Terça-feira, 20 de Setembro de 2011

Outono escreve-se com maiúscula

  Outono escreve-se com maiúscula, «Livro de Leitura da Segunda Classe.

« Hoje tive a primeira reunião de turma da minha filha mais nova, e disse à professora... aquilo que ela já sabia: o que ela ensinar à Adriana pela «via acordista» eu, depois, corrijo. O que, aliás, já aconteceu hoje, primeiro dia de aulas: ela disse às crianças que agora os meses e as estações do ano se escrevem (primeira letra) em minúsculas... e eu instruí a minha garota quanto à forma correcta. Praticamente todos os outros pais e encarregados de educação concordam comigo. Ficou a ideia de marcar uma outra reunião, com outras professoras, incluindo a responsável principal, do agrupamento em que a escola se insere. Mas esta é uma guerra que se afigura muito difícil...»

In Portugal dos Pequeninos, 16/9/2011.


 É guerra mais trabalhosa do que difícil. Um trabalho de Hércules. Todavia possível. Até lá é de ir fazendo a necessária guerrilha...
 Tenho ouvido relatos doutros pais contrariados com o absurdo cacográfico em que o governo prossegue, e que o manifestam, deseperados, aos professores. E ouço também que estes se reduzem ao rebanho assalariado e amorfo em que os tornaram, escusando-se a repudiar a ignorância das letras como bons mestres haveriam de fazer. Para agravar, há aí novos livros que, sem ser proscritos... são mal escritos.
 Comigo, livro escolar em mau português não haveria filho meu de ter que lhe não pusesse eu o devido quinau; a grosso e a vermelho para ficar bem visível. Cada emenda nos livros seria uma lição para professores que se apascentam mais pela cartilha administrativa do que se regem pela dedicação ao saber e à cultura. Em suma, aos imprestáveis.
 Isto podem todos os pais fazer já que os livros são seus.
 Não cuidem também, nem se deixem refrear por mentiras que correm de que a simplificação da escrita segundo o Acordo Ortográfico faz os meninos aprenderem melhor. Se assim fosse, os meninos brasileiros aprenderiam melhor as letras do que os portugueses, já que no Brasil não andam «atrapalhados» pelo «p» de «óptimo». Não deixe, benévolo leitor, pai ou encarregado de educação que lhe comam as papas na cabeça; procure o índice de analfabetismo em Portugal e no Brasil no programa da O.N.U. para o desenvolvimento de 2007/2008 e veja. O índice de analfabetismo do Brasil é o dobro do de Portugal. — E no Brasil até já se ensina que «nós pega os peixe» como sendo correcto! — Ora a prova, se precisa ela fosse, de que a ortografia dum idioma, qualquer idioma, nada tem que ver com o analfabetismo dum povo mede-se muito bem pelo francês e pelo inglês; em ambas as línguas a ortografia de farmácia segue o étimo grego pharmakeía (pharmacie – fr.; pharmacy – ing.), porém o índice de analfabetismo em França, na Inglaterra, no Canadá ou nos Estados Unidos é de menos de 1%. Quem há aí em Portugal que ache que um filho seu se haveria de baralhar para aprender a escrever pharmácia?
 O que vai dito vale o que vale e o Acordo Ortográfico está aí, é que que todos dizem. Mas não baixemos os braços. Se não há tino no governo nem nos professores contra o ensinar burrice às nossas crianças, o que sobra aos pais empenhados e encarrregados de educação honestos em Portugal é fomentar o talho da alarvidade (orto)gráfica através da divulgação e assinatura duma proposta de lei, concreta, redigida à margem de partidos, para revogação imediata do Acordo Ortográfico. A Iniciativa Legislativa de Cidadãos para esse fim segue em curso e cada vez recolhe mais assinaturas. Faz falta que todos assinem. São precisas 35.000 assinaturas para levar a proposta de lei à Assembleia. É muita assinatura para um país tão pequeno, um dos trabalhos de Hércules. Mas cada um de nós, por si, preencher e assinar um impresso não é tarefa tão hercúlea, afinal.


(Imagem do Livro de Leitura da Segunda Classe, in Santa Nostalgia.)

