Um cabeçudo da Porto Editora (uma que publicou ao Casteleiro um vocabulário da língua portuguesa que este, com fundos públicos de vulto, nunca levou a cabo na Academia das Sciencias) desaguou ontem no «Público» a queixar-se de Portugal estar a meio duma «ponte» entre Angola e o Brasil.
Não está.
A «ponte» é metáfora de engenharia domingueira com cálculos da treta.
Este ganancioso viu-se agora aí na margem com um corso de dicionários que não consegue vender ao Brasil e insinua-se, descarado, pela diplomacia portuguesa (e brasileira) para impingir o seu carnaval a Angola e Moçambique?!
O gajo está de tanga. Ele que se jogue ao rio com os dicionários ao pescoço. A ponte é uma miragem.
Adenda:
O artigozinho do tratante tem nove parágrafos. Tirando dois introdutórios (mas que desperdício!), o vocabulário de merceeiro do idioma (assinalado em azul) espraia-se desenvolto nos restantes sete. Rica gramática...
Adamastor (O)
Apartado 53
Bic Cristal
Blog[o] de Cheiros
Carmo e a Trindade (O)
Chove
Cidade Surpreendente (A)
Corta-Fitas(pub)
Dragoscópio
Eléctricos
Espectador Portuguez (O)
Estado Sentido
Eternas Saudades do Futuro
Fadocravo
Firefox contra o Acordo Ortográfico
Fugas do meu tinteiro
H Gasolim Ultramarino
Ilustração Portuguesa
Kruzes Kanhoto
Lisboa
Lisboa Actual
Lisboa de Antigamente (pub)
Lisboa Desaparecida
Menina Marota
Meu Bazar de Ideias
Paixão por Lisboa
Pena e Espada(pub)
Perspectivas(pub)
Planeta dos Macacos (O)
Pombalinho
Porta da Loja
Porto e não só (Do)
Portugal em Postais Antigos(pub)
Retalhos de Bem-Fica
Restos de Colecção
Rio das Maçãs(pub)
Ruas de Lisboa com Alguma História
Ruinarte(pub)
Santa Nostalgia
Terra das Vacas (Na)
Tradicionalista (O)
Ultramar
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.