Sábado, 6 de Agosto de 2011
Cá está uma vista preciosa sobre as «traseiras» do Areeiro. Mostra-nos em primeiro plano a orografia do Casal Vistoso para a Rua Barão de Sabrosa. É esta agora posterior a 1953 (data em que julgo se construiu a torre N do Areeiro), cuido que seja para c. 1960. O terreno adjacente à Quinta das Ameias já começava a levar desbaste.

Areeiro e avenidas novíssimas, Lisboa, c. 1960.
Mário de Oliveira, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
(Verbete revisto.)
De carlos a 6 de Agosto de 2011
Belíssima e interesssantíssima fotografia. Obrigado por partilhar. É pena não a ter em maior resolução, para vermos os deliciosos pormenores de cada rua e cada casa.
De nada. Melhor resolução só no Arquivo, mas não levam barato. A cota é A24548.
Cumpts.
De [s.n.] a 6 de Agosto de 2011
Que maravilha! Quase, quase, se 'apanha' na imagem a Praceta João do Rio, a Alameda e, pelo que consigo distinguir, até se vê parte da Igreja S. João de Deus.
Bela fotografia aérea. E pergunta bem, para onde terão levado tão grande quantidade de terra?
Maria
p.s.: Estive a reler aquelas preciosas notas (para mim, claro) sobre a Quinta dos Candeeiros e mais uma vez fiquei maravilhada com tudo: a sua verdadeira origem, a data da magnífica Capela e quem a mandou erigir, os seus inúmeros proprietários, a expulsão por razões políticas e por duas vezes em épocas diferentes, de Ordens Religiosas sendo estas, em ambos os casos, as proprietárias do palacete, etc. E o que me deixou boquiaberta mas agradàvelmente surpreendida, é o facto da lindíssima Capela, apesar de ter sido primeiro saqueada e mais tarde depósito e armazém de tudo e mais alguma coisa - isto durante a guerra civil e depois na 1ª República - ter permanecido pràticamente intacta!
A descrição minuciosa de todos estes pormenores incluindo a história rocambolesca por que passou a relíquia sagrada de Sta. Teresa, primeiro guardada em local secreto por uma religiosa, anos depois desaparecida e muito mais tarde recuperada no "local" mais inesperado que se possa imaginar... é um verdadeiro espanto. Um verdadeiro milagre, diria.
Mais uma vez lhe agradeço estas pérolas informativas que, como saberá (já lho havia dito), conservo religiosamente.
Maria
Diz que um raio não duas vezes no mesmo lugar; pois lá, na Quinta dos Candeeiros, o raio dos jacobinos desmente-o. É sempre muito gentil comigo. Obrigado!
P.S.: é gentil comigo mas lá da dita Quinta dos Candeeiros o mérito é inteirinho do Ralph Delgado.
De Sr. Anónimo a 9 de Agosto de 2011
A photographia deverá ser mais antiga, pelo menos de 1955/6, uma vez que o prédio da Pastelaria Madrid (Avenida de Madrid) é de 1958/59 e não está visível/construído.
Bem observado. É uma boa ajuda para datar a fotografia.
Cumpts.
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