 


Adenda:

« Também sou contra o novo acordo e como docente não está a ser fácil! Ando sempre munida com um prontuário, porque não me entendo com a nova grafia! Mas de facto como professora sou mesmo "obrigada" a usar o novo acordo ortográfico. Como sou professora de Matemática, à partida não teria muitos problemas... mas tenho de ter atenção aos sumários! Peço é por favor que entenda o papel da professora da sua filha! Ela não tem culpa de que como professora, seja "obrigada" a usar a nova grafia! Nós não temos a quem nos queixar ou suplicar para [não] usar o novo acordo ortográfico. Por favor não trave uma luta com a professora da sua filha. Um professor estar colocado já é um milagre e por muito que se pense o contrário, trabalha-se muito na nossa profissão! Não crie um problema [...] à "minha" colega [...] »

Comentário duma professora em 21/9/2011, que diz do que se passa com os professores.
(Sublinhados meus.)

 

 Põe aspas em ser «obrigada», e bem: 1) até 2016 não é obrigada a nada nem mal lhe pode advir, especialmente na redacção dos sumários; 2) como professora de Matemática pode escudar-se justamente nisso, na Matemática, e escusar-se ao resto; 3) pode assinar a I.L.C. contra o acordo ortográfico; diz que é contra, já assinou?
 Por fim, a reclamação dos pais não é centrada na pessoa do professor, mas na Escola como instituição. Se são os pais contra um ensino errado, como agentes activos da educação dos filhos, natural é que reclamem, que se façam ouvir em toda a medida, e que a Escola através dos seus responsáveis faça chegar essas vozes ao ministério. Porque das duas uma: ou somos contra a burrice e queremos acabar com ela; ou somos complacentemente contra e então nada feito.

2.ª Adenda:

« Só lhe tenho a dizer que a minha escola é T.E.I.P. e como tal tem autonomia para decidir se quer ou não adoptar o novo acordo. A resposta é positiva [adoptou-o]! E a autonomia da escola também se estica à contratação de docentes! Não posso levantar "poeira" estando numa situação precária. E nós docentes cumprimos ordens, assim como os empregados duma empresa! E sim já assinei a I.L.C.! »

Tréplica da mesma professora em 23/9/2011.









