Obra do escultor Leopoldo de Almeida inaugurada em 24 de Novembro de 1970 e apeada num desses cunhais da História. A estátua nunca a vi no seu sítio. Nem nunca a vi fora dele. Algumas vezes, em pequeno, me lembro de ter perguntado o que era aquilo (o pórtico): uma construção daquele tamanho a que não descortinava propósito — uma parede monumental que servia de urinol; mas que coisa sem sentido! A resposta obtive-a sempre: que «era (tinha sido) ao presidente Carmona». Ser (ter sido) «ao presidente Carmona» era-me indiferente; não fazia a vaga ideia de quem fora. Nem se fizesse me tal resolveria a estranheza do pórtico em vazio. Por isso perguntava repetidas vezes o que era aquilo. Ser «ao presidente Carmona» não era resposta porque aquilo era complexo e eu, em pequeno, não no entendia: aquilo era um monumento ao lado errado da História. O que restava dela. Quando o acabaram de demolir foi porque finalmente o perceberam.
Em 24 de Novembro de 1970 chovia, hoje não…
«Pela Pátria una e indivisível», Campo Grande, 1970.
Armando Serôdio, in Arquivo Fotográfico da C.M.L.
(Revisto em 21/XII/13 e em 3/VI/20.)
De Alves Pereira a 24 de Novembro de 2011
E insurgimo-nos nós conta os africanos comunistóides que destruíram as nossas estátuas, mormente em Moçambique...então e cá, com os "bronzeados" intelectuais da nossa praça, a copiar a barbárie? Quanto à sua perplexidade, caro Bic , perante o monólito sem propósito aparente, é a mesma das nossas crianças quando deparadas com outros monumentos à estupidez das palavras consagradas pelo delírio macaco-casteleiro (que deliciosa expressão a sua!!!)também lhe não vão descortinar propósito. nesse dia chovia e hoje não; pois bem, é pena que talvez a chuva lavasse alguma da porcaria que nos rodeia; será que uma cunha ao S. Pedro poderá ajudar?
Cumpts
De Bic Laranja a 25 de Novembro de 2011
Cá também foram cafres comunistóides que apearam a estátua. Por isso deram independência a Cabo Verde mas não às ilhas adjacentes...
Cumpts.
De Alves Pereira a 26 de Novembro de 2011
Justamente; mas não se esqueça do arquipélago de S. Tomé e Príncipe que TAMBÉM estava desabitado quando João de Santarém e Pedro Escobar lá chegaram em 1470.... enfim é mais um monumento à coerência desses "senhores".
Cumpts
De [s.n.] a 27 de Novembro de 2011
Este bando de mafiosos que sustentamos por sua imposição, tem uma inveja inaudita dos políticos do anterior regime. O que eles querem é que os portugueses esqueçam à força o "faxismo" e tudo o que se lhe relacione. Tentam por todos os meios 'apagar' o passado da nossa memória e um deles foi/é derrubar estátuas e bustos - e alterar a toponímia das cidades e vilas do país - de políticos influentes e personalidades ilustres que, de um modo ou de outro, engrandeceram Portugal. E claro está, tudo o que faça o povo lembrar-se do Estadista.
Mas além dos motivos citados, aquele que não lhes sai da mente e lhes está subjacente é que um dia sejam os seus próprios bustos e estátuas a substituir todas aquelas alusivas ao 'tenebroso' passado cujo espaço foi propositadamente deixado vazio... à espera de num futuro próximo verem as suas excelsas figuras de salvadores da pátria representadas nesses mesmos pedestais. O ódio de morte que os desnaturados têm ao nosso glorioso passado, longínquo e próximo, não os larga nem de noite nem de dia e infelizmente muitos desses trastes sem o mínimo valor e até alguns traidores, já por aí figuram em bronze, em pedra e em nomes de ruas, para desonra dos nossos Maiores. A inveja de Salazar que os habita consome-lhes o corpo e a alma... se a tivessem.
