De [s.n.] a 18 de Novembro de 2012
Lá foi esta senhora cumprimentar a Raínha Sofia com as duas mãozinhas pousadas em cima dos seus ombros como se fosse amiga dela desde pequenina... Passado tanto tempo como mulher do Presidente ainda não aprendeu as regras protocolares inerentes ao seu estatuto? Ou, caso contrário - e parece que assim é - ainda não houve ninguém que lhas ensinasse? Francamente. Bem basta o seu andar de pernas abertas e pés pró lado..., caramba, até isto se corrige sem esforço! Caso não se consiga interiorizar uma etiqueta tão simples, então significa que se é muito burro.
E então quando espeta a cabeça ou o corpo inteiro, à frente do marido para ouvir as perguntas que lhe são dirigidas e responde primeiro do que ele, os limites do bom senso foram todos ultrapassados. É preciso ter coragem (ou muita lata ou falta de chá) para fazer tão frequentemente as mesmas figuras tristes e não se dar conta.
Maria
Seguirá o figurino da mulher do Bama da América?
Cumpts.
De Scarpa a 18 de Novembro de 2012
Tomara a Maria ter a pinta e o nível da Michelle . O Bic devia considerar melhor as suas comparações, ou será que os seus referenciais domésticos não lhe permitem nivelar melhor?
De Bic Laranja a 19 de Novembro de 2012
Alto lá, ó! D.ª Michelle, s.f.f..
De Inspector Jaap a 24 de Novembro de 2012
A Maria não tem a pinta da Michelle , pois aquela é branca e esta preta, logo, pintas diferentes.
Quanto às comparações do Bic , bem, são as dele e pronto; estamos num espaço cultural em que a discordância é livre; quanto aos referenciais domésticos, tinha, de facto, melhor, mas não fazia parte do verbete; ainda assim, para o sossegar, penso que ele não desdenharia de, em alternativa, citar S.A.R., D. Isabel de Bragança, per exemplo.
Cumpts
De [s.n.] a 19 de Novembro de 2012
Por acaso até acho que a Michelle porta-se melhor no que ao protocolo de Estado diz respeito, do esta senhora de cá. E tenhamos em conta que os norte-americanos dum modo geral não lhe dão pràticamente nenhuma importância, mesmo que estejam perante pessoas com formação superior e de classe social alta. Que fará se forem de origem muito humilde. E atendendo a que a senhora Obama (já o afirmou pùblicamente) provém deste último extracto social, até que se porta bastante benzinho, salvo um ou outro pequenino à-vontade a mais (como por exemplo o fazer flexões num programa da Oprah, mas este terra-à-terra, mais ainda se vindo de uma primeira dama, é coisa que os norte-americanos de todas as classes sociais simplesmente adoram e ela sabe-o) e que se desculpa dada a cultura do país em que se encontra. Não obstante, o facto de ser jurista de profissão tê-la-á ajudado grandemente a limar d'algumas arestas que qualquer curso superior normalmente fornece ao mais humilde dos cidadãos. Aquando da campanha para a presidência do marido, ela deu uma entrevista a Larry King em que não só falou impecàvelmente (postura elegante, boa argumentação, bom inglês, boa dicção, boa semântica) com a educação e as maneiras que são exigidas a UMA SENHORA, mormente quando se trata da mulher de um Presidente, como estava lindamente vestida (sóbria e elegante). Acho até que esta senhora se tem comportado com o mínimo de etiqueta a que o seu estatuto a obriga. E isto, tanto quando esteve perante a Raínha Isabel II, como com a Raínha Sofia. Tirando alguns vestidos de péssimo gosto, nas cores e nos estilos, que lhe retiram classe - e quer-me cá parecer que não é ela que os escolhe tendo em conta os razoáveis e até bonitos que ela usava antes do marido ter assumido a presidência - a sua prestação como primeira dama, na minha modesta opinião, até que não tem ido nada mal.
O mesmo já não se pode dizer da sua homónima portuguesa, que parece não ter adquirido grande polimento durante o seu percurso académico. Será que tem origens mais humildes do que a Michelle? Mas ainda que as tenha (e na verdade isso é de somenos) trata-se de algo injustificável até porque terá sido professora...
Maria
Flexões na Oprah tem priada. Para sua saúde ou para americano ver?
Ou...
Cumpts.
De Scarpa a 19 de Novembro de 2012
Bic , ponha os óculos s.f.f.. Repare que a rainha colocou afectivamente o braço pela cintura da Michelle ( eu já vi isto em vídeo e sei). Nunca a rainha fizera algo semelhante e também a própria já não encara o protocolo como dantes.
Caramba, eu que até simpatizo consigo, por vezes enerva-me essa sua mania radicalmente a "preto e branco".