Escrito com Bic Laranja às 18:55
Verbete | comentar
32 comentários:
De Zephyrus a 20 de Setembro de 2011
Preferia a ortografia dos tempos da Monarquia, era mais bela e próxima do Latim.
De Bic Laranja a 20 de Setembro de 2011
Sem dúvida.
Cumpts.
De Textículos a 20 de Setembro de 2011
Brasil - Ministro da Educação que ensina ignorância
http://www.youtube.com/watch?v=Pb8TFQ7O7aI
De Bic Laranja a 20 de Setembro de 2011
Foi a tratantes assim que Portugal vendeu o idioma.
Cumpts.
De Alves Pereira a 21 de Setembro de 2011
Caro companheiros:
Já repararam que no Brasil, ainda há gente que tem o desassombro e a coragem de dizer o que disse O jornalista e poeta Álvaro Alves de Faria? e aqui? será que já alguém se dirigiu ao ministro Crato, por quem eu nutria alguma admiração "no antes" como diria o Gordo, que não agora , que estamos no "depois", a perguntar o que tenciona ele fazer para pôr fim a tal ignomínia?
Cumprimentos e força!
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
O sr. ministro Crato, pelo menos que eu conheça, respondeu duas vezes à questão. Molemente. E ele bem se vê o que tem feito sobre isso.
Cumpts.
De Alves Pereira a 22 de Setembro de 2011
devo concluir, portanto, que é uma carta fora do baralho?
Cump.
De Bic Laranja a 22 de Setembro de 2011
Da maneira que vejo sim. Estupidamente gravaram no programa do governo que haviam de prosseguir na asneira. A I.L.C. há-de estribar-lhes melhor do que nada o desprezo por esse ponto do programa de governo, apesar de a proverbial falta de palavra dos governantes o poder sustentar com ainda maior facilidade.
Cumpts.
De [s.n.] a 20 de Setembro de 2011
O prazo para entrega das assinaturas não terminou a 15 de Setembro?
De Bic Laranja a 20 de Setembro de 2011
Não. A recolha continua. Ainda ontem Nuno Pacheco, director-adjunto do «Público» exortou «todos os que não perderam a coragem» a assinar a I.L.C.
É preciso não esmorecer. O Brasil levou cinco anos até romper o acordo de 1931 e dez anos até romper o Acordo Ortográfico de 1945.
Nós agora não queremos esperar até que o Brasil roa outra vez a corda, que senão ao depois ainda ficamos com esta porcaria de escrita abrasileirada.
Cumpts.
De tron a 21 de Setembro de 2011
não sei se o caro amigo acompanha os programas de entrevistas que dão na Rtp-2 que se chamam 5 para a meia noite, confesso é um dos meus poucos vícios e enquanto na edição de hoje o Sr. Professor Doutor José Barata Moura se mostrou completamente contra o aborto o ortográfico de forma veemente, no programa de hoje de uma forma surpreendente para mim, a Sra. Deputada Edite Estrela que andou durante uns tempos a nos "ensinar a falar" se mostrou totalmente de acordo com o aborto ortográfico no mesmo programa falado em epígrafe.
E infelizmente não é a única: o triste urso-apresntador de televisão José Carlos Malato é outro defensor ao ponto de trocar a sílaba tónica ao nome da povoação que significou quase mais 200 anos de independência nacional de seu nome Aljubarrota e o Sr. Malato diz Aljubarruta (tal qual).
Já agora lhe peço um favor, estudo alemão em casa naqueles cursos aprenda línguas em casa e como mostrou aqui de forma brilhante a origem do termo Farmácia, lhe peço o favor se lhe é possível, de ver a origem do mesmo termo na língua de Goethe: Apotheke, desde já o obrigado e cumprimentos
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
O sr. Malato não devia ter problema em dizer claramente Aljuba rôta.
A D.ª Edite não Morde a mão do dono.

Não sei alemão. Suponho que me diz que farmácia em alemão se diz «apotheke» e quer que lhe diga origem disso. Pois será o Grego ἀποθήκη (despensa) por via provável do Latim, «apotheca», que deu em português coisas tão curiosas como «adega», «bodega», «botica», ou «botequim».
Cumpts.
De tron a 22 de Setembro de 2011
obrigado amigo pela resposta porque era mesmo isso que pesquisava, acho que ouvi na televisão numa série da rtp-memória ou num filme português a palavra apoteca dita como farmácia ou ervanária, nos "casos perdidos" Malato e Edite Estrela nã há mesmo nada a fazer ao considerá-los como papagaios ao imitar um português que nem os brasileiros falam.
Por outro lado hoje nas minhas leituras me lembrei duma coisa que aconteceu nos finais da década de 80 do século XX quando tiraram o português abrasileirado das revista de BD Disney para colocar o chamado português europeu, o que ao final veio arruinar as histórias e uma das pessoas que estiveram por detrás desta mudança foi a Sra. Edite Estrela, mas passados estes anos todos acabamos por falar um português pior do que o português abrasileirado que existia nas revistas Disney portuguesas nos anos 80
De anynhasblog a 21 de Setembro de 2011
Também sou contra o novo acordo e como docente não está a ser fácil! Ando sempre munida com um pontuário, porque não me entendo com a nova grafia!
Mas de facto como professora sou mesmo "obrigada" a usar o novo acordo ortográfico. Como sou professora de Matemática, à partida não teria mts problemas... mas tenho de ter atenção aos sumários! Peço é por favor que entenda o papel da professora da sua filha! Ela não tem culpa que como professora, seja "obrigada" a usar a nova grafia! Nós não temos a quem nos queixar ou suplicar para usar o novo acordo ortográfico. Por favor não trave uma luta com a professora da sua filha. Um professor estar colocado já é um milagre e por muito que se pense o contrário, trabalha-se muito na nossa profissão! Não crie um problema em conjunto com os outros pais à "minha" colega só pelo facto de ela ser obrigada a usar o novo acordo e a ensiná-lo!
Cumprimentos,
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
Obrigado pelo seu comentário. Já lhe respondi.
Cumpts.
De anynhasblog a 23 de Setembro de 2011
Só lhe tenho a dizer que a minha escola é TEIP e como tal tem autonomia para decidir se quer ou não adoptar o novo acordo. A resposta é positiva! E a autonomia da escola também se estica à contratação de docentes! Não posso levantar "poeira" estando numa situação precária.E nós docentes cumprimos ordens, assim como os empregados duma empresa! E sim já assinei o ILC!
De Bic Laranja a 23 de Setembro de 2011
Ora é justamente aqui que era preciso chegar. Um professor subscrever a I.L.C. não tem nada que ver com as ordens que lhe dão na escola. Mais: se se é vivamente contra, e se é contrariado (naturalmente!) que um professor ensina o brasileiro em lugar do português, a I.L.C. é o que resta a todos. Nunca a resignação. Isso será o fim de tudo.
Grato por mais este comentário.
De Paulo Teixeira a 21 de Setembro de 2011
A culpa do Novo Acordo Ortográfico estar a ser aplicado é culpa nossa! Enquanto não nos unirmos e assinarmos a petição contra o acordo, nada feito. Eu, particularmente, recuso-me a aceitar este novo acordo. Jamais, em tempo algum, virei a escrever de forma tão "brega" como a que hoje pretendem forçar às gerações mais novas.

