De Costa a 1 de Dezembro de 2010
Daí a Avenida de Entre Aeroportos. Daí, creio poder afirmar, a existência, em tempos, de uma "área de servidão aeronáutica", Olivais dentro e que teria permitido a expansão do aeroporto de Lisboa. Não fosse a rendição incondicional à "pato-bravice" (e mais do que os culpar, aos patos bravos, culpo quem dotado do poder de fiscalizar, disciplinar, assegurar a prevalência de um módico de bom senso, deixou que tudo acontecesse como aconteceu).
Dos velhos hidroaviões, fica novamente uma recordação de infância: de os ver, em terra, decaíndo lentamente, apodrecendo, depois do desaparecimento de um deles, em voo para a Madeira, e do fim das suas operações. Da sua sorte final já se escreveu acima: demolição.
Como tudo o que é antigo, neste país - tudo ou quase - não é memória, raiz , fundamento, história. É velho, é entrave, é retrógado. É obstáculo à modernidade. Abata-se.
Muito em linha, por estes tempos, com os "automóveis eléctricos e as energias renováveis", ignorando-se tudo o resto que cai (coisas e gente), literalmente, à nossa volta. Vícios antigos...
Saudações,
Costa
Subscrevo o seu lamento. Uma pena! Cumpts.
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