.O. (http://geo.cm-lisboa.pt/).
Para lá de Alcântara tenho memória de ler algo sobre o paço real que houve para os lados do Calvário em Angelina Vidal, Lisboa Antiga e Lisboa Moderna, Vega, 1994.
Sobre as muralhas de Lisboa junto ao rio atenha-se às obras de Vieira da Silva sobre o assunto (A Cerca Moura de Lisboa e A Cerca Fernandina de Lisboa).
Para ruas em concreto cf. Lisboa de Lés-a-Lés, de Luís Pastor de Macedo e para descrições de percursos na cidade v. as Peregrinações em Lisboa de Norberto de Araújo.
Para mapas tem o Atlas do Filipe Folque e o Levantamento da Planta de Lisboa do início do séc. XX, ambos editados pela C.M.L.. Encontra referências a elas aqui pelo blogo.
Há mais que isto, por certo, mas não me ocorre agora.
Para imagens use e abuse do Arquivo Fotográfico da C.M.L., na Rua da Palma.
Se lhe servir dalguma coisa o blogo, faça favor, mas ficar-lhe-ia grato que referisse a origem.
Votos do melhor sucesso.
De [s.n.] a 24 de Novembro de 2010
Muito Obrigado!

Farei referência deste espaço...

Cumpts.
De euro-ultramarino a 4 de Novembro de 2010
A dis-sociedade do camartelo vai de vento em popa. Qualquer dia aterro na Portela e já não reconheço Lisboa. O mesmo está a passar em Buenos Aires, outrora francesa, e agora... colcha de retalhos. Dizem-me que é ódio ao passado... Parabéns pelas fotos e pelos comentários. Un fuerte saludo porteño .
De Bic Laranja a 4 de Novembro de 2010
É mais que dis-sociedade. É dissolução de toda uma civilização.
Cumpts.

Comentar