Esta fotografia tem tudo o que se queira: fervor sinalizador (olhai a segurança!), obras (vai uma requalificaçãozinha eleiçoeira?), mobiliário urbano (ex.: vidrão – um mimo de design a merecer destaque nesse M.U.D.E.), passeios vedados e intransitáveis (pedimos desculpa pelo incómodo; estamos a melhorar a mobilidade), edificado histórico devoluto (aqui podia morar gente
) caindo em ruína (vai uma sandes de pato-bravo?), fachadas antigas abastardadas (a aposta no empreendedorismo) e edificado moderno do melhor gosto... Tudo o que se queira. Do melhor da civilização urbana.

Av. João Crisóstomo, Lisboa, 2011.
De FD a 22 de Janeiro de 2011
As avenidas novas estão entregues aos bichos à muitos anos... olhar para a avenida da republica chega a ser doloroso! Aquela sucessão de crimes desde o saldanha até ao campo pequeno é qualquer coisa de revoltante.
Sinceramente, perdi a esperança de algum dia ver melhoras.
Sim senhor! As 'avenidas novas' são letra mais que morta. Vão-se salvando as novíssimas. Até ver...
Cumpts.
De Luísa a 22 de Janeiro de 2011
Civilização, caro Bic? Urbano, entendo, mas civilização...
Crimes? Que crimes? Não é retórico. Ando mesmo a "leste"... e amanhã viajo para Portugal. Seria bom saber com que linhas me coso, ou melhor dizendo, que ruas devo evitar...
Saudações
Tem razão, pois. É barbárie.
No resto só lhe digo que evite carreteiras que levem às urnas. Quando não, é a própria barbárie que se cauciona.
Votos, porém, claro que sim: duma boa viagem. Para si.
De Carlos Portugal a 22 de Janeiro de 2011
«Quando não, é a própria barbárie que se cauciona». Eu não poderia estar mais de acordo, Caro Bic! Ainda mais sabendo que, desde 1985, que os resultados desse plebiscito bárbaro já estão impressos antes das eleições... Tire as conclusões óbvias...
Cumprimentos.
Já me ocorreu essa ideia. Falta-me a prova.
Cumpts.
De Carlos Portugal a 22 de Janeiro de 2011
Caro Bic:
Uma pessoa da minha família foi, numa das eleições legislativas, presidente de uma mesa de voto, numa pequena freguesia da Capital. Depois de contados os votos e fechadas as urnas, e preencher as burrocracias habituais, foi para casa e, qual não foi a sua surpresa quando, nos resultados «oficiais» havia uma diferença de cerca de 600 votos a favor do partido «vencedor», entre os votos contados e os anunciados, nessa mesma pequena freguesia. Telefonema após telefonema, foi aconselhado a «estar quieto» e a «evitar mais confusões». A pessoa em questão entregou o cartão do partido.
O jornalista João Ramos de Almeida, autor do livro «Eleições Viciadas?» e do blog com o mesmo nome, explora esta vertente bem «democrática»...
Cumprimentos.
Parece que vão acabar as pequenas freguesias da capital. Dever dar para diluir mais a coisa.
Cumpts.
De anonimo a 23 de Janeiro de 2011
Fiz parte 2 ou 3 vezes, há meia dúzia de anos, de mesas de voto. Francamente parece-me quase impossível - sem o conluio de todos os membros da mesa - haver falsificações.
Mas se houver conluio entre a maioria e se se mandar o resto estar quietinho...
Cumpts.
De Carlos Portugal a 23 de Janeiro de 2011
Caro Bic: Perfeitamente...
Cumprimentos.
De Carlos Portugal a 23 de Janeiro de 2011
Caro Anónimo: Escreveu «Sem o conluio de todos os membros da mesa»... Mas não será bem assim, pois os votos são contados correctamente. O que se passa é que depois não são transferidos para o sistema informático de apuramento, o que já não tem nada a ver com os membros da mesa. E, aqueles que protestam, como o meu familiar, são «aconselhados» a calarem-se. Ou seja, a falcatrua é posterior à contagem dos votos e ao selo das urnas, já longe das mesas de voto.
Cumprimentos.
De Attenti al Gatti a 23 de Janeiro de 2011
Espero bem que sim, senão além do FMI ainda vamos ter cá a ONU a fiscalizar as eleiçôes.
A.v.o.
A O.N.U.? Sob cuja égide há a O.M.S. da gripe das aves?
Cumpts.
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