19 comentários:
De Bic Laranja a 7 de Agosto de 2012
Comprimentos por cumprimentos, com suas cambiantes, cuido que haja às carradas nas «chronicas antiguas» («Irmaão bem veedes vos que eu nom posso hy all fazer: se nõ comprir o que me elrey meu señor manda». -- Cronica do Condestabre de Portugal, Coimbra, França Amado, 1911, p. 35). Era assim que o bom povo falava e ainda fala. Talves o locutor escritor tenha aprendido com as «chronicas antiguas» mas é também de crer que se «deia» com o povo.
Já a jornaleira saiba que o que ela diz é «ãetrevista», está bãe! É uma espécie afectação da pituitária.
Cumpts.
De Bic Laranja a 7 de Agosto de 2012
Talvez, digo.
De [s.n.] a 8 de Agosto de 2012
Uma coisa é a língua portuguesa de 1911..., outra é a do presente. E acho outra coisa ainda, se ele quer ser locutor tem que ter uma dicção, uma fonética e uma semântica perfeitas. Dá com cada entrevista que só visto... Sinceramente penso que se trata tão só de alguma ignorância, de má aprendizagem da nossa língua, de insuficiente vocabulário e de nenhuma facilidade de expressão. Ele disse certa vez que tinha tirado um curso de educação física e que tinha começado na televisão a fazer relatos de jogos de futebol..., lá está!
Maria

Quanto à pronúncia da jornalista Judite, claro que é por ela ser natural do Porto ou arredores. Ahora bien (como dizem os do país aqui ao lado), se ela quer ser uma locutora em Lisboa tem o dever de evitar o mais possível a pronúncia do Norte:) Se por outro lado ela quer conservar a sua pronúncia e acho muito bem que o faça, nessas circunstâncias que se transfira para o canal-Porto ou para outro qualquer que venha a existir nessa cidade, algures no futuro.

Já a Fátima Campos Ferreira disfarça muito bem a pronúncia do Porto e evita, com dificuldade, embora, mas fá-lo, dizer o "b" em "v" e vice-versa.

Relativamente ao "bãume" (bom) que os portuenses usam na fala corrente (e está perfeito, é a sua pronúncia), algumas regiões do Brasil adoptaram-no tal e qual (cuja origem eu desconhecia por completo e devo confessar que até ter conhecimento desta coincidência engraçada achava o facto esquisitíssimo), dá-me ideia que isso aconteceu aquando da emigração de muitos portugueses daquela região do país para o outro lado do Atlântico, no início do século XX. Penso eu de que:)
Maria
De mujahedin a 9 de Agosto de 2012
"Sinceramente penso que se trata tão só de alguma ignorância, de má aprendizagem da nossa língua, de insuficiente vocabulário e de nenhuma facilidade de expressão."

E presunção, caríssima Maria! Muita presunção. Hoje em dia as pessoas já levam a mal que se lhes corrija um erro gramatical ou de pronúncia, quanto mais uma crítica à dicção (se tão pouco souberem o que significa)! Porque atenta gravemente contra a diversidade e a igualdade (simultaneamente! - paradoxos dos nossos dias...)!


De [s.n.] a 9 de Agosto de 2012
Exactamente Mujahedin. Este Rodrigo Carvalho, uma nódoa completa como locutor, só detém este cargo e possìvelmente para a vida, por ser filho de um médico com o mesmo nome... Isto das cunhas neste regime têm muito que se lhes diga. E falavam estes cínicos que nos desgovernam das cunhas no anterior regime. Entre estas e aquelas vai uma distância como da Terra à Lua. Hipócritas até à quinta casa!

A sua análise a propósito desta gente que, como diz, comete erros de linguagem de meter dó e que, ainda por cima, não admite correcções ajuízadas de outrem, além de oportuna está naturalmente correcta. Trata-se de presunção - ou complexo de superioridade, o que vem a dar ao mesmo - até à máxima potência. Sem tirar nem pôr.
Maria

Nota: Mesmo a propósito! Parabéns pelos seus escritos em forma de comentário, que normalmente leio em dois ou três outros espaços blogosféricos, com os quais estou bastante d'acordo.



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