CHEGA! Temos de pôr um basta nisto! Assinem a petição e em pouco tempo levaremos o novo acordo à Assembleia da República para nova análise. Vamos lá! Não basta perder tempo aqui nos fóruns; é preciso actuar!!

FORÇA!! :)
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
Concordo. É preciso assinar a proposta de lei para revogar o... coiso.
Cumpts.
De Paula a 21 de Setembro de 2011
E ESTÁ TUDO DITO.
Quanto aos professores que dizem ser "obrigados" a fazer isto ou aquilo, juntem-se também, que sozinhos não conseguem nada. Com essa de não ter culpa se vai impondo a inércia e aceitando o inaceitável. Ninguém diz que os professores não trabalham, nem ninguém está a exigir que um professor não efectivo se insurja contra este disparate. Mas os que são efectivos podem e devem fazê-lo. Junto com os pais.
De JPG a 21 de Setembro de 2011
Aparentemente isto não tem nada a ver mas, se virmos bem, tem tudo a ver.

Aí pelos idos de 97 fiz um estudo (a pedido do CE, na altura CD) sobre absentismo e aproveitamento no Básico e no Secundário. Quando apresentei os resultados, um volumoso calhamaço por turma, ano, disciplina, docente (faltas) e notas (de cada aluno, um a um), na última página cruzei em gráfico a função pretendida, ou seja, que relação existiria (ou não) entre absentismo e aproveitamento. A conclusão irrefutável, que se via até de relance, de tal forma ambas as curvas seguiam em progressão geométrica, foi de que o "aproveitamento" (as notas) são tanto mais elevadas quanto mais o respectivo professor falta às aulas...

No ano seguinte, do meu grupo de 7, houve um único prof a quem não foi renovado o contrato. Por mera coincidência, talvez.

Quero ilustrar com isto, simplesmente, que o sistema de "ensino" português é - hoje por hoje - uma portentosa máquina de demolição, verdadeiro camartelo intelectual e moral que tudo esborracha sem piedade, terraplanando de imediato seja o que for que se destaque na paisagem desértica ou mesmo quem apenas se atrever a "levantar cabelo", um só que seja.

Para os contratados é fácil, basta esperar pelo fim do contrato. Para os profs " do quadro, bem, para esses alguma coisinha de muito aborrecido se há-de arranjar também, até que este ou aquele se farte de "armar aos cucos". Expediente(s) não falta(m).

