Luís Carlos Prates, O pútrido &c. (Versão traduzida e legendada do brasileiro.)
E o que devia ser
« A língua ou idioma de um povo não é propriedade ou está subordinada ao controle de ninguém que não seja o próprio povo que a criou, que a fala, modifica, transforma e enriquece à medida em que cria, modifica, ou ainda assimila de outras línguas novos termos, promovendo com isso e por si só a constante evolução da sua língua... A Língua Portuguesa é um património do povo português, e não do governo português, e muito menos ainda de qualquer clube, agremiação ou academia pretensamente inserida no controle de qualquer faceta deste Património Nacional... É SIM UM PATRIMÓNIO NACIONAL E NÃO UM PATRIMÓNIO ACADÉMICO, E MUITO MENOS GOVERNAMENTAL. E ninguém, absolutamente ninguém tem o direito de negociá-la ou fazer qualquer acordo referente a ela com quem quer que seja. Os brasileiros não tem o direito de impor absolutamente nada na língua dos portugueses. E se não estiverem satisfeitos com a forma com que os portugueses a falam e escrevem, que regulamentem a língua falada no Brasil (esta língua em que estou escrevendo por viver aqui há mais de 50 anos)... se tiverem capacidade para isso... O que está ocorrendo é que os brasileiros não tem (suponho) capacidade para regulamentar a sua língua e optaram por tentar assumir o controle do Português já regulamentado e prontinho. Por outro lado, não sei porque interesses (escusos?) os portugueses acordistas estão tratando de vender a nossa língua, este património do povo português, como se ela fosse mera e vil prostituta... -- Cambada de canalhas!!!!!!!!!»
Também me aparece. Pelo tempo da descoberta do Brasil punha Garcia de Resende estas trovas em Miscelanea:
Os Portugueses sohiam ser nas armas muy destrados, animosos ser sohiam, os homens delicados por fracos haviam. Non lhes lembrava tractar, nem muyto negociar; Eram com pouco contentes, com amigos, e parentes costumavam folgar.
Depois foram tam polidos, Tam ricos, tam atilados, tam doces, e tam luzidos, e tam cheos d' esmaltados, cabelleiras e tingidos, e em gastar desordenados, e tantos trajos mudados, tanto mudar de viver, tanto tractar, revolver, tanto ser negociados.
Legalmente, sim. O brasileiro a que ele se refere é o crioulo da plebe. Não tiveram ainda coragem de o pôr na constituição. E o salivar em português escorreito deste Luís Carlos é ódio reles aos portugueses. No fundo ódio de si mesmo, que nem consegue exprimir-se senão em português. Cumpts.
Ora aí está, em tirar nem pôr! Com estes miserandos bestuntos que mais não conseguem albergar que um ódio irracional a tudo o que é português, poder-se-ia espera mais? Certamente que não; ora, acontece que não é com massa desta que os feitores de além-atlântico alguma vez conseguirão criar uma língua sua, e, assim, mais fácil é apoderar-se na nossa, e crismá-la, não duvidem, com o labéu de «brasileiro» , com a miserável conivência destes Miguéis de Vasconcelos da cultura que cá temos. Cumpts
Há dias encontrei o livro do Pessoa, O Desassossego, num site brasileiro, versão PDF , como tenho um IPAD , decidi copiar o texto completo do livro, para o colar no TTX da suite OPENOFFICE versão portuguesa, para o transformar no formato, EPUB , qual não foi a minha surpresa, quando comecei a corrigir certos defeitos do texto, eram detectados muitíssimos erros de ortográfica , como o meu português tem muitas lacunas, resolvi verificar as palavras ""ERRADAS"", no dicionário português (Porto Editora) que tenho no IPAD , resultado as palavras não estavam erradas não, simplesmente o dicionário que é atribuído ao OPENOFFICE, é o dicionário português brasileiro, ou seja a língua brasileira em que este palhaço tem tanto orgulho, é de uma miséria incrível , é preciso ser burro para falar desta maneira, como se a cultura de um povo se medisse em km2 , têm 2 litros de petróleo já se julgam uma potencia.