« Se ela me escutasse, a Maria, gostaria de lhe dizer, do meio da pouca sanidade mental que me resta, que pensamos da mesma forma. Infelizmente, estou do outro lado, pois sou professora. Choro por dentro, quando me lembro da obrigação de "ensinar" aquele monstro, o "aborto ortográfico" aos meus alunos... Todos os dias procuro alguma forma, por rebuscada que seja, de fugir a isto. Expor, dar-lhes conhecimento sem ensinar, de facto? É uma infâmia ter sido sempre perfeccionista e ter alunos do 7º que perguntam (porque ainda não uso o "aborto ortográfico" e só "exporei" nos tempos que aí vêm). — "Professora, não tem ali um c a mais?"
A boca sabe a sangue!... É como se estivesse rodeada de fogo, de tal forma abomino o "aborto ortográfico"! À minha volta, havia energúmenos que queriam empurrar aquele lixo logo na 1ª semana, mas eu opus-me. Tenho sido crucificada e, sempre que toco no assunto entre colegas, passo a ter lepra e fico a falar sozinha, de tal forma TODOS têm um medo que nunca vi antes. Odeio este país, odeio esta bandeira, odeio este povo. Gostava, isso sim, da Língua-mãe. [Gostava] Era estar em casa. Lembro-me daqueles que, por terem tido A.V.C. ou doença degenerativa, já não sabem onde moram. Eu já não sei a que chame Pátria... Eu JÁ NÃO SEI ESCREVER... EU! Não sei que língua é aquela. Não compro livros editados após 2009, não os leio, nem compro jornais, nem vejo a R.T.P., nem leio os textos de que gostava na net... Não há palavras para descrever a minha angústia. É tão patológica a minha aversão como o é em tudo o que faz esta gente poucochinha, execrável, que merece todo o mal que lhe aconteça doravante. Um povo que deixa que lhe saquem o património é amorfo! Párias! Cambada de inúteis! Gado! Este povo é como gado. Fui crucificada, prejudicada pessoal e profissionalmente de forma indelével por dizer sempre o que penso e pensar sempre por mim. É ver-me falar, mesmo que com um sorriso nos lábios e ver os "bufos" e os SS a baixar o olhar, para irem logo a correr contar no Conselho Executivo o "escândalo" que é alguém ainda PENSAR no ensino português e OUSAR fazer perguntas ou fazer sugestões nas reuniõezinhas! É tudo para encher papel. Deus sabe a cruz que trago comigo. O ensino desespera-me, desgosta quem quer que tenha carácter, quem quer que não seja conivente. O que lhes interessa são as grelhazinhas, as "evidências", a organização de eventos em que são peritos, fazer umas flores, aparecer, despejar as matérias, ignorando o sofrimento que isto também causa aos alunos, interessa é rumar ao "excelente", ir ao gabinete das chefias engraxar, tratar os alunos como se fossem de vidro e colar-lhes à pele muitas mentiras diárias. OS ALUNOS SOFREM com isto, e muito! Quando leio comentários de gente que acusa os anti-acordistas de não aceitarem a mudança, costumo sonhar que tenho aqueles "modernistas" à minha mercê: arrancava-lhes os dentes à chapada, a essa corja infecta que nem merece o chão que pisa! Ala, vão p'rò Brasil! Viver neste país enlouquece. Devagar, muito paulatinamente por vezes e de forma descarada noutras, os pulhas que sentam a parte do corpo com que pensam na Assembleia destruíram tudo. O país "jaz morto e arrefece" e esses Filhos duma Grande Mãe ainda batem em quem já está no chão. Isto não é um país, é uma cloaca! Todos os dias tento não me afundar, mas a vaidade desta gentinha nula, o vazio das conversas, a inveja, a cega meretriz com a qual o Vate fecha o seu épico diz tudo sobre os tortulhos que crescem por tudo quanto é sítio. Isto não é um país, é um proto-qualquer coisa que perdeu a vergonha... Tal como a Maria, de bom grado eu deitaria AO LIXO TODOS os livros "A.O." que me sujam as estantes de casa. JURO por Deus que já não sei que terra é esta. Apetece-me queimar o meu B.I. de "cidadã nacional". Cuidado, quando se diz que os professores já "amocharam". Seja qual for a consequência desta vez (provavelmente, dão-me horário zero e correm comigo do ensino, que foi o que vi acontecer a alguns este ano), eu NUNCA ensinarei aquele aleijão aos meus alunos! Ontem, um pequerrucho de 7º ano percebeu-me nas entrelinhas, leu a minha mágoa: — "Que ironia, professora: decidiu começar a leccionar o Acordo após o feriado de 5 de Outubro, justamente a data que nos diz que somos livres de votar e escolher quem nos dignifique..."