De Bic Laranja a 20 de Novembro de 2012
Obrigadinho pela simpatia. Enervar-se é lá consigo. Mas nisso tem vossemecê bom remédio. Poupa-lhe os nervos e a mim seus insultos.
Cumpts.
De Inspector Jaap a 24 de Novembro de 2012
E eu já vi que vossemecê é mais do estilo «nem sim, nem não, antes pelo contrário», o que também me enervaria, se…Cumpts
De [s.n.] a 19 de Novembro de 2012
Acabei de perder um comentário pronto p/ seguir..., a ver se este vai.
Já tinha visto algumas dessas fotos.
Vamos lá observar este caso e analisar o seu enquadramento.
Eu tendo a atribuir o gesto demasiado familiar de Michelle para com a Raínha Isabel como uma espécie de 'protecção' carinhosa, no seu conceito, é evidente, de uma senhora muito nova para com outra muitíssimo mais velha, ainda que se tenha tratado da Raínha de Inglaterra. Mas lá está, Michelle pertence a uma cultura completamente diversa da dos europeus e com tradições totalmente díspares.
Mais depressa desculpo o gesto de Michelle, aliás retribuído pela Raínha, nem ele me choca por aí além (e a culpa não terá sido dela, certamente que não houve quem a informasse com anterioridade de como cumprimentar a Raínha e essa informação deveria ter-lhe sido passada em primeiríssimo lugar, até pelo conhecimento que os ingleses têm da descontracção que caracteriza os norte-americanos) comparando-o com aquele que, esse sim, foi de uma vulgaridade atroz a ultrapassar tudo o que é possível esperar-se da mulher de um presidente, mesmo se norte-americana..., o beija-mão(!!!) de Barbara Bush ao MARIDO(!!!) da senhora Tatcher, devolvendo-lhe o mesmo cumprimento cavalheiresco com que este a saudou aquando da primeira visita do casal a Inglaterra. Este seu procedimento foi de tal modo rasteiro que carece de classificação.
E tendo em conta que a senhora Tatcher e o marido são pessoas de origem humilde, que se saiba nunca cometeram gaffes da mesma natureza ou sequer parecidas.
Eis a diferença entre as três senhoras: a primeira dama norte-americana, Michelle, também d'origem humilde e sendo natural de um país recente e sem tradições, não dando a mínima importância a mesuras ou cortesias exageradas, poderia comportar-se socialmente de um modo, digamos, mais abrutalhado. Por outro lado, a senhora Tatcher, com a mesma origem, é natural de um país com uma cultura milenar e de tradições arraigadas cujo povo honra e respeita, mesmo com o mínimo de educação.
A senhora Tatcher e o marido sempre se portaram pùblicamente com a educação e o respeito a que o estatuto político e social ao qual ascenderam, obriga. Contràriamente, a mulher do Bush-pai é proveniente de família muitíssimo rica (ou não teria sido aceite pelos Bush, como se imagina) o que não a impede de ser bronca que se farta, como ficou demonstrado inúmeras vezes durante a presidência do marido. Os Bush, do avô aos netos, eram e continuam a ser multi-bilionários. Porém os múltiplos biliões em que sempre nadaram não substituem o chá que a senhora Barbara (tanto quanto o filho, ex-presidente) não terá tomado em pequenina.
Como se vê pela amostra nem sempre os nascidos no meio da abundância e educados nos melhores colégios particulares e iguais universidades, são possuidores de boas maneiras e savoir-faire. E muito particularmente de HONESTIDADE. Da total falta desta, temos cá tido bastos exemplos e bem conhecidos de todos nós... e todos eles multi-milionários e possuidores de educação esmerada(?)... No que se refere aos Estados Unidos então nem é bom falar, os provenientes das famílias mais abastadas - e a abastança já vai na terceira geração no caso, por exemplo, dos Bush-avô, filho e netos, bem como dos poderosos e influentes assessores de todos eles - foram e são do mais corrupto, vigarista, hipócrita e cínico que aquele país já conheceu.
Espera-se que nenhuma destas pechas venham a ser apontadas ao casal Obama.
Haverá contraditório?:))
Maria
Obs.: Que fique claro que não gosto da cultura política/social dos E.U. As maiores calamidades acontecidas neste mundo têm sido provocadas pelos psicopatas que se apoderaram da governação daquele país desde pràticamente a sua fundação. Com as excepções reconhecidas.
De [s.n.] a 20 de Novembro de 2012
Leia-se "... que nenhuma destas pechas venha a ser apontada..." em lugar de 'venham a ser apontadas'.
Maria
De [s.n.] a 25 de Novembro de 2012
Cumprimentos duplamente retribuídos:)
Maria
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