Quero dizer com isto: (acho que) compreendo a expressão cifrada "não crie um problema à «minha» colega". Mas admito perfeitamente poder estar enganado, é claro.
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
«Um prof. a quem não foi renovado o contrato» ou a quem foi?...
Compreendo a sua ideia. Cuido que é como ilustra. As alpacas trituram tudo, dos professores aos ministros, creio.
Cumpts.
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
Quase tudo. Faltava o Operatico.
Cumpts.
De Operático a 21 de Setembro de 2011
Realço a insensibilidade que manifesta ao comentário de uma professora que em termos muito claros lhe diz que os professores pouco ou nada podem fazer quando os conselhos directivos decidem pela escola como um todo e como tal não lhes resta outra alternativa que não seja a de obedecer.O seu discurso evidencia uma dureza que me leva a pensar que está numa posição tremendamente confortável em termos de poder expressar opiniões e agir em rigorosa conformidade, por muito que essas opiniões vão em sentido contrário ao que as autoridades / responsáveis etc. tenham estipulado. Por certo compreenderá que quer a professora quer tanta gente por esse Portugal fora não goza de graus de liberdade iguais ou parecidos aos seus e como tal por muito que não queiram, tem que pactuar com situações muitas vezes ingratas.Mas a vida é assim mesmo.
De Bic Laranja a 21 de Setembro de 2011
O meu discurso cada um o pode fazer com a convicção com que o eu faço. Desde que a tenha, bem entendido. Mas vossemecê toca no ponto; falar é fácil. E exortar as pessoas para que ajam e não falem só, qualquer um o pode fazer, até os professores. À professora apenas se pode cobrar, sendo ela contra, que assine a proposta de lei para revogação da ignominiosa grafia. E que veicule persistentemente a contrariedade dos pais em relação a... E que lhe dê voz. E que persista na legitimidade do português até 2016, que é o período legal da moratória. E que faça a guerrilha possível. Porque é contra. Porque é livre de ser contra. Tal como eu.
Quanto ao meu conforto, que sabe vossemecê?
Cumpts.
De Operático a 22 de Setembro de 2011
De facto não sei nada do seu conforto mas posso calcular que ele é total quanto a este e provavelmente a muitos outros temas. Mas ainda bem para si que assim o é, mas acho que continua a não compreender (e não terá seguramente que conviver) com a angústia de quem sendo contra este acordo (não só esta professora mas seguramente muitas outras e outros professores), tem responsabilidade no ensino dos seus alunos e na preparação dos mesmos para as provas e exames que até ver, serão feitos de acordo com o estipulado no acordo ortográfico (para já não falar na questão óbvia da avaliação dos professores que é um dado que me parece que não está a levar em devida consideração).
É portanto muito fácil falar e dizer as coisas que diz porque insisto,nesta questão do acordo ortográfico, acho que não consegue de todo valorizar os problemas com que a classe dos professores se debate (não será seguramente um deles, digo eu) e age como uma qualquer pessoa para a qual o acordo é algo que nunca devia ter sido assinado.
Cumprimentos
De Bic Laranja a 22 de Setembro de 2011
Pode calcular o que bem quiser sobre o meu conforto. Mas fica dispensado de mo vir dizer aqui. No mais entenda como puder.
Cumpts.
De Paula a 22 de Setembro de 2011
Com todo o respeito, este seu comentário faz-me lembrar o Manuel Alegre, que por um lado se diz contra o AO, mas que pelo outro afirma que nada pode fazer. Um deputado na AR igual a si mesmo a dar uma no cravo e outra na ferradura. Efectivamente, em comparação, um professor muito menos poderá fazer! Contudo, há uma diferença muito grande entre poder e querer. Podemos sempre fazer qualquer coisa, aquilo que estiver ao nosso alcance, se quisermos. Desculpas (ou chapéus) há muitas. Armar em coitadinho é que não.
De Paula a 22 de Setembro de 2011
O comentário do Sr. Operático, naturalmente.
De Scarlata a 29 de Novembro de 2012
Senhor Bic ! Há quanto tempo e que prazer reencontra-lo com um argumento de tanto meu agrado. Abaixo o acordo ortográfico! Um grande abraço!
Scarlata
De Bic Laranja a 29 de Novembro de 2012
Gosto em revê-la.
Abaixo o acordo ortográfico!
Cumpts. :)
De Scarlata a 29 de Novembro de 2012
Vou já divulgar!
Um beijo grande! ;)

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