De Maria Oliveira [Professora] em 1 de Outubro de 2011 às 23h54.
* * *

(Compendio de Grammatica Portugueza extrahido de... gramáticos portugueses para uso lá...)
Cogito cá comigo se fará algum sentido o envio de cópias desta e da da aluna Maria ao sr. ministro Crato, ao sr. primeiro ministro, ou a todos e cada um dos deputados à assembleia... Alguém responsável havia de ler isto.
(Verbete revisto e aumentado ao meio-dia.)
De Jose Alcino a 2 de Outubro de 2011
A Maria Oliveira:
Vou fazer um pequeno comentário mas espero poder acrescentar, em breve, mais algumas ideias....
Em primeiro lugar, compreendo perfeitamente a situação dos professores que não se acomodaram, como é o seu caso, claro! Parabéns pela coragem! Felizmente, não vou ter de me confrontar com a mesma
situação porque passei à reforma, como professor, em
meados do ano lectivo anterior.
O site pela ILC ( e que subscreví também, claro) é muito útil, especialmente no que se refere a documentos (e/ou links para documentos) que desmontam completamente o Acordo (Desacordo )-o AO90 !
Já agora, chamo a sua atenção para o facto de o jornal
"O Público" não ter adoptado o acordo (excepto se algum comentador expressamente assim o pedir).
Eu não calculo o impacto real no ensino, por enquanto... mas imagino que a confusão venha a ser enorme! Por exemplo,tendo em conta a questão das
duplas grafias! A propósito, envio um "link para um texto escrito por uma brasileira "Graduada em Letras", S. Vilarinho, e que é um espanto ( ainda que
se refira expressamente às consequências do Acordo ).
A senhora não fala nem o português do Brasil antes ou
depois do Acordo nem o de Portugal seja anterior ou posterior ao AO90 !! Link : http://www.brasilescola.com/acordo-ortografico/consideracoes-gerais.htm
Será que os textos que professores, alunos, e demais
falantes da área da lusifonia, serão (virão a ser)deste teor ? É claro que há os correctores ortográficos para pôr tudo certinho no Word. Será essa a solução a que se vai recorrer? Talvez não haja mesmo outra hipótese, especialmente em documentos oficiais. O AO90 não tem, de facto, quanto a mim, "pernas" para andar no ensino e na sociedade em geral, quanto posso julgar... Ficarão apenas alguns "pequenos" pormenores ...
Acrescento que já tenho no meu Facebook (página de Jose Alcino a ligação para o seu texto, feita através da página ILC - Não queremos o Acordo ..." E, entretanto, vamos continuar esta luta ! Felicidades e que continue com a mesma tenacidade que merece a maior admiração. Jose Alcino
De Luísa a 2 de Outubro de 2011
É impressão minha ou a mulher está a falar chinês? Herva??? Ex-compatriotas??
Sou eu que estou há demasiado tempo entre germânicos ou anda para aí gente que se graduou pelo correio???
Haja agruras...
Pois! Ignoram tudo o que se passa aqui e depois vêm que o português é lá, que o de cá se não entende.
Cumpts.
De euro-ultramarino a 2 de Outubro de 2011
Desobediência civil. Esta é a palavra de ordem. Boicote a tudo e a todos que adoptem, qual atrasados mentais, o abortográfico. Resistir, resistir e resistir! E que cada português digno do nome leve sempre um marcador vermelho na algibeira, para defender a nossa Língua onde seja necessário. Eu já levo o meu. Abr. amigo.
Faz muita falta um marcador nestes tempos, é verdade. Cumpts.
