
Eléctrico «Almanjarra», Largo D. João da Câmara, 1930-1955.
Estúdio de Horácio de Novais, in Biblioteca de Arte da F.C.G..
De Joe Bernard a 27 de Outubro de 2011
Caramba, ainda me lembro destes eléctricos, na linha que ía até ao Estádio Nacional.
Eram bem "arejados"...
De Bic Laranja a 30 de Outubro de 2011
Eis aqui um cheio passageiros encasacados.
Cumpts.
De [s.n.] a 30 de Outubro de 2011
Era Inverno pela certa. E também enchapelados todos eles, como ainda era norma por essas alturas. Até o ardina(?) leva boné.
Maria
Verdade. A moda agora é boné americano, em nunca tirá-lo, nem na missa. Ou capuz, qual monge, para esconder a cara de sacrista...
Cumpts.
De [s.n.] a 27 de Outubro de 2011
Quem nos dera tê-los a andar ainda por aí, sobretudo no Verão. Fazem uma falta que só visto especialmente num país como o nosso que atinge temperaturas altíssimas naquela estação. Sendo embora muito pequenina, tenho uma vaga ideia deles e de ter andado uma ou duas vezes, no máximo, em tão agradável transporte público. Só sei que pouco tempo depois desapareceram do mapa. Era uma delícia andar neste tipo de transportes tão arejados e tão confortáveis.
Porque será que estes simpáticos eléctricos foram retirados de circulação tão cedo? Mistério...
Certamente que não terá sido por se terem tornado antiquados ou ultrapassados ou perigosos por serem abertos...
A própria cidade de S. Francisco tem-nos, sei lá, desde o fim do século dezanove ou princípios do vinte e ainda continuam pra dar e vender... E não me parece que S.F. seja uma cidade do terceiro mundo, nem pouco mais ou menos.
Maria
Um leitor adiante diz que o material destes foi reaproveitado nos modelos mais modernos dos anos 40/50. Deu para restaurar um para o museu.
Em Sintra há uns poucos assim abertos.
Cumpts.
De Attenti al Gatti a 27 de Outubro de 2011
Tinham ainda outras vantagens, estes eléctricos. Em Xabregas, por exemplo, zona mal iluminada, volta que não volta, tinhamos a seguinte cena nocturna, protagonizada por rapazolas lá do sítio: um deles desligava o trolley e os outros, a coberto da escuridão, corriam pelo estribo fora, apalpando as pernas às raparigas.
A.v.o.
De
tron a 28 de Outubro de 2011
Cada vez mais o seu blog é uma obrigação ser visitado, um trabalho muito bem feito e lhe deixo um link duma notícia hoje publcada no síitio na internet da Rádio Renascença, que mostra aquilo que muitos daqueles que leram Eça já tinham visto há muito tempo
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=36353#
Obrigado pelo apreço e pela notícia.
Cumpts.
De
tron a 31 de Outubro de 2011
sempre as ordens amigo, não é só em Eça que reside esta "actualidade", porque caso uma pessoa veja apenas um episódio ou número de comédia começando pelo génio Raúl Solnado no Zip-Zip e passando por aquelas séries que viviam do número ou sketch por vees puro e duro e se comparamos com aquilo que estamos a sofrer agora podemos ver que se criticou sempre as mesmas coisas e que Portugal parece congelado no tempo
De João Paulo a 28 de Outubro de 2011
Só andei neste tipo de eléctricos em dias de festa do Museu da Carris. No verão devia ser uma maravilha atravessar a Av.ª Vinte e Quatro de Julho e aproveitar o ar a maresia do Tejo. Sei por livros sobre a CCFL (vulgo Carris) que estas "almanjarras" circularam em Lisboa entre 1901 e meados dos anos cinquenta .
No Verão, pois. Mesmo nos fechados, descer (ou subir) completamente a janela era um regalo.
Cumpts.
De André Santos a 29 de Outubro de 2011
Esta série entrou ao serviço em 1902 e foi abatida entre 1952 e 1955, tendo o seu equipamento eléctrico revertido a favor da, então, nova super-série de eléctricos "Caixotes". Cada novo "Caixote" recebeu a numeração do "Almanjarra" que lhe deu origem e circularam até quase meados da década de 90... com equipamento de 1902 :)
Só demonstra a qualidade do material e técnica das oficinas da Carris.
Cumpts.
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