Maria
Obs.: Não é impunemente que na Constituição da R. não há espaço para todas as correntes políticas, em especial para aquela que oportunìsticamente eles apelidam de extrema-direita, desde Abril, proibindo-lhe a existência como partido, porque, segundo os hipócritas golpistas, representa o fascismo e isso nunca mais. Tal e qual se regem as tiranias africanas. Esta escandalosa proibição só serve para confundir o bom povo. Eles sabem perfeitamente que se tal partido tivesse a liberdade (tão cìnicamente matraqueada aos portugueses desde a devolução das ditas amplas...) d'existir, o bando de salteadores que tomaram as rédeas do poder para não mais o largar, jamais lá teriam posto os pés e òbviamente nunca teriam deitado as garras aos biliões dos cofres do Estado, por eles tão longamente cobiçados e ainda menos teriam amputado miseràvelmente o país. E isto na sua vil concepção mundialista, nunca por nunca ser poderia acontecer. Nem que tivessem de mandar assassinar quem lhes quis travar os ímpetos malvados. Como efectivamente se veio a verificar.
É neste cenário de horror que vive há décadas sem o merecer o infeliz povo português.
"Fascismo nunca mais"? Isso é o que se verá. E se calhar mais cedo do que esperam os burlões, traidores, criminosos e ladrões.
Os abrilinos não podem invejar Salazar. Seria preciso que o entendessem. Odiá-lo cegamente é o mais que conseguem. As honrarias que esse ódio reptiliano colhe ajuntam mais umas almas danadas à camarilha por mera venalidade. Tudo isto diz da qualidade dum e doutros.
Salazar nunca quis o seu nome na ponte sobre o Tejo.
Cumpts.
De Alves Pereira a 28 de Novembro de 2011
Justamente...e, dada a data, sempre saliento que, apesar das pressões, nunca Salazar aceitou que o 28 de Maio fosse feriado.
- o 28 de Maio fez-se para trabalhar, não para fazer feriado.
Foi esta a singela resposta do Estadista quando questionado a esse respeito; digo isto porque parece que foi decidido hoje que o 1º de Dezembro vai deixar de ser feriado... mas não o vinte e tal do 4.
Sintomático.
Cumpts
De Alves Pereira a 28 de Novembro de 2011
Oxalá tivesse a minha amiga razão, mas não me parece... este povo está por demais embrutecido, e, desde que lhe seja permitido "amesendar" nos poderosos - leia-se OE" nada fará para que tal venha a suceder... só quando já não houver um vintém no canto da gaveta e ele se convençam que terão que começar a trabalhar.
Cumpts
De
tron a 27 de Novembro de 2011
me explique uma coisa meu amigo, mudaram o nome da ponte de Salazar para 25 de Abril, defenestraram a estátua do Sr. Marechal Carmona, mas a ponte de Vila Franca ainda se se chama ponte Marechal Óscar Carmona, porque será ?
Esqueceram-se. Ou nem sabiam o nome oficial da ponte de Vila Franca, os ignorantes.
Cumpts.
De
tron a 27 de Novembro de 2011
ignorantes em Portugal é coisa que não falta, basta se assistir uma sessão de um concurso de tv, mesmo do preço certo que se vê a ignorânca geral da nação que dá pelo nome de Portugal e outra forma de ignorância está a ser esta atitude perante a promoção do fado a patrmóno da humanidade, quando na sua génese; pelo menos a lisboeta, era uma música de tascas e outros estabelicimentos de vício, todavia desde a muitos anos que o fado em Portugal têm duas funções: a primeira é ser impigido aos turistas de qualquer maneira, sendo ignorada ou desprezada por quase todos até agora e a segunda é a velha teoria dos 3 F's do Estado Novo: Fátima Fado e Futebol e pelo andar da música estamos de novo nisto: Fátima em especial com a beatificação quer dos videntes como do papa que mais defendeu o santuário e o seu culto, o futebol com os clubes mais ou menos portugueses e a selecção nacional fazerem aquilo que nenhum político faz que é orgulhar a nação pelos seus feitos e o fado como canção nacional e os três juntos fazem o circo que este governo nos quer impor quando nos está a roubar o pão e a propósito do fado para estrangeiros me lembro da imortal Hermínia Silva com o fado ou canção "O Marinheiro Americano" onde com um humor corrosivo critica a cultura nacional e o impigir do fado a toda hora, mas pelo que sei este fado que fez parte duma revista foi ainda nos tempos do Estado Novo, acho é que Portugal ao fim das contas nunca muda
Não muda, não senhor. E D. Sebastião que teima em não vir...
Cumpts.
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