De Zephyrus a 2 de Outubro de 2011
No Superior ou no Colégio os meus alunos seguem todos a ortografia antiga. Pelo menos até 2014 poder-se-á escrever na nossa língua no exame nacional. Depois ver-se-á.
Depois se verá. Isso mesmo.
Cumpts.
De Operático a 2 de Outubro de 2011
Impressionante a exposição desta senhora e lancinante a manifestação de impotência para remar contra a maré, face à mais que evidente ausência de graus de liberdade. Por muito absurdo que isto lhe pareça, esta é a realidade com que a maior parte dos professores tem que conviver diariamente, e não aquela que gostaria que fosse. É muito triste mas é assim mesmo.
Cumprimentos
Não me custa dar-lhe razão sobre o vergonhoso tornar de professores em espantalhos. Mete-se pelos olhos. Que muitos se rebaixem apenas a papéis de espanta-pardais é que me já não convenço - olhe a prova! - Mas vossemecê dá-me impressão que sim.
Cumpts.
De Operático a 4 de Outubro de 2011
Confesso que não consigo tirar o sentido do seu comentário. Mas já é um bom princípio verificar que acaba por reconhecer que os professores, por muito que discordem do acordo ortográfico, pouco ou nada podem fazer face às directivas que lhe são impostas pelo ministério. É que por aquilo que tem escrito, põe no mesmo saco professores e não professores, como se todos tivessem os mesmos graus de liberdade na sua capacidade de intervenção pública, o que é particularmente injusto. [
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Confesso que não consigo tirar o sentido do seu comentário. Mas já é um bom princípio verificar que acaba por reconhecer que os professores, por muito que discordem do acordo ortográfico, pouco ou nada podem fazer face às directivas que lhe são impostas pelo ministério. É que por aquilo que tem escrito, põe no mesmo saco professores e não professores, como se todos tivessem os mesmos graus de liberdade na sua capacidade de intervenção pública, o que é particularmente injusto. <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Cmpts</A> . <BR><BR>
O sentido pode ser este: - É vossemecê professor, sim? Já assinou a I.L.C.? - Se não, não passa vossemecê dum espanta-pardais.
Cumpts.
De Operático a 6 de Outubro de 2011
Meu caro Bic Laranja,
Satisfaço-lhe a curiosidade dizendo que não, não sou professor.Aliás a única razão pela qual me "envolvi" nesta interessante argumentação foi por considerar que vossemecê muito injustamente, não valoriza nem um pouco as dificuldades bem reais que os professores sentem no seu dia a dia escolar e atira-se a esta classe de profissionais como gato a bofe, pensando que a assinatura da ILC é a panaceia para todos os males e mais do que isso, é um imperativo nacional e que quem não a assina não "é bom chefe de família". Se reparar nos meus comentários nunca referi tão pouco a ILC pois esse não é o ponto de discórdia, mas sempre e só me insurgi contra a sua incapacidade de entender o que é o dia a dia dos professores que não concordam com este acordo e tem que o aplicar.
Parece-me claro e penso que para si também, que os professores não podem pura e simplesmente fazer(por muito que lhes apetecesse), o que alguns dos comentadores deste blog sugerem ( parece-me que com a sua concordância) - "guerrilha intensa", "desobediência civil", "boicote a tudo e a todos...", etc, etc.
Estas pessoas não são evidentemente professores e falam com um à vontade que chega a ser intelectualmente desonesto pois fazem juízos de valor sem estarem sequer nas mesmas circunstãncias que os demais.Para terminar, digo-lhe que não misturo alhos com bugalhos e ao contrário de si, entendo muito claramente que cada pessoas tem os seus constragimentos que de alguma forma lhe limitam a sua capacidade de intervenção. Cmpts.
Muito bem. Vossemecê declaradamente não é professor. E eu não entendo a situação dos professores porque aparentemente o não sou. Vossemecê sim, entende-a, mesmo não sendo. Os que cá comentam como eu - exortando professores a agirem apesar e para lá das condicionantes que os tolham, a usarem a inteligência, meios mais ou menos subtis ou subversivos, ou um meio legítimo, concreto e real como a I.L.C. - os que cá coymentam, dizia, também não entendem a situação dos professores, porque como vossemecê diz, não o são.
