Tsss, tss, tss…
Para quê gastar tanto dinheiro no acelerador de partículas, quando podiam vir aqui ao jardim à beira-mar plantado, fazer as mesmas experiências, por infinitamente menos dinheiro???
Ora vejamos:
"É uma partícula estranha. Pelo seu comportamento decidimos chamá-la de administrão”.
Bastava falarem com o socas; mas ele haverá lá partícula mais estranha??? E depois, administração (de dívida) é com ele, portanto, administração de partículas, seria uma brincadeira de crianças para aquele portento.
“A primeira coisa que salta à vista é que está sempre rodeada de neutrões.”
Mais uma vez o “coiso” explicar-lhes-ia como é fácil fazer-se rodear de “nadas” à espera de lugar na manjedoura.
“E num dos resultados de uma colisão anterior aparecem vice-neutrões (candidatos a neutrões , mas que ainda não atingiram o grau de apatia suficiente)”
Justamente, são os “nadas” de 2ª linha que substituirão os outros depois de devidamente engordados (acréscimo de massa, entenda-se)
"O que nos fez olhar para os resultados foi o facto de nas diversas colisões ao longo do tempo, esta partícula parece ser cada vez mais lenta e torna-se mais pesada."
É só uma questão de “contas”.
“Ao mesmo tempo os neutrões e os vice-neutrões que a rodeiam parecem ficar mais excitados energeticamente à medida que o administrão ganha massa.”
Pois, é que a seguir tentarão ser eles…
“Na altura da colisão, seguem trajectórias desordenadas a enorme velocidade afastando-se dele."
Isso é uma versão mais científica dos ratos a abandonar o navio antes do naufrágio.
Cumpts
:) Que melhor hermenêutica podia haver?
Obrigado.
De
A. a 19 de Dezembro de 2011
Não lhe parece que este comentário é como ter alguém a explicar uma anedota? Não só lhe tira a graça completamente, como quase parece supor que quem lê não percebeu o paralelo ou quem não escreveu o fez sem querer. O Humor do post está na subtileza. Começo a achar que o autor do blog tem razão quando não tem os comentários ligados. Fui ver o post e ri-me com a fineza do humor de um texto pseudo científico. Depois dei com esta explicação absolutamente redundante do que está subentendido no texto. De uma tirada tirou-lhe a graça toda.
Pode parecer, sim, mas o mesmo posso dizer da tirada que meti aí sobre o Portugal de Abril e os efeitos colaterais. Também induz uma dada leitura. Depois a subtileza só atinge os que possuam os referenciais certos. Sobram muitos que os não têm - por mocidade ou destatenção ao Mundo -, a cujos uma explicação detalhada será muito instrutiva para as subtilezas da ironia.
Feliz Natal!
De Alves Pereira a 26 de Dezembro de 2011
Com apreço! :)
Cumpts
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