O noticiário encarece muito as novas tarifas do estacionamento em Lisboa (não bastava só por si a odiosa E.M.E.L.?). E não pára de encarecer a barateza e a meteorologia do Algarve. Pois aqui o tempo está fresco e a água não apetece. Se não for por ser cá a Região de Turismo a patrocinar a notícia e o boletim meteorológico, bom... E sobre o estacionamento em Lisboa a quadrilha da E.M.E.L. havia de ir presa. Mesmo como larápios são mais reles do que os arrumadores maltrapilhos. Estes mesmo assim ainda conseguem ganho onde a E.M.E.L. só conta prejuízo. Porque será? Se nem uns nem outros são onerados com o arranjo da calçada, a recolha do lixo ou a lavagem das ruas que exploram...
Rua de Arroios, Lisboa, 2010.
Vila Meira - (c) 2011
A Vila Meira foi pintada...
Houve um Meira certa vez - Meira qualquer coisa - que era vendedor de enciclopédias. Parece que tinha jeito, tanto que chegou a supervisor da zona Sul. Do cimo da escalada arrranjou o xadrez em três subdivisões e deitou a escada a três peões de brega: um fulano, bom vendedor mas uma desgraça a conduzir; uma fulana... e; outro fulano de que me não lembra já nada. Mais tarde ouvi que um director o abonou, ao Meira, com uns milhares de indemnização que arrumaram de vez com umas reuniões tête-à-tête que ele costumava ter lá no gabinete com a fulana. A pobre fulana recebeu apenas guia de marcha sem direito a mais nada, coitada. Não tinha peso institucional. Parece que no fim nem o fulano que era bom vendedor aproveitaram; batia demasiadamente com o carro. Não sei como ficou ao depois a história nem se ficou o outro fulano de que não me lembra já a supervisionar alguma coisa que restasse. Também nada disto tem que ver com a Vila Meira, salvo o nome.
Que eu saiba.
Cruzei-me lá atrás nas escadas com o Abraão Lincoln. O Abraão Lincoln foi quem me deu aquele toque na porta em 94. Andou por saber quem era o dono e veio a ver-se era eu. É uma personagem estival de todos os anos mas, no meio de tantas personagens, nunca cheguei cá a escrever de si (dele). Aos anos que aquilo foi!... Nem deve o Abraão Lincoln lembrar-se já da história.
Ali diante vejo o homem que devorava livros. Hoje está só com o jornal. Como no ano passado ou já no outro...?
Ouvi ontem que o Carvalheiro foi assaltado. Ouvi de passagem. Não sei em que contexto; se na praia, no Algarve, ou lá para o Norte (a pronúncia de quem divulgava era nortenha). Não conheço o Carvalheiro, mas mudo-lhe agora aqui o nome para Carvalhosa. Bem sei que no tempo do Eça as praias do Algarve não contavam, mas sendo o nome Carvalhosa muito mais queirosiano sempre há-de compor melhor esta quadrilhice balnear.
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