7 comentários:
De Inspector Jaap a 3 de Outubro de 2012
Indicia que o desnorte dos cafres que nos “governam” é, tudo o indica, um prenúncio de morte, como diz a canção dum “gaijo” do norte e fazer fé na tinta utilizada.
Ainda assim, não houvera que estranhar, que ele há gente(inha) capaz de beber vinho do Porto por um penico; assim sendo, puseram o madraço nas estradas, que se o pusessem na cultura, ele seria capaz de mandar pintalgar quadros por cima dos propriamente ditos…
Daqui a 100 nos NINGUÉM de senso-comum irá acreditar que isto aconteceu.
Cumpts
P.S. quanto à foto de baixo: ele é que é o prlesidente da junta, pois então! Gente importante de vias principais e não de ramais!
De Bic Laranja a 5 de Outubro de 2012
O marco de cima transborda ordem e método. Tem um zero gravado. O baixo relevo pintado preserva-se melhor dos elementos do que um zero pintado à superfície. Pois a ordem vigente manda ignorar o zero gravado e pintar o mesmo zero de cima, assim, à face do marco, em baixo. O caso é tão intrigante que o pintalgueiro subcontratado, com natural ânsia de fazer o melhor, pintou o que se lhe pedia e o que obviamente se lhe havia de pedir. Para o ordenante bastaria pintalgar a nova imagem. Para si (ele), legendas gravadas em marcos rodoviários são coisa velha e relha. Que nexo tem essa coisa ultrapassada diante duma modernidade tão bem apresentada?
O trabalho no ramal não estava no contrato de subempreitada.
Cumpts.
De Inspector Jaap a 5 de Outubro de 2012
É isso mesmo!
Cumpts
De Fernando Vilela a 27 de Dezembro de 2020
Provavelmente não se trata de um reaproveitamento de marco trazido de outro local. O EN 370-1 indica a designação da estrada, e essa mesma face originalmente indicaria o início e o termo dessa EN. A EN370-1, criada por decreto-lei de 1959, tinha os seguintes pontos extremos e intermédio: "E. N. 370 - Barragem do Maranhão - S. Martinho - E. N. 243". Assim, sob aquela faixa preta estava gravado o extremo inicial da EN - provavelmente "EN370" e, em baixo, ainda visível, a gravação original do extremo final da EN - EN243.
De Bic Laranja a 28 de Dezembro de 2020
Um esclarecimento interessante. O marco, portanto, era dali — realmente faziam-se em pedra para não serem facilmente removidos do lugar.
E a E.N. 243, deixou de ser o extremo final?
Cumpts.
De Fernando Vilela a 28 de Dezembro de 2020
A EN243 foi o final projetado para a EN370-1. De facto nunca o chegou a ser por duas razões.
1.º embora a EN370-1 tenha sido projetada em 1959 para o itinerário "E. N. 370 - Barragem do Maranhão - S. Martinho - E. N. 243", apenas o troço E.N.370-Barragem foi construído, num total de pouco mais de 4kms. O restante percurso desde a Barragem até entroncamento com a EN243, passando por S. Martinho (coordenadas 39.023649, -8.020096) nunca foi construído. O final da EN370-1 seria cerca de 1km a Norte de S. Martinho.
2.º a EN243 nunca foi construída a passar nas proximidades Norte de S. Martinho; na verdade, o troço da EN243 entre a Barragem de Montargil e Avis nunca foi construído.
Assim, o marco parece ser o original, indicando em cima a designação da estrada - EN370-1 - na segunda linha, o seu início - deveria dizer EN370, agora coberto de tinta preta - e na terceira linha, o final (projetado) da estrada - EN243.
De Bic Laranja a 28 de Dezembro de 2020
Agora entendo. O marco está em rigor o plano; e o plano está em rigor com a indigência. E esta, é só mais outra. Ou ele mesma.
Muito obrigado da explicação, que é preciosa e merecia ficar marcada na pedra. E afinal até está. Eu é que não soube ler.
:)
Boas festas!

Comentar