Dantes havia aquela canção «só nós dois é que sabemos», mas agora aqui só vossemecê é que sabe.
Pois fique então lá vossemecê com a sua sabedoria e os que na adversidade tenham vontade de fazer realmente alguma coisa que a façam; os seus (deles) feitos falarão por si (por eles).
Cumpts.
De Operático a 7 de Outubro de 2011
Meu caro Bic Laranja,
Poderá vossemecê não ser economista mas com certeza que entende a situação económico/financeira do país; poderá vossemecê não ser médico mas com certeza que entenderá a problemática das parcerias público/privadas na saúde, etc, etc, etc.
Parece-me evidente que não é preciso ser "qualquer coisa" para entender o que se pode ou não passar nesse sector; basta para isso andar informado e se é coisa que não falta para aí é informação (aliás confesso que não consigo conceber um mundo onde as pessoas só deveriam falar sobre temas directamente relacionados com a sua área de intervenção; seria entediante por certo).
Indo mais uma vez ao ponto e não sendo professor como lhe disse , tenho para mim que qualquer pessoa, mesmo as menos informadas, consegue entender que concordar com "desobediência civil", "boicote a tudo e todos", "guerrilha intensa" e por ai fora é de facto manifestar um profundo desconhecimento sobre como é que as coisas se passam na realidade e os limites de intervenção humana. E perigoso.Cmpts
«E perigoso». Outra que vossemecê sabe...
Cumpts.
De Operático a 8 de Outubro de 2011
Preciso, conciso e inciso. Muito profundo e cheio de sentido o seu comentário. Dos melhores que aqui tenho lido.Parabéns.
Cmpts
Devo agradecer-lhe ou basta ficarmos «a pau» com escrutínio que vossemecê leva a cabo?...
Cumpts.
De Orlando a 8 de Outubro de 2011
“Desobediência civil” ou “guerrilha intensa” podem ser legítimas desde que sancionados pela Razão (com maiúscula) e pela lógica. O que preciso é fundamentar racionalmente a desobediência civil e/ou a “guerrilha intensa”. Era o que faltava que meia dúzia de palhaços (com todo o respeito pelos palhaços do circo, que são apenas actores) nos dissessem, de uma forma arbitrária e discricionária, aquilo que é a razão que devemos seguir.
E à guerrilha basta ser activa, persistente, para ser estrondosa.
Cumpts.
De Operático a 4 de Outubro de 2011
Apraz-me verificar que apesar do muito que tem escrito sobre este tema, reconhece a impotência dos professores que por muito que sejam contra o acordo ortográfico, tem que acatar as directivas das suas chefias e agir em conformidade. Voltamos mais uma vez aos graus de liberdade que as pessoas tem ou não tem e à capacidade ou incapacidade de se poderem revoltar contra aquilo que acham injusto ou disparatado. Tudo o resto é fantasia.
Cmpts.
Impotentes em quê? Em assinar a I.L.C.? Que graus de liberdade concorrem para isso? Vossemecê mistura alhos com bugalhos. Mas ainda assim (misturando-os) lhe digo que há-de haver formas de professores se organizarem entre si (ou escolas inteiras até), para se baterem corporativamente contra o absurdo e não quedarem-se mudos como espantalhos. É apenas uma questão de vontade, como se vê do escrito da sr.ª professora Maria Oliveira.
Cumpts.
De
tron a 3 de Outubro de 2011
Eu uso a wikipédia para me fornecer vocabulário técnico para o meu blog de traduções, acontece que apesar da wiki em português ser escrita em Português do Brasil fiquei supreendido com um verbete ou entrada na mesma enciclopédia que reza assim: morreram neste dia...1968 - Marcel Duchamp, pintor e esculptor francês (n. 1887), ou seja na wiki usam a palavra escultor directa e estritamente na derivação erudita do latim, só gostava de saber quem foi a besta que teve a ideia do aborto ortográfico se nem os brasileiros o usam e um dia desses vi uma notícia na tv do Estado que dizia assim: ato .... de nem sei que mais e eu pensei sim eu ato os atacadores dos meus ténis antes do aCto de sair de casa
Essa consoante etimológica só passou porque a não usam os portugueses.
