2 comentários:
De Carlos Portugal a 10 de Novembro de 2010
Caro Bic:
Que eu saiba, para além dos padrinhos de baptismo, de casamento (entenda-se: entre homem e mulher, pois de resto é uma fantochada carnavalesca) e de duelo, só existem os da Máfia, Cosa Nostra ou Camorra... Agora os fanchonos poderem «apadrinhar»... Que aberração!

O que vale é que tais decisões têm legalmente de passar por um Tribunal de Família e Menores, onde o MP e o Juíz terão de avaliar a elegibilidade dos pais ou «padrinhos» adoptivos, no interesse da criança. Ora um par de fanchonos não terá certamente perfil para tal, pondo em risco o futuro desenvolvimento do menor, que ficaria psicologicamente muito afectado. Conheço casos em que um pai ou uma mãe deram «para o torto» após separação, e que, tendo o poder paternal de um ou mais filhos, provocaram nestes problemas psicológicos e comportamentais graves, levando o Tribunal a declara-los «menores em risco» e a transferir o poder paternal para o outro cônjuge ou familiar não «afectado» pela «maleita».

Tristes tempos, estes...

Cumprimentos.
De Bic Laranja a 10 de Novembro de 2010
Muito certo e a fazer sentido. Mas sucede que um desses pares de jarras, à luz do que se tem visto, tem o perfil exactamente preciso para servir de exemplo à tolerância, à não discriminação, à igualdade (esta literalmente) e infalivelmente um mundo mais justo. A imprensa cantará célere o pregão e o precedente ditará jurisprudência.
Os meninos? Bom, os meninos foi o que sempre eles quiseram...
Cumpts.

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