Escritos de Eva
Recebi da estimada leitora Eva uma florida medalha (muto obrigado!) e a incumbência de dizer seis ou sete coisas que aprecio. Já em tempo me calhou dizê-lo nas «Correntes da memória» e repeti-lo ao depois em «Seis coisas como elas são». Adapto agora o rol anterior ao jogo actual.
Sete coisas que gosto: 1) dias longos e noites abafadas; 2) conservar hábitos; 3) limites à superprodução galopante (vulgo P.I.B.) de bens inúteis; 4) uso da linguagem com propriedade; 5) ignorar o telefone; 6) melão, no Verão. Acrescento mais uma: 7) a Lezíria do Ribatejo.
Barroca d' Alva, Alcochete - (c) 2010.
Preciso agora de passar o testemunho a seis blogos. Pondero meia-dúzia no rol aqui ao lado...
"que gosto" ?!
O que vale é que é contra o Acordo Ortográfico, certo?
:)
Cumpts.
Lá está... preocupa-se com as consoantes mudas e esquece coisas muito mais importantes. A menos que o problema seja ter descoberto que os Brasileiros dizem "gosto DE"...
Cumpts.
Com a devia vénia pelo desfasamento temporal do comentário, que se ficou a dever, tão-somente, à minha ausência, e tomando como bom o axioma (de) que o nosso interlocutor Bic não precisa, de todo, de escudeiros, tomo a liberdade de o interpelar para lhe perguntar de onde lhe vem essa sanha contra todos os que querem preservar a Língua Portuguesa dos atentados de que tem sido alvo, e que têm tanto de vis como de idiotas, na sua (dele, precise-se, pois eu acho que vossa mercê precisa mesmo desta precisão) pessoa?
Já estou a ver o seu sorriso, pois a minha escrita está cheia de "des"... deixe lá, que, se esta ignomínia for por diante, vossa mercê, daqui a nada, será apelidado (mais uma vez, para felicidade sua) de de Catinga, se é que percebeu o trocadilho...
Que me conste, nunca aqui ninguém pretendeu ser imaculado no que respeita a possíveis erros de escrita - que eu próprio cometo eventualmente, tal é o cerco da ignorância - mas, vossa mercê é o sol da nossa vida, já que os não dá, mesmo quando escreve barbarismos impante de orgulho... se quiser posso precisar esta parte.
Para finalizar, acho que devia ter alguma humildade (para quando a umildade, omem, que, com esta umidade a governanta dum serto (escusa de emendar esta, já que foi propositada) país, um dias deste pega os peiche e vai para oliuude)intelectual,(atenção ao c, acho que os gentios - por enquanto - anda o pronunciam???) e não ser tão venenoso nos seus comentários, pois os seus telhados, nem são já de vidro, não existem, já que os vendeu, juntamente com a sua alma, se é que alguma vez a teve, às feitorias de além-atlântico.
Quando achar que alguém está a maltratar a nossa(?????) Língua, sugira uma forma alternativa, que, se calhar, terá bem melhores efeitos do que esse acinte.
Já agora, esclareça-me(nos) esse erro do blogo, e aceite os meus respeitosos cumprimentos.
A. Pereira (um Português que não pertence à família dos (de) Vasconcelos, se é que me entende)
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