Cumpts.
De
tron a 4 de Outubro de 2011
depois de ler este verbet na wikipedia fico a pensar que em portugal querem matar a língua de camões. eça, ou no caso brasileiro, monteiro lobato, jorge amado entre outros.
No Brasil estas consoantes passam porque ou querem recuperar a língua ou já arruinaram o que havia para arruinar
No Brasil passa tudo menos o português.
Cumpts.
De Susana Bastos a 3 de Outubro de 2011
Eu não consigo pensar na monstruosidade, na aberração do execrável acordo que nos querem impingir sem me enfurecer e entristecer com a forma como vai sendo aplicado sem que aqueles, como eu (e é tão bom saber que não estou sozinha nisto), possam fazer alguma coisa para o impedir.
Eu resisto como posso. Recuso-me terminantemente a escrever com a grafia segundo o acordo. Eu, que adoro ler, deixei de comprar livros que tenham sido editados de acordo com essas regras absurdas (além do mais estão a contribuir ainda mais para a recessão económica - se deixarmos todos de comprar as traduções cá e passarmos a comprar os originais no estrangeiro, como eu faço, as nossas editoras rapidamente passariam a achar que editar segundo as novas regras era uma péssima ideia do ponto de vista comercial). Revistas não compro mais. Jornais, compro o Público.
Também assinei a ILC (http://ilcao.cedilha.net/) e divulgo por quem conheço.
Faço o que posso. É pouco mas pelo menos sinto que estou a fazer alguma coisa. É que eu ainda tenho alguma esperança que as cabeças de ordenam e mandam neste país revoguem este atentado contra o que ainda nos identifica como portugueses. Tal como a Maria Oliveira estou profundamente desiludida com este país mas enquanto houver pessoas como ela e como os outros que se têm manifestado contra esta aberração não consido deixar de ter esperança.
Sobretudo quando quem assim se manifesta são as novas gerações, na pessoa de uma menina muito corajosa e lúcida que agora conhecemos como a aluna Maria. Se fossem todos como ela não haveria forma de conseguirem implementar o diabo do acordo.
Sim a palavra de ordem deve ser resistir. Resistir sempre.
Quanto à graduada para cujo texto nos remete o link fornecido pelo José Alcino, fazia melhor em estar caladinha e em não escrever nada. Mentecapta. Mas percebe-se, assim, porque razão entenderam ser necessário um acordo para os países de língua oficial portuguesa, acordo que todos os países que têm o inglês como sua língua oficial nunca entenderam necessário. É que os brasileiros pura e simplesmente não entendem a língua que supostamente falam. É escusado. E assim, para entenderem os tratados internacionais que celebram connosco foi necessário que fossem escritos de forma a que os conseguissem entender. Mas para isso eu também tenho uma sugestão: celebrem os acordos internacionais que quiserem e depois traduzam-nos para essa gente. E deixem os portugueses falar e escrever em português, o nosso.
Já perdemos a nossa autonomia política, Já perdemos a nossa autonomia económica. E agora querem tirar-nos a única coisa que ainda nos identifica enquanto portugueses. A língua.
A mim não.
Cumprimentos
E a seguir sugam-nos a alma.
A mim tambem não.
Cumpts.
De [s.n.] a 6 de Outubro de 2011
"No Brasil passa tudo menos o português"
Ahahahahahahah!
Mais outro rasgo do melhor...
Maria
De Bic Laranja a 9 de Outubro de 2011
Obrigado. :)
De Maxv2 a 8 de Outubro de 2011
Acho que a melhor maneira deste aborto tortográfico não ir para a frente é não usá-lo independentemente das represálias que possamos sofrer, pois aqueles que nos querem impor esta aberração verão que não se pode impor aquilo que é errado a quem pensa, fala e escreve como deve ser!
Sim senhor. Se esta demência vingar haverá (pelo menos) duas grafias no futuro; a dos comuns e a dos letrados. Não tardarão invectivas, desprezo e a banalíssima rotulagem mútua de esquerda/direita.
E o fim da ortografia.
Cumpts.
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