De José a 28 de Julho de 2012
Esta parte de Lisboa - Avenidas da Liberdade, Fontes Pereira de Melo, 5 de Outubro e República - lembra-me cada vez mais as feias, frias e incaracterísticas cidades da zona ocidental da Alemanha. Porém, no caso destas últimas, até se percebe qual a razão de ser da sua falta de homogeneidade: as pavorosas destruições causadas pelos bombardeamentos aéreos da II Guerra Mundial e a subsequente reconstrução apressada - por razões de maximização económica - operada ao longos dos anos 50/60. Ora, não tendo Lisboa sofrido qualquer bombardeamento aéreo, nem Portugal intervindo na II Guerra Mundial, ainda mais difícil se torna perceber racionalmente a amplitude da destruição constatada na capital portuguesa. E isto dá muitíssima pena, quando nos recordamos que cidades que ao longo do século XX tiveram uma existência muito mais atribulada que a de Lisboa, têm a quase totalidade do seu património histórico perfeitamente salvaguardado. Assim de repente, recordo-me de Barcelona, Paris, Praga ou Budapeste.

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